Fóruns Globais
22/01/2007
O Fórum Econômico Mundial é um encontro anual de empresários, políticos e intelectuais em que se discutem formas de melhorar as condições de vida da população mundial.
Realizado nos meses de janeiro na pequena cidade de Davos, nos alpes suíços, o fórum reúne a cada ano cerca de 2.000 pessoas que discutem temas como a saúde pública, o tratamento da Aids, soluções para a pobreza, os conflitos no Oriente Médio, a globalização e os riscos para a economia mundial.
O embrião do fórum surgiu em 1971, quando o professor de Economia Klaus Schwab, da Universidade de Genebra, reuniu um grupo de líderes europeus em Davos para discutir problemas mundiais.
O sucesso dessa primeira conferência levou Schwab a criar o Fórum Europeu de Gestão, que em 1987 trocou de nome para Fórum Econômico Mundial.
Além do encontro anual em Davos, o Fórum também funciona hoje como uma ONG, sem ligações políticas ou fins lucrativos, com sede nos arredores de Genebra (Suíça), que promove conferências em diversos países durante o resto do ano.
Essa ONG é responsável por estudos de problemas mundiais, pela organização de eventos e pela realização de pesquisas de opinião entre líderes mundiais.
São membros do fórum cerca de mil grandes empresas e 200 companhias menores que tem um importante papel na indústria mundial. Essas empresas dão contribuições anuais para manter o fórum, que também cobra taxas dos participantes das conferências promovidas --as discussões não são abertas ao público.
Além de líderes políticos, empresários e membros da universidade, nos últimos anos o fórum também passou a ser frequentado por celebridades engajadas em projetos sociais. Passaram por Davos estrelas como Sharon Stone, Angelina Jolie, Bono e Paulo Coelho.
Por outro lado, aqueles que ficam do lado de fora, principalmente militantes antiglobalização, costumam promover protestos no fórum, assim como geralmente acontece nos encontros do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.
Em seu site, o fórum admite que a escolha de uma pequena cidade nos Alpes como Davos permite que o evento tenha um nível maior de segurança. Também afirma que apóia a liberdade de expressão e a divergência de opiniões, mas condena a destruição de propriedade ou a violência.
Também no site, o Fórum rejeita o rótulo de que seria apenas "um clube de homens ricos" e afirma que procura reunir homens de negócio que buscam formas de transformar desenvolvimento econômico em melhoria das condições de vida para milhões de pessoas.
Fórum Econômico Mundial rejeita rótulo de "clube de ricos"
da Folha OnlineO Fórum Econômico Mundial é um encontro anual de empresários, políticos e intelectuais em que se discutem formas de melhorar as condições de vida da população mundial.
Realizado nos meses de janeiro na pequena cidade de Davos, nos alpes suíços, o fórum reúne a cada ano cerca de 2.000 pessoas que discutem temas como a saúde pública, o tratamento da Aids, soluções para a pobreza, os conflitos no Oriente Médio, a globalização e os riscos para a economia mundial.
O embrião do fórum surgiu em 1971, quando o professor de Economia Klaus Schwab, da Universidade de Genebra, reuniu um grupo de líderes europeus em Davos para discutir problemas mundiais.
O sucesso dessa primeira conferência levou Schwab a criar o Fórum Europeu de Gestão, que em 1987 trocou de nome para Fórum Econômico Mundial.
Além do encontro anual em Davos, o Fórum também funciona hoje como uma ONG, sem ligações políticas ou fins lucrativos, com sede nos arredores de Genebra (Suíça), que promove conferências em diversos países durante o resto do ano.
Essa ONG é responsável por estudos de problemas mundiais, pela organização de eventos e pela realização de pesquisas de opinião entre líderes mundiais.
São membros do fórum cerca de mil grandes empresas e 200 companhias menores que tem um importante papel na indústria mundial. Essas empresas dão contribuições anuais para manter o fórum, que também cobra taxas dos participantes das conferências promovidas --as discussões não são abertas ao público.
Além de líderes políticos, empresários e membros da universidade, nos últimos anos o fórum também passou a ser frequentado por celebridades engajadas em projetos sociais. Passaram por Davos estrelas como Sharon Stone, Angelina Jolie, Bono e Paulo Coelho.
Por outro lado, aqueles que ficam do lado de fora, principalmente militantes antiglobalização, costumam promover protestos no fórum, assim como geralmente acontece nos encontros do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.
Em seu site, o fórum admite que a escolha de uma pequena cidade nos Alpes como Davos permite que o evento tenha um nível maior de segurança. Também afirma que apóia a liberdade de expressão e a divergência de opiniões, mas condena a destruição de propriedade ou a violência.
Também no site, o Fórum rejeita o rótulo de que seria apenas "um clube de homens ricos" e afirma que procura reunir homens de negócio que buscam formas de transformar desenvolvimento econômico em melhoria das condições de vida para milhões de pessoas.