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Marion Jones
Alexander Karelin
Maria Olaru
Lance Armstrong
Hamish Carter
Maurice Greene
Steve Redgrave
Ronaldinho
Patrick Rafter
Javier Sotomayor
Ian Thorpe
O Pacífico vai à guerra das
medalhas
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MAURICE
GREENE
Atletismo-EUA
O
romântico do atletismo
O
homem mais veloz do mundo busca inspiração em feitos humanos
como o de Jesse Owens
Reuters
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O
velocista norte-americano maurice Greene, recordista mundial dos 100
m |
JOÃO
CARLOS ASSUMPÇÃO
DO PAINEL FC
Lenda ou não, a história de Jesse Owens, norte-americano
que se destacou nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e calou
Adolf Hitler, foi o que inspirou Maurice Greene, uma das principais esperanças
dos EUA em Sydney, a se dedicar ao atletismo.
Para nós (negros norte-americanos), a história
do Jesse Owens serve como inspiração. Qualquer atleta quando
está começando tem a vontade de repetir aquele feito. Mas
hoje, até por causa da globalização, o aspecto político
dos Jogos perdeu força, disse Greene, em entrevista
exibida no principal museu da cultura da raça negra nos Estados
Unidos, com sede em Detroit (Michigan).
Mas não foi só a questão política a arrefecer
com o passar dos anos. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e uma
série de denúncias de doping, culminando com a punição
do canadense Ben Johnson em Seul-88, o velocista diz que o
romantismo no esporte já não é mais o mesmo.
Quando o (Carl) Lewis repetiu o feito de Owens não
foi a mesma emoção, disse, ao se referir aos
quatro ouros do primeiro em Los Angeles-84, também nos 100 m, 200
m, revezamento 4x100 m e salto em distância.
Até pela fantasia criada em torno dos ouros de Owens dizem
que Hitler não o cumprimentou, mas parece que na verdade ele nem
chegou a ver a prova (teria ficado indignado com o ouro de Cornelius Johnson,
também negro e vencedor no salto em altura), suas vitórias
em 1936 representam um marco na história dos Jogos Olímpicos.
Embora com planos mais modestos do que os de Owens ou os de Lewis, Greene
ostenta hoje o título de homem mais veloz do mundo,
pois detém o recorde mundial da prova dos 100 m 9s79, marca obtida
na Grécia, em junho do ano passado.
Em Sydney, seu objetivo era conquistar três ouros. Mas desde já
ele sabe que o sonho não será realizado. Em julho, durante
as seletivas norte-americanas, acabou se contundindo, o que o deixará
fora dos 200 m, para a qual era tido como um dos favoritos, ao lado de
Michael Johnson.
Também norte-americano, foi Johnson quem quebrou, antes dos Jogos
de Atlanta, o recorde da prova (19s66), superando a marca de Pietro Mennea
(19s72), que durava quase duas décadas.
Mas assim como Greene, Johnson se contundiu nas seletivas para os 200
m, favorecendo o brasileiro Claudinei Quirino.
Sem os 200 m, sobra para Greene, que completará 26 anos em novembro,
além dos 100 m rasos, o revezamento 4x100 m.
Para Johnson, que está com 33 anos, a situação fica
um pouco pior, pois já anunciou que fará em Sydney sua última
Olimpíada.
Olimpíada e Mundial (de Atletismo) têm um lado
de imprevisibilidade, porque você tem de acordar bem (no dia da
prova), estar em sua melhor forma... Muita gente boa já deixou
escapar uma medalha por um pequeno detalhe. Acontece que Olimpíada
é assim, meio imprevisível, e talvez até seja isso
que a torne interessante, palpitou Greene.
OS
HERÓIS OLÍMPICOS
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Popperfoto |
Melbourne-1956
A ginastica
soviética Larissa Latynina foi a atleta que mais ganhou
medalhas na história dos jogos: 18 no total. Na Olimpíada
australiana, iniciou sua coleção, levando para então
URSS seis medalhas
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Helsinque-1952
Apelidado
de "locomotiva humana", o theco Emil Zatopek era
famoso por deixar seus rivais liderarem as corridas, para dar um "sprint"
final e ultrapassar todos. 5.000 m, 10.000 m e maratona |
Leia mais: Remando nas águas
da história
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