BRASIL : MUNDO : DINHEIRO : COTIDIANO : ESPORTE : INFORMÁTICA : ILUSTRADA : EM CIMA DA HORA : GALERIA DE IMAGENS
Folha Online F1 2001
  Folha Online > Esporte > F-1
BUSCA
 
História

50-60     61-70      71-80      81-90      91-2001


Anos 50

O primeiro Campeonato Mundial de F-1 foi disputado em 1950, e contou com sete Grandes Prêmios: Inglaterra, Mônaco, Indianápolis, Suíça, Bélgica, França e Itália.

Na primeira prova realizada no dia 13 de maio, no autódromo de Silverstone, na Inglaterra, e o grande vencedor foi o italiano Giuseppe Farina com um Alfa Romeo.

A marca italiana conseguiria também a segunda colocação com o italiano Luigi Fagioli e a terceira com o inglês Reg Parnell. Com três vitórias (Inglaterra, Suíça e Itália) e um terceiro lugar (Bélgica), Farina se tornou o primeiro campeão.

Em segundo, três pontos atrás, chegou o argentino Juan Manuel Fangio com 27 pontos e três vitórias (Mônaco, Bélgica e França).

Reprodução

Fangio
No ano seguinte, Fangio conquistaria seu primeiro título, feito que repetiria mais quatro vezes em 1954, 55, 56 e 57. Em 1952 e 53, a taça ficou com o italiano Alberto Ascari.

Em oito campeonatos, o piloto argentino colecionou recordes que ainda não foram batidos. Além dos cinco títulos, Fangio venceu 24 dos seus 51 GPs que disputou, o que corresponde a 47%.

Em 1958, o inglês Mike Hawthorne chegaria ao título vencendo apenas uma das 11 provas disputadas, feito que só seria superado em 1982, quando o finlandês Keke Rosberg foi o campeão vencendo um único GP em 16 disputados.

Após a conquista de Hawthorne, a F-1 viu brilhar o australiano Jack Brabham. Ele alcançou sua primeira conquista em 1959, vencendo duas das nove provas.

O companheiro de Brabham na equipe Cooper, o inglês Stirling Moss, também chegou duas vezes na frente, mas foi mais irregular durante a temporada e terminou apenas em terceiro.

Em 1960, Jack Brabham comemorou o bicampeonato de pilotos. Com cinco vitórias consecutivas, Brabham não teve adversários. O Mundial deste ano foi o último em que o vencedor recebeu oito pontos. A partir de 61, passariam a ser computados nove.


Anos 60

A década de ouro da F-1 começaria com um campeão sem muito brilho. O norte-americano Phil Hill, nascido em Miami, acabou levantando o troféu em 1961, mas sua conquista só aconteceu porque o piloto alemão Wolfgang von Trips, da Ferrari, morreu no GP da Itália, penúltima prova, abrindo caminho para o rival.

Antes da prova italiana, von Trips liderava com 33 pontos contra 29 do norte-americano. Os alemães precisariam esperar 43 anos para ter um piloto campeão. Michael Schumacher garantiu a primeira conquista do país em 94.

Reprodução

Clark
Após o título do norte-americano, a F-1 voltou a ter campeões inquestionáveis: Jim Clark e Graham Hill. O escocês Clark, o rei das poles-positions antes do aparecimento do brasileiro Ayrton Senna, ganhou dois campeonatos: em 1963 e 65.






Já o inglês Graham Hill venceu em 1962 e 68. O grande feito de Graham Hill foi ter conquistado as três principais provas do automobilismo mundial _500 milhas de Indianápolis, 24 horas de Le Mans e o GP de Mônaco, feito que ainda não foi igualado.

Reprodução

Hill
Outro fato curioso na carreira de Hill, aconteceu em 64, quando mesmo tendo conquistado mais pontos que seu compatriota John Surtees (41 contra 40), acabou em segundo na classificação. Hill teve que descartar dois pontos, ou seja, o seu pior resultado. Surtees se tornaria o único piloto a ser campeão na F-1 e no Mundial de motociclismo das 500 cc _onde venceu em 1956, 58, 59 e 60.




Em 1966, a F-1 voltou a ser conquistada pelo australiano Jack Brabham. Neste ano, venceu no cockpit da sua própria equipe, a Brabham.

Em 1967, o título permaneceu na Oceania, apenas passou das mãos do australiano Jack Brabham para seu companheiro de equipe o neozelandês Denny Hulme, que terminou cinco pontos à sua frente. Brabham garantiu o bicampeonato de construtores.

Reprodução

Stewart
No último ano da década, Jackie Stewart, o "escocês voador", levaria seu primeiro campeonato. Mais tarde, Stewart venceu os campeonatos de 1971 e 73. No período em que esteve no "circo" da F-1, Stewart chegou a incrível marca de 27 vitórias. Recorde que só seria batido no final da década de 80.




Anos 70

Na década de 70, o Brasil também passaria a integrar o seleto grupo das países campeões. O título veio com o jovem Émerson Fittipaldi em 1972. Dois anos depois, Fittipaldi levaria o bi.

Reprodução

Fittipaldi
Fittipaldi também teve papel importante na conquista do austríaco Jochen Rindt, em 1970, então companheiro de equipe na Lotus. Rindt liderava o campeonato com folga sobre o segundo colocado, o belga Jacky Ickx, até o GP da Áustria.

No GP seguinte, na Itália, Rindt acabou sofrendo um acidente fatal. Com 45 pontos contra 19 de Ickx, Rindt só não seria campeão, caso o belga vencesse os três últimos GPs da temporada.

Ickx venceu dois. No penúltimo, nos Estados Unidos, Fittipaldi conquistou sua primeira vitória na carreira e garantiu de forma póstuma a taça do mundial de pilotos ao companheio.

Em 1975, o austríaco Niki Lauda venceu com folga o campeonato, com quase 20 pontos de vatangem sobre o segundo colocado, Émerson Fittipaldi (64,5 x 45).

No ano seguinte, Lauda deixou escapar o bi. Foi superado pelo inglês James Hunt na última prova da temporada. Depois de perder em 76, quando dominou praticamente todo o campeonato, Lauda entrou com tudo na temporada de 1977.

Reprodução

Lauda
E não deu outra. O bi veio com folga, 17 pontos de vantagem sobre o sul-africano Jody Scheckter. Em 1984, Lauda fecharia sua carreira com chave de ouro e entraria para o grupo dos tricampeões. O título veio com dificuldades, apenas meio ponto de vantagem sobre o companheiro de equipe, o francês Alain Prost.

Em 1978, 17 anos após a conquista de Phil Hill, os EUA voltaram a ganhar o Mundial de F-1, com o título de Mario Andretti.

Andretti acabou vencendo com facilidade, após um acidente envolvendo dez carros no GP da Itália e matou o sueco Ronnie Peterson, seu companheiro na Lotus.

No ano seguinte, a Ferrari, que havia vencido com Lauda em 1975 e 77, voltou a ter o campeão da categoria. O sul-africano Jody Scheckter superou seu companheiro de equipe, o canadense Gilles Villeneuve, por apenas quatro pontos (51 a 47) e levou o título.

Após o triunfo de Scheckter a Ferrari amargou um jejum de 21 sem ganhar o Mundial de pilotos. O tabu só foi quebrado em 2000, com Schumacher.

Destaque em 1979 _terminou com quatro vitórias, mais do que Scheckter e Villeneuve, que tiveram três_, o australiano Alan Jones levou a Williams ao seu primeiro título na F-1, em 80.

O mundial foi dominado por Jones e pelo brasileiro Nelson Piquet, da Brabham. Piquet liderava com 54 pontos contra 49, a duas provas do final da temporada, e bastava chegar à frente do adversário para ser o campeão. No entanto o australiano ganhou os dois últimos GPs _Canadá e EUA_, enquanto Piquet não completou as provas.


Anos 80

Reprodução
O título do piloto brasiliense viria em 81. Com apenas um ponto a mais que o argentino Carlos Reutemann. Em 83, ainda no cockpit da Brabham, Piquet chegou ao bi, igualando o feito de Émerson Fittipaldi.

No intervalo das conquistas de Piquet, o finlandês Keke Rosberg conseguiu a façanha de vencer o campeonato obtendo somente uma vitória e que foi foi alcançada apenas na 14ª prova da temporada _o GP da Suíça. Em 1982, ninguém conseguiu ganhar mais de duas vezes. Ao todo, 12 pilotos venceram ao menos uma prova.

Em 84, após oito anos de jejum, a McLaren teve novamente um campeão. A equipe inglesa acabou dominando todo o campeonato, com Lauda e Alain Prost. Foram 12 triunfos em 16 provas. O piloto austríaco ficou com o título, seu terceiro.

Lauda superou Prost por apenas meio ponto (72 a 71,5), já que a vitória do francês no GP de Mônaco valeu metade dos pontos. Naquela corrida, encerrada na metade devido ao temporal que caía, surgiu a bordo de uma Toleman, um jovem brasileiro que quase tirou de Prost a vitória. Ayrton Senna foi o segundo, numa polêmica chegada, que muitos acreditam que ele teria ultrapassado Prost.

Depois de dois vices (1983 e 84), o francês enfim conseguiu ganhar seu primeiro campeonato. Sem rival na equipe, após a aposentadoria de Lauda, Prost ganhou com tranquilidade em 85.

No ano seguinte, acabou beneficiado pela briga particular entre Piquet e o inglês Nigel Mansell, companheiros de equipe Williams.

No último GP, na Austrália, Mansell, que liderava o Mundial com 70 pontos, contra 63 de Piquet e Prost, teve um pneu furado e teve que abandonar a prova. Sorte do francês que ganhou o duelo contra Piquet e chegou aos 72 pontos.

Em 1987, Piquet se tornou o primeiro brasileiro tricampeão na categoria. Ele levou a melhor na disputa com Mansell e faturou o título com duas provas de antecedência, após o acidente do adversário no GP do Japão.

Depois do domínio das Williams, a Mclaren retomou a supremacia em 88. Senna, que trocara a Lotus pela equipe de Ron Dennis, e Prost ganharam 15 dos 16 GPs. Senna garantiu o título por antecipação no GP do Japão, com oito vitórias contra sete de Prost.

Reuters
O rival deu o troco no ano seguinte. O campeonato novamente foi decidido no GP de Suzuka. Os dois bateram na largada e só o brasileiro retornou.

Senna acabou ganhando, mas a FIA o desclassificou, alegando que ele havia feito uma manobra irregular após o choque com Prost. Com isso, o francês garantiu seu terceiro título.

Em 90, os dois rivais duelaram mais uma vez. Mas, desta vez, em equipes opostas _Senna na Mclaren e Prost na Ferrari. A decisão ocorreu, como nos dois anos anteriores, no GP do Japão _penúltima etapa da temporada.

Numa revanche de 89, o piloto brasileiro forçou um choque com Prost, também na largada. Com o adversário fora, Senna comemorou seu segundo título.


Anos 90

O tricampeonato viria em 1991, ano em que a FIA passou a conceder dez pontos ao vencedor. Depois de ganhar as quatro primeiras provas, Senna disparou na liderança e não foi ameaçado por Mansell, que terminou em segundo, 24 pontos atrás.

Em 92, depois de quatro anos de supremacia da McLaren, a equipe de Frank Williams comandou o campeonato com Mansell. Depois de deixar escapar o título em 1986 e 87, o piloto inglês ganhou nove das 16 etapas e terminou com 108 pontos _52 a mais do que o vice-campeão, seu companheiro de equipe, o italiano Riccardo Patrese.

Reprodução
No ano seguinte, a Williams teve em seu cockpit Prost, já veterano e conhecido como o "professor". Com um carro bem superior ao dos adversários, o francês conquistou o tetracampeonato sem grandes dificuldades, fechando sua carreira como o único, além de Fangio, a conquistar mais do que três campeonatos.

Prost também é o recordista absoluto de vitórias na F-1, com 51. O único que pode ultrapassá-lo na temporada 2001 é Schumacher, que tem 44.

O campeonato de 1994 foi marcado pela morte de Senna. Na terceira etapa, no GP de San Marino, um acidente fatal pôs fim à carreira do tricampeão, que além dos títulos de 88, 90 e 91, havia quebrado vários recordes. Entre eles, o de maior número de pole-positions, que pertencia ao lengendário Jim Clark.

Com a morte do brasileiro, Schumacher venceu a briga contra Damon Hill, da Williams. O alemão garantiu à equipe Benetton seus dois primeiros títulos no mundial de pilotos em 94 e 95.

Nos dois anos seguintes, a categoria foi novamente dominada pela Williams. Em 96, o título foi para o inglês Damon Hill, filho do legendário Graham Hill. Em 97, o canadense Jacques Villeneuve, também filho de um legendário piloto, Gilles Villeneuve, conquistou o título que o pai, considerado um dos pilotos mais brilhantes da história da F-1, não conseguiu por ter morrido no GP da Bélgica de 82.

AP
Em 98 e 99, já equipada pelos mesmos motores Mercedes-Benz que consagraram Juan Manuel Fangio, A McLaren voltou a vencer, com o finlandês Mika Hakkinen. No primeiro, venceu o duelo com Schumacher, que estava em sua terceira temporada na Ferrari.

Hakkinen e Schumacher estavam empatados com 80 pontos, quando faltavam duas provas _Luxemburgo e Japão. Enquanto o piloto alemão somou só seis pontos em Luxemburgo, o finlandês ganhou as duas provas, terminando com 100 pontos contra 86.

Em 1999, Schumacher sofreu um acidente no GP da Inglaterra e o caminho do bi se abriu para Hakkinen. Mas o segundo piloto da Ferrari, o norte-irlandês Eddie Irvine, quase tirou o título do finlandês. Nas duas últimas corridas, Schumacher voltou. Ele deu a vitória a Irvine na penúltima e garantiu o título de construtores à equipe de Maranello. Na última, não mostrou o mesmo empenho e Hakkinen levou o bi, prolongand em mais um ano o jejum ferrarista.

Reuters
Somente em 2000, no ano do cinquentenário da F-1, a Ferrari pôs fim a série de 21 anos sem vencer o Mundial de pilotos. Schumacher terminou em primeiro em nove dos 17 GPs e ganhou a disputa com Hakkinen.

Apenas Schumacher em 95 e em 2000 e Mansell, em 1992, obteviveram tantos triunfos numa mesma temporada.

Além da vitória entre os pilotos, a escuderia italiana também alcançou o bicampeonato de construtores.

No último Mundial, a Ferrari manteve a supremacia, vencendo os campeonatos de pilotos, com o alemão Michael Schumacher, que chegou ao tetracampeonato igualando-se ao francês Alain Prost, e de construtores.

 
 
 Seções
  • Home
  • História
  • Campeões
  • Recordes
  • Glossário
  • Links
  • Regulamento-2001
  • Classificação-2001
  • Calendário-2001
  • Equipes-2001
  • Divirta-se
  • Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página