Morar
30/03/2007
por FÁBIO NITSCHKE
Na era onde tudo tende a ser nano, eles também ficam cada vez mais compactos e leves: os microsystems se espremem e aparecem em tamanhos tão portáteis e delgados que é possível pendurá-los nas paredes de casa, como um pôster decorativo.
Ao mesmo tempo, são multifuncionais, podem ser ligados à TV, ao computador e iPod, têm rádio AM/FM, despertador, CD player, DVD, MP3 e MP4. Pode-se arrastá-los para qualquer canto ou encaixá-los em qualquer buraco. O design mais arrojado também ajuda a fazer bonito em qualquer lugar da casa.
Mas a era do nano também é digital e, portanto, exigente quanto à qualidade de áudio, o que pode ser tarefa difícil para auto-falantes inseridos em microcaixas, já que a obtenção do som exige espaço para a passagem de ar.
Geralmente, o que o mercado faz questão de mostrar é a potência dos aparelhos, mas ela, dizem especialistas, engana somente o nível de distorção sonora. Quem tem ouvido mais apurado pode acabar concluindo que potência não é documento e que, atrás de tanto barulho, falta qualidade de áudio.
Bom, é preciso deixar claro que o microsystem não é um equipamento para quem gosta de sentar e ouvir música, avalia Renato de Souza Mateus, 32, diretor-sócio da Taag, empresa de áudio, vídeo e automação. "Para a ‘degustação’ musical, há os sistemas modulares, de custo bem superior", explica.
Os pequeninos, segundo Mateus, são boa solução para o som ambiente, em cômodos menores, na casa de praia ou em espaços onde não há muito comprometimento com a qualidade do som.
A primeira providência antes de escolher o seu aparelho é definir que uso será feito dele. "Não é preciso ter o melhor equipamento para, por exemplo, ouvir música durante o banho ou quando estiver escovando os dentes pela manhã", diz Gustavo Ohashi, 27, consultor de áudio da Imagic, empresa que trabalha também com projetos de automação.
Já para usos mais exigentes, melhor investir em modelos mais caros, que, além de melhor som, também duram cerca de dois anos mais que os médios.
É bom ressaltar que não há uma regra na relação entre custo e tamanho do ambiente: os mais caros não são necessariamente feitos para espaços maiores nem os mais baratos, para os menores. O que pesa é quando, onde e como se quer ouvir música, em que volume ou lugar da casa.
Com preços variando entre R$ 350 e R$ 3.500, para escolher antes de comprar, "o melhor é, sempre que possível, levar o seu CD preferido à loja e pedir para fazer um test-drive dos aparelhos", sugere o gerente comercial da loja Bose, Leonardo Borduqui, 29.
Outra providência é checar as últimas páginas dos manuais de instrução dos equipamentos, que trazem a indicação dos níveis de distorção testados em laboratório.
"Medição de altas freqüências, com 10% de distorção, não é sinônimo de qualidade de som. É bom procurar testes com distorção harmônica, em média abaixo de 1%", explica.
Além da definição do áudio, uma grande diferença entre os produtos mais caros e os mais baratos é a durabilidade do leitor ótico. "Os mais populares apresentam defeitos mais rapidamente, e a manutenção não vale a pena. É melhor comprar um novo", afirma Ohashi.
"Pode até ser que os mais caros tenham uma quantidade de funções menor ou que pareçam mais ‘conservadores’, mas o que conta neles é o som incomparável", pondera o consultor.
Sobre as caixas de som, Renato Mateus, da Taag, recomenda: "As de madeira são melhores e mais indicadas, uma vez que o material é mais rígido do que as fibras plásticas, que vibram mais e provocam perda de definição".
Diversões eletrônicas: Caixinhas de música
Feira Internacional da Construção exibe lançamentos que preservam a sustentatiblidadepor FÁBIO NITSCHKE
Beo Sound 1, da Bang&Olufsen Preço sob consulta - Compacto e elegante, promete ótima acústica; definição de freqüências de até 250 Hz, auto-falante único com woofer central integrado. Funções (CD, FM, rádiorrelógio) acessadas por controle remoto ou botões. Pode ser conectado ao iPod e outros aparelhos de áudio. Em preto, cinza, prateado, amarelo e branco. - (0/xx/11/3082-8277, www.bang-olufsen.com) |
Ao mesmo tempo, são multifuncionais, podem ser ligados à TV, ao computador e iPod, têm rádio AM/FM, despertador, CD player, DVD, MP3 e MP4. Pode-se arrastá-los para qualquer canto ou encaixá-los em qualquer buraco. O design mais arrojado também ajuda a fazer bonito em qualquer lugar da casa.
Mas a era do nano também é digital e, portanto, exigente quanto à qualidade de áudio, o que pode ser tarefa difícil para auto-falantes inseridos em microcaixas, já que a obtenção do som exige espaço para a passagem de ar.
Geralmente, o que o mercado faz questão de mostrar é a potência dos aparelhos, mas ela, dizem especialistas, engana somente o nível de distorção sonora. Quem tem ouvido mais apurado pode acabar concluindo que potência não é documento e que, atrás de tanto barulho, falta qualidade de áudio.
MC855MU, da Semp Toshiba R$ 870 - 170 Watts RMS, subwoofer para sons graves profundos, entrada USB tipo HOST, que permite ler musicas MP3 gravadas nos dispositivos de armazenamento (tipo pen drive), capacidade para 3 CDs, CDs MP3, rádio AM/FM - SAC tel. 0/xx/11/3232-2000 |
Os pequeninos, segundo Mateus, são boa solução para o som ambiente, em cômodos menores, na casa de praia ou em espaços onde não há muito comprometimento com a qualidade do som.
A primeira providência antes de escolher o seu aparelho é definir que uso será feito dele. "Não é preciso ter o melhor equipamento para, por exemplo, ouvir música durante o banho ou quando estiver escovando os dentes pela manhã", diz Gustavo Ohashi, 27, consultor de áudio da Imagic, empresa que trabalha também com projetos de automação.
EX-D11, da JVC R$ 1.800 - Entrada USB, compatível com formatos DVD, WMA, MP3 e MP4; alto-falante de cone de madeira e amplificador digital - SAC tel. 0/xx/11/3371-2727 |
É bom ressaltar que não há uma regra na relação entre custo e tamanho do ambiente: os mais caros não são necessariamente feitos para espaços maiores nem os mais baratos, para os menores. O que pesa é quando, onde e como se quer ouvir música, em que volume ou lugar da casa.
Hi-Fi MCM299, da Philips R$ 1.500 - Pode ser montado na parede, toca CD e MP3, tem função DBB (sons graves mais ”encorpados”), “Bass Reflex” (áudio mais potente,100W RMS), e Incredible Surround, que permite aumentar a distância entre as duas caixas acústicas - SAC tel. 0/xx/11/2121-0203 |
Outra providência é checar as últimas páginas dos manuais de instrução dos equipamentos, que trazem a indicação dos níveis de distorção testados em laboratório.
"Medição de altas freqüências, com 10% de distorção, não é sinônimo de qualidade de som. É bom procurar testes com distorção harmônica, em média abaixo de 1%", explica.
WaveMusic System, da Bose R$ 2.600 - Rádio AM/FM, CD Player, MP3, CD-R, entrada auxiliar para conextar iPod, TV, computador. Sem botões, é comandado por controle remoto. A tecnologia WaveGuide, uma tubulação de 1,32m para tratamento acústico e amplificação do som, promete alto desempenho em diferentes níveis de volume. Em branco e grafite. (Loja Bose: 0/xx/11/3088-9543). |
"Pode até ser que os mais caros tenham uma quantidade de funções menor ou que pareçam mais ‘conservadores’, mas o que conta neles é o som incomparável", pondera o consultor.
Sobre as caixas de som, Renato Mateus, da Taag, recomenda: "As de madeira são melhores e mais indicadas, uma vez que o material é mais rígido do que as fibras plásticas, que vibram mais e provocam perda de definição".
MicroSystem CD, da Boston R$ 2.800 - Toca arquivos MP3 e WMA (Windows Média Auto); tem AM/FM, dois alarmes para horários diferentes e três entradas auxiliares_uma frontal para conectar MP3 players. O controle remoto é do tamanho de um cartão de crédito e fica guardado dentro do próprio aparelho ou pode ser ficaxo em superfícies metálicas. Em grafite e branco polar. (Suonare Distribuidora: 0/xx/47/3221-5800) |