+ dinheiro
27/11/2006
Os principais erros cometidos na hora de decidir o destino de seus recursos, de acordo com as finanças comportamentais
Eu sei o que faço
Nós temos a tendência de acreditar que estamos "acima da média", que somos mais hábeis ou temos mais conhecimento que as demais pessoas. Essa superconfiança nos leva a ignorar fatos relevantes, já que acreditamos saber bastante a respeito de nossos investimentos, ou a não admitir que tomamos uma decisão errada na hora de investir
Sigo meu instinto
Ao lidar com decisões financeiras, não é raro as pessoas serem influenciadas por algo que para elas dá indicações muito fortes de que estão tomando a decisão correta, como uma intuição, o instinto, ou sentimentos parecidos. As pessoas costumam a ter a "ilusão de controle", ou seja, achar, por exemplo, que podem controlar os riscos de uma aplicação
Eu tenho um sistema
Analisar a montanha de informações disponíveis quando temos que tomar decisões é difícil e tendemos a criar mecanismos que facilitem nossa decisão. Criamos "regras de bolso" que levam em consideração fatos que nos impressionam ou que achamos relevantes, como por exemplo "a empresa A é uma grande empresa, onde um amigo trabalha e aparentemente está bem, sua ações devem subir"
Eu tenho uma âncora
Fazemos nossas previsões a respeito de nossos investimentos com base em nossas opiniões e crenças. Depois, tendemos a procurar informações e notícias que as confirmem e subestimamos as que as contradizem. Ficamos "ancorados" em nossas hipóteses iniciais e temos dificuldades em aceitar que erramos quando os fatos parecem demostrar que esse é o caso
Contabilidade paralela
Tendemos a mentalmente separar nossas contas. Como se elas estivessem em compartimentos separados: uma de gastos e ganhos, uma de bens e outras de renda futura. Assim, um pai de família em apuros prefere pegar um empréstimo a juros altos a sacar o dinheiro da poupança que ele preparou para seus filhos
Dinheiro irracional: Como não ser racional
por MARCELO BILLIOs principais erros cometidos na hora de decidir o destino de seus recursos, de acordo com as finanças comportamentais
Eu sei o que faço
Nós temos a tendência de acreditar que estamos "acima da média", que somos mais hábeis ou temos mais conhecimento que as demais pessoas. Essa superconfiança nos leva a ignorar fatos relevantes, já que acreditamos saber bastante a respeito de nossos investimentos, ou a não admitir que tomamos uma decisão errada na hora de investir
Sigo meu instinto
Ao lidar com decisões financeiras, não é raro as pessoas serem influenciadas por algo que para elas dá indicações muito fortes de que estão tomando a decisão correta, como uma intuição, o instinto, ou sentimentos parecidos. As pessoas costumam a ter a "ilusão de controle", ou seja, achar, por exemplo, que podem controlar os riscos de uma aplicação
Eu tenho um sistema
Analisar a montanha de informações disponíveis quando temos que tomar decisões é difícil e tendemos a criar mecanismos que facilitem nossa decisão. Criamos "regras de bolso" que levam em consideração fatos que nos impressionam ou que achamos relevantes, como por exemplo "a empresa A é uma grande empresa, onde um amigo trabalha e aparentemente está bem, sua ações devem subir"
Eu tenho uma âncora
Fazemos nossas previsões a respeito de nossos investimentos com base em nossas opiniões e crenças. Depois, tendemos a procurar informações e notícias que as confirmem e subestimamos as que as contradizem. Ficamos "ancorados" em nossas hipóteses iniciais e temos dificuldades em aceitar que erramos quando os fatos parecem demostrar que esse é o caso
Contabilidade paralela
Tendemos a mentalmente separar nossas contas. Como se elas estivessem em compartimentos separados: uma de gastos e ganhos, uma de bens e outras de renda futura. Assim, um pai de família em apuros prefere pegar um empréstimo a juros altos a sacar o dinheiro da poupança que ele preparou para seus filhos