HISTÓRIA

Santo Domingo - 2003

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2003

Geral

Antônio Gaudério/ Folha Imagem

Daniele Hypólito ganha medalha de prata nas barras paralelas dos Jogos de Santo Domingo, na República Dominicana.

Cuba se recupera e "abre" abismo para o Canadá

Após ver o seu posto de segunda principal força pan-americana ameaçado pelo Canadá em Winnipeg-99, Cuba se recuperou nos Jogos de Santo Domingo. Atuando próximo de sua casa, o país caribenho conquistou 72 medalhas de ouro, mais que o dobro das 29 obtidas pelos canadenses. Na ponta, os Estados mantiveram o seu histórico de liderança folgada e subiram 272 vezes no pódio (118 ouros, 80 pratas e 73 bronzes).

Brasil

Apesar dos problemas de organização, o Brasil superou as expectativas e alcançou o melhor desempenho de sua história em Pan-Americanos. O país deixou Santo Domingo com 122 pódios (28 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze), sendo o único entre as cinco maiores forças esportivas do continente (EUA, Cuba, Canadá e Argentina) que subiu mais ao pódio em relação à edição anterior, em Winnipeg-99.

Curiosidades

• A natação se tornou na capital dominicana o esporte nacional mais laureado em uma única edição do Pan-Americano. Os nadadores garantiram ao país 21 medalhas, mas apenas três de ouro.
• O nadador Gustavo Borges e o mesa-tenista Hugo Hoyama conquistaram o oitavo ouro da história em Pans. Os dois são os atletas brasileiros que mais vezes subiram no alto do pódio.
• Dos 478 integrantes da equipe brasileira (a maior delegação da história do país nos Jogos), nada menos do que 288, ou 60% do total, voltaram para a casa com uma medalha no peito.
• Depois do fraco desempenho em Winnipeg-99 (ganhou um único ouro), o judô foi o grande destaque brasileiro em 2003. Cinco das 28 insígnias douradas foram obtidas no tatame.
• O Brasil subiu ao pódio em 30 das 37 modalidades em que competiu, recorde histórico do país em Pan-Americanos --em Winnipeg, 25 esportes medalharam.
• O handebol foi o único esporte coletivo que conquistou dois ouros no Pan de Santo Domingo. A decepção ficou por conta do vôlei, que voltou com apenas um bronze (equipe masculina).
• Lucélia de Carvalho, ouro no kumite +58 kg do caratê, tornou-se na primeira atleta brasileira a ganhar dois títulos consecutivos em provas individuais na competição continental na história.