+ dinheiro
27/11/2006
Somam 210 mil os brasileiros que vivem da aposentadoria obtida nos planos de previdência privada, segundo números de agosto da Associação Nacional da Previdência Privada (Anapp). São aqueles que aderiram aos planos antigos, lançados por volta de 1980. Os planos atuais ainda não completaram dez anos (o PGBL surgiu em 1999, e o VGBL, em 2002), mas trouxeram mudanças. No lugar de um benefício definido, trabalham com uma contribuição definida, visando acumular um patrimônio que será utilizado no futuro.
Antes, o participante escolhia entre resgatar tudo ou receber uma renda vitalícia. O ex-diretor financeiro do grupo Unipar, Cesare Porro, 73, ficou com esta segunda opção quando se aposentou, em 1997, após 16 anos de contribuições. "Optei por ter uma renda vitalícia porque, se viver até os 100 anos, sei que terei uma velhice tranqüila", diz. Para ele, os planos atuais são melhores porque a contribuição não está atrelada a um valor definido. "Cada um poupa quanto pode", diz. Sua única queixa é em relação à correção do benefício pela TR. "Hoje estou perdendo da inflação", diz.
Previdência: Sombra e água fresca
por EDSON PINTO DE ALMEIDACarol Carquejeiro/Folha Imagem |
Antes, o participante escolhia entre resgatar tudo ou receber uma renda vitalícia. O ex-diretor financeiro do grupo Unipar, Cesare Porro, 73, ficou com esta segunda opção quando se aposentou, em 1997, após 16 anos de contribuições. "Optei por ter uma renda vitalícia porque, se viver até os 100 anos, sei que terei uma velhice tranqüila", diz. Para ele, os planos atuais são melhores porque a contribuição não está atrelada a um valor definido. "Cada um poupa quanto pode", diz. Sua única queixa é em relação à correção do benefício pela TR. "Hoje estou perdendo da inflação", diz.