São Paulo, terça-feira, 06 de março de 2001


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Habitação teve marca histórica e denúncias

DA REPORTAGEM LOCAL

"Aqui em São Paulo, privatiza-se tudo para pagar dívidas das administrações passadas, débitos do Maluf", disse Mário Covas, em abril de 1998, ao ser criticado por não utilizar o dinheiro das privatizações em investimentos sociais.
O reflexo do ajuste apareceu no dia-a-dia. Os prometidos 87 km de metrô não existem, as enchentes continuam, os rios seguem poluídos e a segunda pista da Imigrantes segue em obras.
Em contrapartida, foi Covas que investiu R$ 4,1 bilhões na rede de abastecimento e, em 1998, acabou com o rodízio de água.
Na saúde, criou em 1996 o Qualis -programa de médicos de família que atende hoje 704 mil pessoas.
Na habitação, bateu recordes. Quando assumiu, a CDHU -criada em 1967- havia construído 166 mil moradias em toda a sua história. De lá para cá, 134.775 casas populares foram entregues. Ou seja: Covas fez em seis anos 82% do que havia sido feito em 28 anos.
Orgulho do governo, a CDHU foi também o palco de um de seus maiores escândalos, que levou ao afastamento de Goro Hama -um dos mais fiéis colaboradores do governador.
Em janeiro de 2000, depois que a companhia teve mais de 130 contratos reprovados pelo Tribunal de Contas, o próprio Covas anunciou a demissão de Hama, presidente da CDHU, e de toda a cúpula do órgão. (SC)



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