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Top of mind 2007

31/10/2007

Preservação do meio ambiente: Greenpeace

"Estamos extremamente felizes porque, quando se fala em meio ambiente, as pessoas se lembram do Greenpeace", afirma Frank Guggenheim, diretor-executivo da ONG no Brasil. "Não podemos receber dinheiro de empresas, governos ou partidos. Dependemos de doações, por isso, é muito importante sermos reconhecidos pelo nosso trabalho."

O tripé que sustenta a ONG é formado por ativismo político, marketing /arrecadação de fundos e comunicação.

Greenpeace

Campanha do Greenpeace, que usa principalmente revistas e TV

Campanha do Greenpeace, que usa principalmente revistas e TV

"Fazemos atividades de exposição da marca, mas em espaços 'pro bono' [gratuitos]", explica. A veiculação acontece principalmente em revistas e na TV. "Entendemos que não podemos usar o dinheiro das doações para fazer exposição da marca."

Além dos veículos que cedem espaço, as agências de publicidade também trabalham de graça para a organização. "Só que não conseguimos fazer campanhas como as marcas comerciais, porque nossos anúncios só são veiculados quando a revista ou a emissora de TV tem espaço, isto é, em tempos de baixa", diz.

De todo modo, a combinação de atividades políticas e aparições públicas parece estar funcionando. Atualmente a ONG vem prestando mais atenção à internet, principal ponto de contato com o público jovem, que forma grande parte de seus simpatizantes. "Nossos "banners" na internet dão muito resultado." Dos 35 mil colaboradores que o Greenpeace mantém no Brasil, avalia Guggenheim, metade chega ao órgão via rede mundial de computadores.

Na opinião do diretor-executivo da entidade, as recentes "crises ecológicas mundiais" têm levado a população a entender mais do assunto. "Os tufões, inundações etc. estão fazendo as pessoas verem que alguma coisa está acontecendo e que precisamos mudar de comportamento."

Para quem ainda pretende investir ou aumentar o aporte de recursos no marketing ambiental, o publicitário Rogério Ruschel dá uma dica: "A imagem de uma empresa ligada à sustentabilidade, hoje, não pode mais ser aquela do "homem de comunicação", de cima para baixo. Tem de ser de fora para dentro". Ou seja, é o consumidor quem tem a última palavra.

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