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Marion Jones
Alexander Karelin
Maria Olaru
Lance Armstrong
Hamish Carter
Maurice Greene
Steve Redgrave
Ronaldinho
Patrick Rafter
Javier Sotomayor
Ian Thorpe
O Pacífico vai à guerra das
medalhas
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STEVE
REDGRAVE
Remo-Inglaterra
Remando
na águas da história
Com
quatro ouros olímpicos, favorito de Sydney pode chegar ao penta
inédito nos jogos
Associated
Press
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O
inglês Steve Redgrave, que pode se tornar pentacampeão
olímpico |
JOÃO
CARLOS ASSUMPÇÃO
DO PAINEL FC
Numa
atitude parecida com a de Fábio Koff, o presidente do Clube dos
13, que disse que mudaria de nome se o Gama se juntasse ao grupo de elite
do Brasileiro, o remador Steve Redgrave garantia que não disputaria,
de jeito nenhum, a Olimpíada de Sydney.
Chegou a dizer que poderiam atirar nele se fosse competir na Austrália.
Os ingleses devem estar preparando as balas. Redgrave hesitou, hesitou,
mas não resistiu. Afinal, quer fincar seus pés _ou braços
na história dos Jogos.
Se ficar em primeiro em Sydney é considerado favorito, alcançará
um feito inédito, pois será o primeiro atleta a ganhar o
ouro em cinco Jogos consecutivos.
Até aqui só quatro conquistaram o ouro em quatro Jogos seguidos.
Em cinco, ninguém.
Em e-mail à Folha, o remador inglês disse que, novamente,
o amor pelo esporte foi mais forte. Sou
movido a desafios. Uma hora você tem de parar, mas, por mais que
eu tivesse prometido a mim mesmo, não conseguiria ficar vendo os
Jogos pela TV.
A situação vivida hoje por Redgrave não difere muito
da que ele enfrentou há 22 anos, quando tinha 16 anos e decidiu
abandonar a escola. Minha família não foi a
favor, mas eu insisti. Larguei os estudos e comecei a me dedicar, em período
integral, ao remo.
Assim como não se arrepende da decisão minhas
conquistas olímpicas falam por si, ele espera agora
ter feito a melhor opção. Se não ganhar
o ouro, não saio por cima. Mas confio no nosso trabalho e acho
que tenho condições de vencer de novo.
Quando fala em nosso trabalho, refere-se a Tim
Foster e James Cracknell, seus companheiros na Austrália.
Nove vezes campeão mundial e considerado o melhor atleta olímpico
da história da Inglaterra, Redgrave ganhou seu primeiro ouro em
Los Angeles-84, na prova quatro com timoneiro. Em 1988, o ouro foi na
dois sem timoneiro, competindo ao lado de Andrew Holmes. Em 1992 e 1996,
a parceria foi com Matthew Pinsent.
Um dos motivos que o fizeram desistir de Sydney e depois voltar atrás
foi a descoberta de que é diabético. Foi um
ano depois de Atlanta (em 97), quando já tinha decidido não
competir na Austrália. Quando fiquei sabendo da diabetes, minha
decisão só se fortaleceu. Mas com o passar do tempo, fui
vendo que a doença é controlável e que tinha condições
de continuar remando.
De empecilho a estímulo, a diabetes foi decisiva para ir aos Jogos.
Deu vontade de provar não só para mim mesmo,
mas para o mundo, que ainda sou capaz.
E problemas de saúde não são novidades para o inglês,
que carregou duas vezes a bandeira de seu país na abertura dos
Jogos.
Em Barcelona-92, ele conta que teve sérios problemas estomacais,
que quase o tiraram da prova. Até a última hora
não tinha certeza se poderia participar, muito menos se estaria
em boas condições físicas. Mas fui e venci.
Como tem feito desde 1984 e espera fazer novamente. Pela quinta vez consecutiva
OS
HERÓIS OLÍMPICOS
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Popperfoto |
Tóquio-1964
A australiana
Dawn Fraser chegou a Tóquio bicampeã olímpica
nos 100 m nado livre. Mas Fraser não acreditava no tri, já
que havia sofrido um grave acidente de carro sete meses antes. Fraser
estava errada
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Roma-1960
Se não
era exatamente uma zebra, o desengonçado ginasta soviético
Boris Shakhlin foi a Roma sem credênciais de favorito.
A foto ao lado conta o final da história: sete medalhas, quatro
delas de ouro |
Leia mais: O menino dos dentes de
ouro
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