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Preparação psicológica é maior
"arma" na arena durante as provas
DA REDAÇÃO, EM RIBEIRÃO
A preparação psicológica é a
principal "arma" para conquistar
um bom desempenho no rodeio
de Barretos. Essa é a conclusão
dos competidores, que já experimentaram a pressão do estádio de
rodeio e da tradição da festa.
Para o competidor Fabrício Alves, 29, que foi campeão do rodeio
de Barretos em 1992, a etapa é a
mais disputada do calendário nacional da FNRC (Federação Nacional do Rodeio Completo).
"Os animais e os adversários são
os mesmos que encontro nos outros rodeios. No entanto parece
que ali tudo é mais difícil. É preciso manter a calma, já que todo
mundo vem para ganhar", diz.
Alves afirma que o segredo para
conquistar o título é manter o
sangue frio e assim evitar a ansiedade no momento de montar.
"Na "hora do brete", não pode
haver a ganância de ganhar. É
preciso pensar somente em parar
no animal", diz Alves.
Para Romildo Monteiro Felix,
27, que estreou no ano passado
em Barretos, a tradição é o maior
obstáculo da prova.
"No ano passado, disputei pela
primeira vez em Barretos e acreditava que era mais difícil. No entanto só é preciso manter a tranquilidade para superar a pressão",
afirma Felix.
Para Eduardo Ringo de Melo,
27, líder do ranking nacional de
montaria em cavalo bareback, a
tradição torna o rodeio especial.
De acordo com ele, a qualidade
técnica da competição é a mesma
das outras etapas.
"Em termos técnicos, Barretos
até perde para Jaguariúna e Americana. Mas ser campeão em Barretos tem um sabor e uma repercussão especiais", diz Melo.
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