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Perfil dos candidatos

 

São Paulo (SP)

Gilberto Kassab

DEM (Democratas) - número 25

Gilberto Kassab Nome completo: Gilberto Kassab
Coligação: São Paulo no Rumo Certo
PMDB / PR / PV / PSC e PRP
Idade: 48 anos *
Sexo: masculino
Natural de: São Paulo (SP)
Estado civil: solteiro
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: prefeito
Patrimônio declarado: R$ 5.107.628,31
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 30.000.000,00
Responde a processos na Justiça? sim.Clique aqui para saber mais
Ação Civil Pública nº 583.53.1997.423352-7, 10ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, improbidade administrativa. Apelação com revisão nº 102.626-5/9-00, Tribunal de Justiça de São Paulo.
Obs.: Ação julgada procedente em 1º grau. Os réus ingressaram com recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo, que reformou a decisão, absolvendo-os. O Ministério Público interpôs recurso extraordinário que teve seu seguimento negado pelo Tribunal de Justiça. Aguarda trânsito em julgado.
Candidato a vice: Alda Marco Antonio

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Sim. Prefeito

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Sim. Vice-prefeito (2005-2006), prefeito (2006-2008)

Dez perguntas para o candidato

  1. Segundo o Datafolha, o trânsito é considerado ruim/péssimo por 77% dos entrevistados. Em maio, a cidade registrou congestionamento recorde de 266 km às 19h30. Você pretende manter a restrição à circulação de caminhões na cidade? Vai mudar as regras do rodízio? Acha que a implementação de pedágio urbano pode melhorar o trânsito na capital?

    Minha prioridade é investir em transporte público. Entregamos 6.000 ônibus novos e estou investindo R$ 1 bilhão no metrô.  A restrição à circulação de caminhões na cidade será mantida. As regras do rodízio vão permanecer. Sou contra a implementação do pedágio urbano.

  2. Quase metade dos paulistanos reprova o transporte público, segundo o Datafolha. Viagens a bairros do extremo sul da cidade, como Grajaú e Capão Redondo, podem durar até quatro horas. Somente a extensão do metrô é notoriamente insuficiente para o tamanho da cidade. Quais são suas propostas para melhorar o sistema de transporte coletivo?

    Anunciei a ampliação do Bilhete Único, que passou de duas para três horas de duração. Isso vai beneficiar diretamente cerca de 800 mil usuários. Já havíamos integrado o bilhete único ao metrô e aos trens da CPTM. Estamos construindo corredores de ônibus com pontos de ultrapassagem e um sistema que privilegia os coletivos. São 32 km do Expresso Tiradentes e 25 km do corredor Celso Garcia, quase a extensão do Metrô.

  3. É a favor do atual modelo dos CEUs? Que mudanças pretende implementar? Qual sua proposta concreta para resolver o déficit no número de vagas nas creches municipais? Por que tal problema não foi resolvido nestes anos?

    Sou favorável aos CEUs; até o final do ano teremos construído 25 unidades.  Estou construindo 218 novas escolas e acabei com 54 escolas e 159 salas de lata que existiam. Será possível, na próxima gestão, acabar com o déficit de vagas nas creches. Foram criadas 43 mil vagas em creches. Com o modelo de parcerias público-privadas, abriremos mais até o final do ano.

  4. A Folha publicou em maio pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde segundo a qual 43% dos habitantes da região metropolitana de São Paulo saem de suas cidades para ter atendimento médico na capital. O que você pretende fazer para melhorar a saúde na cidade e dar conta da demanda? Acredita que a solução para a saúde pública é dar a administração de unidades de saúde à iniciativa privada, como vem sendo feito com as unidades da AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e alguns hospitais?

    A lei obriga gastar 15% do orçamento na saúde. Nós estamos investindo quase 20%. Construímos e entregamos dois hospitais (Cidade Tiradentes e M'Boi Mirim) e 110 AMAs. Também reformamos as Unidades Básicas de Saúde. Pretendo manter e ampliar a parceria com as organizações sociais que administram os hospitais. O hospital do M'Boi Mirim, por exemplo, é administrado pelo Hospital Albert Einstein.

  5. São Paulo tem um dos maiores déficits habitacionais do país. Qual a solução para esse problema, e quanto tempo é preciso para resolvê-lo? Como conter o avanço das favelas nos centros urbanos?

    Estamos urbanizando as favelas, como Paraisópolis, Heliópolis, São Francisco, Nova Jaguaré, Jardim Iporanga, onde estamos abrindo ruas, canalizando córregos, instalando AMAs, inaugurando escolas, colocando iluminação, construindo escadas, áreas de lazer, levando transporte coletivo. Depois, fazemos a regularização fundiária e a titulação da posse. Aplicamos R$ 2,2 bilhões e beneficiamos 130 mil famílias. Há também a Vila dos Idosos, com 145 unidades, na região do Pari, que abriga pessoas com mais 65 anos.

  6. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    Meu programa tem três pilares: educação, saúde e transporte público. Os programas que estamos implementando nessas áreas e em outras estão dando certo e precisam continuar. Na administração anterior, 35 de 100 alunos sabiam ler e escrever no final do segundo ano. Hoje, 80 de 100 alunos já sabem ler e escrever no final do segundo ano letivo. Colocamos dois professores em sala, com remuneração melhor, com merenda melhor, leite de qualidade para os alunos, entre outras coisas.

  7. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    Eu entendo que o importante é o município manter a trajetória de responsabilidade fiscal iniciada na nossa gestão, com redução de impostos, redução dos custos da máquina administrativa e crescimento de receitas por meio da eficiência administrativa, gerando superávit para pagar a dívida.

  8. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Sou contra a aprovação de uma nova CPMF. Mesmo sem a CPMF, a arrecadação federal bateu mais um recorde recentemente.

  9. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Concordo que os processos sejam divulgados, pois o cidadão e o eleitor têm direito a todas as informações. Mas acho que as candidaturas só podem ser proibidas após condenação definitiva.

  10. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    Não acho necessário. Nós já temos em São Paulo as polícias Civil e a Militar. A Guarda Civil tem um trabalho complementar. A nossa gestão promoveu o compartilhamento das imagens geradas pelo monitoramento da Guarda Civil com a Polícia Militar. Dezenas de prisões já foram feitas a partir dessa medida.

No arquivo da Folha

  • 2.jun.94 - Eleito para seu primeiro cargo público –como vereador em São Paulo pelo então PL–, Gilberto Kassab irrita o prefeito Paulo Maluf por não aparecer em uma sessão na Câmara considerada importante pelo mandatário. Kassab integrava a base de apoio do governo municipal na Casa.
  • 22.mar.97 - Titular da Secretaria Municipal do Planejamento, Gilberto Kassab e outros secretários e vereadores da base de apoio do prefeito Celso Pitta começam uma operação para mostrar publicamente que o governo continua funcionando, apesar das denúncias contra o prefeito e da CPI dos Precatórios, tocada em Brasília, envolvendo Pitta. A operação ganhou o apelido de "reage, Pitta".
  • 10.jun.98 - O deputado Paulo Lima (PFL-SP) acusa Kassab de estar por trás de uma suposta negociação em que Maluf teria pago R$ 30 milhões ao PFL paulista para garantir apoio da sigla à candidatura. Kassab negou envolvimento.
  • 6.mai.2000 - Em conversas gravadas com a ex-primeira-dama da cidade, Nicéia Pitta, o ex-vereador Vicente Viscome, preso há um ano, acusa o vereador Toninho Paiva e o deputado federal Gilberto Kassab de comandarem um esquema de corrupção em cemitérios municipais e em unidades da secretaria municipal dos Esportes. Kassab e Paiva rechaçam a acusação.
  • 15.out.2004 - No primeiro debate entre José Serra (PSDB) e Marta Suplicy (PT), a candidata à reeleição puxou a linha de ataques com um comentário já esperado sobre o candidato a vice de Serra, o pefelista Gilberto Kassab. Lembrou que Kassab havia sido secretário do Planejamento de Celso Pitta, e afirmou que, se acontecesse alguma coisa que levasse Serra a não terminar o mandato, seria a "volta da turma do Pitta". Serra respondeu dizendo que Kassab ficara um ano apenas na equipe de Pitta. Mas o próprio PSDB demorou a aceitar Kassab, que foi oficializado _contra a vontade de Serra_ em 9 de julho. Desde que, no final de junho, Kassab foi colocado pelo PFL como o vice na coligação com o PSDB, criou-se um mal-estar entre as duas legendas.
  • 2.dez.2004 - A juíza Maria Gabriella Sacchi, da 11ª Vara da Fazenda Pública, determinou a quebra dos sigilos bancários do candidato a vice-prefeito na chapa de José Serra (PSDB), Gilberto Kassab (PFL). Ele é investigado pelo Ministério Público por suspeita de enriquecimento ilícito. Entre 1994 e 1998, teve seu patrimônio aumentado em 316% (descontada a inflação). Nesse período, foi eleito deputado estadual e trabalhou como secretário do Planejamento na administração do ex-prefeito Celso Pitta (1997-2000). Kassab não se manifestou na ocasião, mas antes afirmara estar "tranqüilo", já que o crescimento de seu patrimônio ocorreu devido a "atividades empresariais". Dois dias depois, desembargador derrubou a decisão da juíza, indeferindo a quebra de sigilo do deputado. Em 2005, o Conselho Superior do Ministério Público de SP confirmou arquivamento do inquérito contra o vice-prefeito de SP, por suposto enriquecimento ilícito.
  • 10.abr.2006 - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL), 45, que está há 11 dias no cargo, é desconhecido por 77% dos paulistanos, segundo pesquisa Datafolha. Apenas 23% dos 1.073 entrevistados com mais de 16 anos acertaram o nome de Kassab. Em setembro, a Câmara Municipal de São Paulo aprova um de seus projetos, o Cidade Limpa, vetando a publicidade externa, como outdoors, faixas, banners e até anúncios em táxis, aviões e bicicletas. Em 4 de janeiro de 2007, dois dias da vigência da lei, a prefeitura já havia retirado 114 peças de propaganda das ruas da cidade. Em fevereiro, o prefeito chamou de "vagabundo" um microempresário do setor de faixas que protestou contra a lei. Dias depois, Kassab desculpou-se publicamente.
  • 18.out.2006 - Já está na Câmara Municipal de São Paulo, enviado pelo prefeito Kassab, projeto de lei que autoriza a criação da Companhia São Paulo de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos, uma empresa que permitirá ao município obter empréstimos dando como garantia créditos que a prefeitura tem a receber. O objetivo é captar recursos no mercado para investimentos em saúde, educação, segurança e transporte. Mas há suspeitas de que a firma será usada para contornar a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). A lei foi aprovada pela Câmara em 14 de dezembro de 2007.
  • 12.set.2007 - A pedido da Nestlé, a gestão Gilberto Kassab (DEM) decidiu reduzir a qualidade nutricional da sopa que pretende distribuir em um programa que irá reunir pais e alunos aos sábados nas escolas e creches municipais. Kassab defendeu a Nestlé e disse que a sugestão da multinacional de reduzir a qualidade nutricional da sopa a ser distribuída aos sábados em escolas foi acatada por uma "questão técnica".
  • 30.jul.2008 - A campanha do prefeito Gilberto Kassab (DEM) divulgou nota ontem afirmando que a inclusão dele na chamada "lista suja" da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) é "injusta e confunde a opinião pública". O argumento utilizado é que o prefeito foi absolvido em segunda instância. Kassab é co-réu em ação civil pública em que é acusado de improbidade administrativa quando era secretário do ex-prefeito Celso Pitta (1997-2000). Ele foi absolvido pelo TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo em maio de 2007, mas recurso extraordinário feito pelo Ministério Público mantém a ação tramitando.

Candidato a vice-prefeito: Alda Marco Antonio

Alda Marco Antonio Nome completo: Alda Marco Antonio
Partido: PMDB
Idade: 64 anos *
Sexo:  feminino
Natural de: Uberaba (MG)
Estado civil: solteira
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: engenheira
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: R$ 688.683,17
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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