Esporte
50 Anos da Copa de 1958
26/06/2008

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da Folha Online

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1958 - Suécia

Classificação

Brasil
Suécia
França
Alemanha Oc.

Artilheiros

13 gols - Just Fontaine (FRA/atacante)
6 gols - Pelé (BRA/meia)
6 gols - Helmut Rahn (ALE/atacante)

Folha Imagem

Garrincha (esq) e Mazzola, que foram campeões com a seleção na Copa-1958

Após chegar perto da conquista nos Mundiais de 1938, quando terminou em terceiro lugar, e de 1950, quando foi vice, a seleção brasileira enfim alcançou o inédito título da Copa do Mundo em 1958, na Suécia. Com Pelé e Garrincha despontando como grandes astros, a equipe fez uma campanha praticamente impecável, com cinco vitórias e um empate.

O Brasil ficou no Grupo 4, ao lado de Áustria, Inglaterra e União Soviética. A seleção brasileira estreou com uma vitória por 3 a 0 sobre a Áustria. Na partida seguinte, contra a Inglaterra, não passou de um empate em 0 a 0. Na última rodada, os brasileiros venceram a União Soviética por 2 a 0 e garantiram a classificação à próxima fase.

Nas quartas-de-final, o Brasil sofreu para eliminar o País de Gales por 1 a 0, com um golaço de Pelé. O adversário nas semifinais foi a seleção francesa, que contava com o artilheiro Just Fontaine. Os brasileiros tiveram uma atuação perfeita e venceram o rival por 5 a 2. Na final, a seleção do técnico Vicente Feola teve pela frente os donos da casa.

Os suecos até começaram bem, fazendo 1 a 0. O Brasil, no entanto, não se intimidou e chegou com tranqüilidade ao placar de 5 a 2. Com um elenco fabuloso, o Brasil conquistou o título com justiça. Na decisão do terceiro e quarto lugares, a França bateu a Alemanha Oc. por 6 a 3. Brasil e França foram as seleções que mais empolgaram o torcedor.

BRASIL

Ainda ressentida dos fracassos em 1950 e 1954, a seleção brasileira montou para a Copa da Suécia um esquema que primava pela organização, comparado à completa bagunça dos anos anteriores. O empresário Paulo Machado de Carvalho chefiou a delegação, que contava até mesmo com um psicólogo. O esquema tático inovador de Feola fazia com que Zagallo atacasse e recuasse para marcar no meio-campo, dando origem ao 4-3-3. Com isso, o Brasil mostrou a mais sólida defesa do Mundial (quatro gols sofridos, ao lado do País de Gales). Na frente, o trio Pelé-Garrincha-Vavá fez história.

DESTAQUE

Maior jogador de todos os tempos, Pelé entrou no time no terceiro jogo brasileiro na Copa, contra a União Soviética. Foi dele o gol solitário na vitória contra o País de Gales, nas quartas-de-final. No jogo seguinte, contra a França, Pelé voltou a ser decisivo e marcou três vezes na goleada por 5 a 2. Na final, contra a Suécia, não se intimidou e fez mais dois, em nova goleada por 5 a 2. A imagem de Pelé chorando, após o fim do jogo, é até hoje um dos momentos mais marcantes da história dos Mundiais. Outro grande destaque foi o francês Just Fontaine, artilheiro da Copa com 13 gols.

CURIOSIDADES

Nas 35 partidas do Mundial da Suécia, foram marcados 126 gols, média de 3,6 por duelo. A média de público foi de 24.800 torcedores por partida, num total de 868 mil espectadores que os estádios suecos receberam durante a competição.

Após o primeiro empate sem gols da história da Copa do Mundo, entre as seleções do Brasil e da Inglaterra, na primeira fase, os jogadores ficaram sem saber o que fazer em campo. Alguns acharam que o juiz daria uma prorrogação.

Pelé usou a camisa 10 em 1958 por acaso. A CBD deixou de enviar para os organizadores a numeração. Quando chegou à Suécia, recebeu a lista com numeração feita por eles. O goleiro Gilmar jogou com o número 3. E Pelé, por sorte, recebeu a 10.

Apesar de muitos jogadores já terem negado, a entrada de Pelé e Garrincha no time em 1958 foi uma imposição dos próprios jogadores. O lateral Nílton Santos liderou o grupo e falou com técnico Feola, após o empate em 0 a 0 com a Inglaterra.

Na final, o Brasil perdeu o sorteio para a Suécia, que ficou com direito de jogar de camisa amarela. O problema é que o Brasil só tinha camisas amarelas. Foi preciso comprar um jogo de camisas azuis e bordar números e o escudo da CBD.

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