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IMERSÃO EM INGLÊS
Aprendizado deve
ser orientado pelo
perfil dos alunos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Um curso superintensivo
pode ser extremamente eficaz se existe uma meta a ser
cumprida. "Quando se vai
viajar, é preciso aprender a
lidar com situações como
pedir comida em um restaurante ou comprar uma passagem de trem", exemplifica
a professora Glória Regina
Sampaio, da PUC-SP.
Programas de preparação
para entrevistas em inglês
também exigem rápido
aprendizado. Economia de
tempo é um dos fatores que
motivam as pessoas a buscar
os cursos "concentrados".
Executivos, sobretudo, têm
urgência, mas pouco espaço
disponível na agenda.
Tupanangyr Gomes Filho,
36, diretor de uma multinacional americana, aproveitou uma semana de folga
nos Estados Unidos para estudar inglês. Ficava na escola
das 8h às 17h. "Fui pra lá
com uma boa base de gramática e conversação. Desenvolvi a fluência e corrigi
"vícios" de linguagem."
Ele salienta que, com uma
base fraca, teria aproveitado
muito pouco. "Seria apenas
estressante", analisa.
Na opinião de Vera Richetti Lemos, da Target Teaching and Travelling, "para
alguém sem conhecimento
prévio, é preciso um mínimo
de três ou quatro meses para
conseguir alguma fluência".
Cursos fora do país requerem um objetivo claro. Assim, adultos com mais de 25
anos costumam adaptar-se
mais facilmente a programas intensivos, que exigem
maior dedicação.
(EV)
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