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MUNIQUE-1972

Olimpíada tingida de sangue, Munique-1972 foi marcada pela ação de oito terroristas do grupo palestino Setembro Negro, que invadiram a Vila Olímpica no dia 5 de setembro. Disfarçados de atletas, foram até o alojamento da delegação israelense sequestrar esportistas, que serviriam de troca com 236 compatriotas presos em Israel. Logo de cara, o treinador de luta greco-romana Moishe Weinber, ao perceber a estranha movimentação no alojamento, tentou escapar e foi metralhado. Na sequência, o atleta Joseph Romano esboçou uma reação e teve o mesmo destino. Outros nove israelenses foram pegos como reféns. Depois de muita negociação, e já no dia seguinte, nova tragédia, agora no aeroporto de Fuerstenfeldbrueck. Ao notar que seriam enganados, os terroristas explodiram com granada o helicóptero com os atletas. E o tiroteio começou. Saldo: morreram os atletas, cinco terroristas, um atirador da polícia e o piloto do helicóptero. Mesmo assim, o COI não se dobrou aos pedidos de cancelamento dos Jogos. Munique-1972 seguiu, com a bandeira olímpica hasteada a meio pau.

FATOS: É ratificado o mito Mark Spitz, nadador americano que venceu as sete provas que disputou, cravando recordes mundiais em cada uma delas./ O Japão venceu 16 das 24 medalhas da ginástica masculina./ O mais ilustre brasileiro presente em Munique não foi um atleta, e sim o árbitro Renato Righetto, que apitou a superfinal do basquete masculino em que a URSS bateu os EUA por 51 a 50, com uma cesta feita depois que o tempo havia se esgotado. Righetto já tinha apitado o final, com a vitória americana. Mas a mesa mandou voltar o jogo para mais três segundos, por ordem de um secretário da Federação Internacional. E os soviéticos viraram.


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