GUIA DA PÓS-GRADUAÇÃO
28/01/2007
HELENA FRUET
Colaboração para a Folha
Os cursos de pós em ciências humanas costumam se voltar para pesquisa e formação de professores. Com o aumento da demanda por docentes para nível superior, fazer uma "stricto sensu" é uma boa opção.
Entre todas as áreas, as que mais têm cursos de pós são educação e psicologia. "Em educação, são um pouco gerais, mas vêm surgindo alguns mais específicos, como o de educação ambiental, da Furg [RS], e o de educação especial, da Ufscar", demonstra o representante da área de educação da Capes, Robert Evan.
Para ele, o problema é que os cursos de educação ainda são muito voltados para a pesquisa. "Deveriam ser mais preocupados em formar pessoas para se dedicar à educação básica. Os 'lato sensu' atendem melhor essa lacuna", avalia Evan.
Na psicologia também há espaço para se especializar. "Há duas áreas promissoras. A primeira é a psicologia social, para trabalhar em ONGs e governos", conta Marcos Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia.
Psicologia de emergência
A segunda, diz ele, é a da psicologia de emergências e desastres, que trata vítimas de ocorrências como tsunamis, acidentes de avião e terrorismo. "Ainda não há pós na área, deve ser criada em 2007. Praticamente não há especialistas."
Para amenizar o problema da falta de avaliação da qualidade das especializações, o Conselho Federal de Psicologia achou uma solução. "A profissão exige formação permanente, daí a grande oferta de cursos. O Conselho Federal lista cursos aprovados por uma equipe de profissionais", diz Elisa Zaneratto, conselheira do Conselho Regional de Psicologia.
A relação pode ser consultada no site da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia: www.abepsi.org.br.
Ciências humanas: Áreas de psicologia e educação são as que mais oferecem pós
Cursos se abrem a temas como ambiente e desastresHELENA FRUET
Colaboração para a Folha
Os cursos de pós em ciências humanas costumam se voltar para pesquisa e formação de professores. Com o aumento da demanda por docentes para nível superior, fazer uma "stricto sensu" é uma boa opção.
Entre todas as áreas, as que mais têm cursos de pós são educação e psicologia. "Em educação, são um pouco gerais, mas vêm surgindo alguns mais específicos, como o de educação ambiental, da Furg [RS], e o de educação especial, da Ufscar", demonstra o representante da área de educação da Capes, Robert Evan.
Para ele, o problema é que os cursos de educação ainda são muito voltados para a pesquisa. "Deveriam ser mais preocupados em formar pessoas para se dedicar à educação básica. Os 'lato sensu' atendem melhor essa lacuna", avalia Evan.
OS MELHORES
Cursos com nota 7 na Capes
Antropologia
- Universidade de Brasília (DF)
Antropologia Social
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)
História
- Universidade de São Paulo (SP)
- Universidade Estadual de Campinas (SP)
- Universidade Federal Fluminense (RJ)
Psicologia
- Universidade de São Paulo (SP) - nos campi de São Paulo e de Ribeirão Preto
Sociologia
- Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (RJ)
- Universidade de São Paulo (SP)
Teologia
- Escola Superior de Teologia (RS)
Como as opções "lato sensu" não são fiscalizadas pela Capes, a consultora Lourdes Atié, especializada em educação, alerta para a qualidade duvidosa de muitas delas. "As ofertas em gestão em educação estão crescendo muito, pois faltam profissionais qualificados", diz.Cursos com nota 7 na Capes
Antropologia
- Universidade de Brasília (DF)
Antropologia Social
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)
História
- Universidade de São Paulo (SP)
- Universidade Estadual de Campinas (SP)
- Universidade Federal Fluminense (RJ)
Psicologia
- Universidade de São Paulo (SP) - nos campi de São Paulo e de Ribeirão Preto
Sociologia
- Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (RJ)
- Universidade de São Paulo (SP)
Teologia
- Escola Superior de Teologia (RS)
Na psicologia também há espaço para se especializar. "Há duas áreas promissoras. A primeira é a psicologia social, para trabalhar em ONGs e governos", conta Marcos Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia.
Psicologia de emergência
A segunda, diz ele, é a da psicologia de emergências e desastres, que trata vítimas de ocorrências como tsunamis, acidentes de avião e terrorismo. "Ainda não há pós na área, deve ser criada em 2007. Praticamente não há especialistas."
Para amenizar o problema da falta de avaliação da qualidade das especializações, o Conselho Federal de Psicologia achou uma solução. "A profissão exige formação permanente, daí a grande oferta de cursos. O Conselho Federal lista cursos aprovados por uma equipe de profissionais", diz Elisa Zaneratto, conselheira do Conselho Regional de Psicologia.
A relação pode ser consultada no site da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia: www.abepsi.org.br.