Esporte
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03/06/2009

História

da Folha Online


Apesar de ser um torneio oficial da Fifa, a Copa das Confederações não tem como origem a entidade que controla o futebol mundial. As duas primeiras edições do torneio foram organizadas pela Arábia Saudita como forma de homenagear o rei Fahd.

Nesta primeira fase, a Copa Rei Fahd não reunia todos os campeões continentais. Em 1992, a Argentina levou a melhor sobre outras três seleções. Na segunda edição, a Dinamarca conquistou o título, batendo cinco países.

A Copa das Confederações só assumiria sua configuração atual ou pelo menos uma formato parecida com a utilizada hoje em 1997, quando a Fifa assumiu o torneio. Desde então, oito equipes são divididas em dois grupos, quatro classificam-se para as semifinais e duas decidem o troféu.

Thomas Kienzle/29.jun.2005/AP
Seleção brasileira levanta troféu da conquista da Copa das Confederações-05, na Alemanha
Seleção brasileira levanta troféu da conquista da Copa das Confederações-05, na Alemanha

Os participantes do torneio são os campeões das seis confederações continentais ligadas à Fifa, o vencedor da última Copa do Mundo e o país-sede.

Em sua primeira edição sob chancela da Fifa, a Copa das Confederações continuou na Arábia Saudita, seu berço. Dois anos depois, o torneio foi disputado no México, começando assim um revezamento de sedes.

Disputada de dois em dois anos, a competição passou a ser utilizada como preparação para a Copa do Mundo. No ano anterior ao evento, o país que receberia o Mundial passou a organizar também a Copa das Confederações, possibilitando assim um teste para a organização e os estádios.

Foi assim que Japão e Coreia do Sul receberam o torneio, em 2001, e que a Alemanha foi sede do evento em 2005. Entre essas duas edições, a França sediou o certame em 2003.

A Copa das Confederações na França foi a última não disputada no ano anterior da Copa. A partir de 2005, a competição passou a ser organizada de quatro em quatro anos, sempre na véspera e no mesmo palco do Mundial da temporada seguinte.

Última edição

O segundo título do Brasil, que se igualou à França como maior campeão do torneio, veio de uma forma empolgante, que colocou a seleção pentacampeã mundial como favorita à Copa do ano seguinte.

Depois de um início titubeante, em que chegou a correr riscos de ser eliminado já na fase de grupos, o time do técnico Carlos Alberto Parreira teve exibições convincentes na semifinal contra a Alemanha (3 a 2) e, principalmente, na goleada por 4 a 1 sobre a Argentina, na decisão.

Com cinco gols marcados, Adriano, então na Inter de Milão, foi o artilheiro do torneio. O atacante era um dos quatro vértices do setor ofensivo da equipe, que ficou conhecido como "quadrado mágico".

Além de Adriano, Parreira escalava Kaká, Robinho e Ronaldinho. Na Copa do Mundo do ano seguinte, o treinador repetiu a fórmula. Mas, com Ronaldo no lugar de Robinho, a tática não funcionou tão bem quanto na Copa das Confederações.

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