São Paulo, sexta-feira, 20 de abril de 2001


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ESTÉTICA

Androginia e silhueta sem curvas da modelo twiggy estão de volta

ESPECIAL PARA A FOLHA

A partir de 1965 -quando o cabeleireiro Léonard cria o look que iria marcá-la para sempre- a modelo inglesa Twiggy será a cara daquela década, nos dois sentidos da expressão. Uma "cara" feita de cabelos curtos, grandes olhos dominando um rosto pequeno, de ar maroto, e um corpo fino e alongado, sem curvas, o que acentuava a androginia do conjunto.
Para as garotas do mundo inteiro, nos anos 60, ser magérrima passou a ser pré-requisito de beleza e condição de juventude, liberdade e dinamismo. O ar andrógino, por sua vez, negava o modelo anterior -as mulheres maduras e curvilíneas dos anos 50- e confirmava a identidade jovem, já que a adolescência é zona de fronteiras, é o lugar próprio da indefinição.
Incrível como Twiggy conseguiu condensar tudo isso, a ponto de tornar-se uma verdadeira popstar, com direito a fazer parte do jet set internacional e a espaços frequentes na mídia em geral.
De lá pra cá, a imposição desse padrão de beleza entre as garotas continua forte -basta citar os excessos anoréxicos dos anos 90 e a atual onda de androginia que volta a assolar as passarelas internacionais. Nesta temporada, Twiggy lançou uma linha de produtos de beleza na Europa. (DARIO CALDAS)

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