São Paulo, sexta-feira, 17 de agosto de 2001


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Preparação psicológica é maior "arma" na arena durante as provas

DA REDAÇÃO, EM RIBEIRÃO

A preparação psicológica é a principal "arma" para conquistar um bom desempenho no rodeio de Barretos. Essa é a conclusão dos competidores, que já experimentaram a pressão do estádio de rodeio e da tradição da festa.
Para o competidor Fabrício Alves, 29, que foi campeão do rodeio de Barretos em 1992, a etapa é a mais disputada do calendário nacional da FNRC (Federação Nacional do Rodeio Completo).
"Os animais e os adversários são os mesmos que encontro nos outros rodeios. No entanto parece que ali tudo é mais difícil. É preciso manter a calma, já que todo mundo vem para ganhar", diz.
Alves afirma que o segredo para conquistar o título é manter o sangue frio e assim evitar a ansiedade no momento de montar.
"Na "hora do brete", não pode haver a ganância de ganhar. É preciso pensar somente em parar no animal", diz Alves.
Para Romildo Monteiro Felix, 27, que estreou no ano passado em Barretos, a tradição é o maior obstáculo da prova.
"No ano passado, disputei pela primeira vez em Barretos e acreditava que era mais difícil. No entanto só é preciso manter a tranquilidade para superar a pressão", afirma Felix.
Para Eduardo Ringo de Melo, 27, líder do ranking nacional de montaria em cavalo bareback, a tradição torna o rodeio especial.
De acordo com ele, a qualidade técnica da competição é a mesma das outras etapas.
"Em termos técnicos, Barretos até perde para Jaguariúna e Americana. Mas ser campeão em Barretos tem um sabor e uma repercussão especiais", diz Melo.


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