Educação

GUIA DA PÓS-GRADUAÇÃO

28/01/2007

Engenharias: Saneamento canaliza especialistas

Marco regulatório do governo federal vai destinar R$ 11 bilhões para obras nesse setor

INGRID TAVARES
Colaboração para a Folha


busca por água limpa, um dos grandes problemas enfrentados na Antigüidade, é um desafio que até hoje perdura.

Apesar da abundância do recurso --há 1,5 bilhão de km3 do líquido no globo--, só 3% da água do planeta é potável, e sua falta mata 4 milhões de crianças de cólera e de malária por ano, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).

"Saneamento básico é saúde preventiva, mas sempre houve falta de vontade política para o setor. Estava faltando investimento. O marco regulatório é um grande primeiro passo", diz o vice-presidente de engenharia do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva), João Alberto Viol, 56.

OS MELHORES

Mestrados e doutorados nota 7

Engenharia Civil
- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (RJ)
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)

Engenharia Elétrica
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)

Engenharia Hidráulica e de Saneamento
- Universidade de São Paulo (SP) - campus de São Carlos

Engenharia de Materiais
- Universidade Federal de São Carlos (SP)

Engenharia Metalúrgica e de Minas
- Universidade Federal de Minas Gerais (MG)

Engenharia Química
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)
Ele se refere ao projeto de lei, aprovado pelo Senado no mês passado, que estabelece diretrizes nacionais e a política federal para o setor. O Ministro das Cidades, Márcio Fontes, anunciou que, neste ano, são esperados investimentos em torno de R$ 11 bilhões.

"Nos próximos dois anos, já vamos ter reflexos objetivos de absorção de profissionais especializados. O potencial é muito grande, principalmente na iniciativa privada", afirma Viol.

Hora da pós

Na espera por esse reaquecimento do setor, o engenheiro Maury Morales, 27, pós-graduado em gestão de negócios pela FGV (Fundação Getulio Vargas), pensa em partir para um segundo curso. Dessa vez, uma especialização na área de hidráulica e saneamento, para aproveitar o boom de projetos.

"Vejo que há uma carência de pós com uma visão mais estratégica. Procuro um curso voltado para a gestão de recursos de saneamento e planejamento do setor", descreve Morales.

Já Eduardo Terenzi Stuchi, 29, procurou reunir hidráulica e saneamento, transportes e geotecnia ao elaborar sua pesquisa para o mestrado.

Hoje, analisando os projetos de saneamento dos municípios de São Paulo para a liberação de recursos federais, está contente com a escolha que fez --e também não descarta partir para outra pós.

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