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27/10/2006

Linha-mestra: Carregue nas tintas

ROSANA FARIA DE FREITAS
fotos RACHEL GUEDES

Produção Rosana Faria de Freitas e Silvia Goichman
Sinta-se em casa se você for daquele tipo que volta e meia é acometido pelo desejo de mudar as cores das paredes. Por prazer ou necessidade, posar de pintor de fim de semana é mais comum do que se pensa. Tanto que os três maiores fabricantes do país mantêm serviço permanente para resolver as dúvidas mais freqüentes dos consumidores. São esses técnicos que MORAR procurou para apurar perguntas e respostas.

1 Existe ordem certa para pintar um ambiente?

Sim, e respeitá-la economiza tempo e dinheiro. Comece pelo teto, depois passe às paredes e, em seguida, portas e janelas. Deixe por último o rodapé. Se o acabamento final for feito com papel de parede, faixas decorativas ou detalhes em madeira, termine toda a pintura primeiro. Trabalhos em gesso devem ser aplicados primeiro e pintados junto com a superfície.

2 Quais as condições ideais para aplicar a tinta?

Em termos gerais, temperatura oscilando entre 10ºC e 40ºC e umidade relativa do ar inferior a 90%. Mesmo superfícies internas não devem ser pintadas em dia chuvoso, porque a umidade retarda bastante a secagem e pode causar bolhas e descascamentos. É importante garantir um resguardo de 20 dias; nada de pendurar quadros até que se complete esse período.

3 Qual o primeiro cuidado antes de começar a pintura propriamente dita?

Um bom resultado depende, antes de mais nada, da preparação correta da superfície e da diluição adequada do produto. A parede tem que estar limpa, seca, sem gorduras, graxa, mofo e partes soltas. A partir daí, é só seguir rigorosamente as informações na embalagem, utilizando os complementos e diluentes recomendados pelo fabricante.

4 Em condições normais, quanto tempo dura uma pintura?

É difícil estabelecer prazos, porque a durabilidade está diretamente ligada às condições ambientais, à qualidade da tinta e à seriedade com que foi feito o trabalho. Com tudo sob controle, uma tinta do tipo top ("premium") pode durar até dez anos.

5 Quando usar rolo?

Rolos são ideais para áreas maiores, como paredes ou tetos. Há muitas opções, e a escolha depende do tipo de tinta que se planeja usar ou do resultado pretendido. Os rolos de lã (sintética ou de carneiro) com pêlo baixo são indicados para tintas PVA e acrílica; os de espuma funcionam bem em esmaltes, tinta óleo ou vernizes; já os de espuma rígida ou borracha devem ser utilizados para dar efeito de textura.

6 E o pincel?

Sua qualidade pode facilitar muito a aplicação e interferir no acabamento. Pincel de cerdas escuras é recomendado para tintas à base de solventes (esmaltes, óleo, vernizes). O de cerdas grisalhas casa perfeitamente com tintas à base de água (PVA e acrílica). O tamanho do pincel varia de acordo com a área a ser coberta. Há desde os pequeninos para acabamentos quase artísticos até os que encaram bem qualquer paredão.

7 E se sobrar tinta?

O galão dever bem fechado e guardado um local coberto, em posição vertical e sem movimentação. A embalagem informa o tempo de validade. Se ficar acondicionada por muito tempo, a tinta forma uma película resultante da ação do ar ou pode ganhar ganhar um odor desagrádavel com a entrada de microorganismos. Importante: tintas diluídas não devem ser reaproveitadas. Se não quiser guardar, doe. Jamais despeje pelo ralo ou em outros curso d'água. Produtos químicos poluem o ambiente.

8 Como evitar as bolhas na pintura?

A formação de bolhas está atrelada a diversas causas. A mais comum é aplicar em exteriores massa-corrida PVA, indicada apenas para superfícies internas. Para corrigir, remova o produto por raspagem, aplique massa acrílica apropriada e repinte. Outro fator é a repintura sobre tinta de má qualidade; nesse caso, a umidade da nova pode se infiltrar na antiga e fazer as bolinhas aparecerem. Raspe e lixe as áreas afetadas, aplique uma demão de produto reparador e repinte. Por fim, as bolhas também aparecem se houver poeira acumulada após o lixamento da massa ou se a tinta não for devidamente diluída. Lixe, raspe as partes soltas, elimine o pó, aplique um líquido selador, lixe e repinte.

9 Como evitar o mofo?

Mofo ou bolor aparecem com umidade, má ventilação e pouca luminosidade. Deixar o ambiente mais arejado e claro evita a proliferação, mas a umidade é de difícil solução. Há tintas específicas para esses locais, do tipo acrílica, cinco vezes mais resistente. O melhor é que podem ser aplicadas diretamente sobre o bolor.

- Use o catálogo apenas como referência - Na dúvida, escolha um tom mais claro, pois a tonalidade tende a "fechar" depois de seca - Compre uma lata pequena e teste em casa antes - Adquira galões do mesmo lote de fabricação ou misture todos antes de pintar
10 Por que às vezes a tinta não dá a cobertura adequada?

Uma das probabilidades é a de ter exagerado na diluição da tinta. Tonalidades de fundo muito forte também são mais difíceis de cobrir, assim como superfícies muito absorventes e cores preparadas com pigmentos orgânicos (amarelo, vermelho, azul). Em todos esses casos, a correção pode ser feita com aplicação prévia de tinta branca ou um número maior de demãos.

11 Vale a pena proteger portas, janelas e acabamentos de madeira?

Sim, principalmente dos raios solares e das chuvas. O melhor é utilizar um bom verniz, no acabamento brilhante ou no fosco. Esse processo de proteção é muito mais barato do que trocar portas, janelas e madeiramento externo.

12 A cor da tinta não está igual à do catálogo...

Tudo depende da luz natural. Se o ambiente for pequeno e pouco iluminado, a tinta parecerá mais escura. Algumas lâmpadas conferem um tom mais amarelado ou avermelhado ao ambiente, o que também influencia na percepção da cor. A absorção diferenciada de superfícies igualmente influencia: se houve uma correção com massa corrida, é preciso aplicar duas demãos para uniformizar e só então partir para a demão final.

Todas as tintas

- Antes de escolher a tinta, leve em conta se a área é interna ou externa

- A mais usada é a acrílica

- Há três linhas de qualidade e preço: "premium", standard e econômica. Os critérios são rendimento, poder de cobertura, durabilidade e resistência (excelente na prêmium, ótimo na standard e bom na econômica)

- A durabilidade prometida é de dez anos na "premium", seis anos na standard e de dois a três anos na econômica. A diferença de preço é de 30% a 40% entre elas

- "Premium" e standard oferecem acabamento fosco, acetinado e semibrilho

- A econômica só dispõe de acabamento fosco para áreas interna e externa

- O fosco esconde melhor imperfeições e irregularidades da superfície, mas tem durabilidade menor. Acetinado e semibrilho ressaltam um pouco mais os defeitos, mas facilitam a limpeza no dia a dia

- Na dúvida os especialistas recomendam o tipo intermediário, o acetinado

- O esmalte, recomendado para madeiras e metais, também é subdividido nas linhas "premium", standard e econômica. Os critérios: poder de cobertura, secagem, durabilidade e brilho

Há ainda linhas de aplicações especiais

- para azulejos, de grande durabilidade, lavabilidade e resistência a umidade e abrasão

- para pintar teto de banheiro com manchas de mofo

- aplicada diretamente sobre o gesso, sem uso de fundo

- para acabamentos texturizados (rústica, intermediária e lisa)

Consultoria
Tintas Coral SAC 0800-117711
Tintas Suvinil SAC 0800-117558
Tintas Sherwin Williams SAC 0800-554037

     

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