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Habitação teve marca histórica e denúncias
DA REPORTAGEM LOCAL
"Aqui em São Paulo, privatiza-se tudo para pagar dívidas das administrações
passadas, débitos do Maluf",
disse Mário Covas, em abril
de 1998, ao ser criticado por
não utilizar o dinheiro das
privatizações em investimentos sociais.
O reflexo do ajuste apareceu no dia-a-dia. Os prometidos 87 km de metrô não
existem, as enchentes continuam, os rios seguem poluídos e a segunda pista da Imigrantes segue em obras.
Em contrapartida, foi Covas que investiu R$ 4,1 bilhões na rede de abastecimento e, em 1998, acabou
com o rodízio de água.
Na saúde, criou em 1996 o
Qualis -programa de médicos de família que atende
hoje 704 mil pessoas.
Na habitação, bateu recordes. Quando assumiu, a
CDHU -criada em 1967-
havia construído 166 mil
moradias em toda a sua história. De lá para cá, 134.775
casas populares foram entregues. Ou seja: Covas fez
em seis anos 82% do que havia sido feito em 28 anos.
Orgulho do governo, a
CDHU foi também o palco
de um de seus maiores escândalos, que levou ao afastamento de Goro Hama
-um dos mais fiéis colaboradores do governador.
Em janeiro de 2000, depois
que a companhia teve mais
de 130 contratos reprovados
pelo Tribunal de Contas, o
próprio Covas anunciou a
demissão de Hama, presidente da CDHU, e de toda a
cúpula do órgão.
(SC)
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