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Desde que a São Silvestre passou a ser uma corrida internacional, em 1945, atraindo os melhores atletas de longa distância do mundo, o Brasil só foi campeão sete vezes da prova masculina.

Criada em 1975, a versão feminina da tradicional corrida só viu duas brasileiras chegarem ao lugar mais alto do pódio _Carmem de Oliveira (1995) e Roseli Machado (96).

  • Sebastião Alves Monteiro (1945 e 46)
    Campeão nas primeiras duas corridas que tiveram a participação de atletas de outros países, este policial, que corria pelo São Paulo FC, foi também recordista brasileiro dos 10 mil m. Na prova de 45, travou batalha com o uruguaio Oscar Moreira e abrindo vantagem na avenida Tiradentes. Em 46, não teve concorrentes.

  • José João da Silva (1980 e 85)
    Entregador de pizza na juventude, o corredor pernambucano, que também era atleta do São Paulo FC, rompeu o jejum de 34 anos sem vitórias brasileiras nas ruas de São Paulo. Após um difícil duelo com o português Fernando Mamede, ele só assumiu a liderança na avenida Paulista, incentivado pela torcida. Em 84, perdeu o bi para o português Carlos Lopes, medalha de ouro nas Olimpíadas de Los Angeles. Mas levaria seu segundo título no ano seguinte.

  • João da Matta (1983)
    Mineiro de Diamantina e sargento da Polícia Militar, o corredor do Atlético-MG foi uma surpresa, já que não figurava entre os maiores favoritos deste ano. Em 95, já com 42 anos, venceu a corrida na categoria de veteranos.

  • Ronaldo da Costa (1994)
    O mineiro Ronaldinho da Costa, que em 1998 quebraria o recorde mundial da maratona, com o título da Maratona de Berlim, impediu o tricampeonato do queniano Simon Chemwoyo, favorito absoluto deste ano, e acabou com nove anos sem vitórias brasileiras.

  • Carmen de Oliveira (1995)
    A brasiliense entrou para a história ao se tornar a primeira brasileira campeã da corrida e chorou muito ao cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. Antes, Carmen tinha sido quatro vezes vice-campeã _1985, 90, 92 e 93.

  • Roseli Machado (1996)
    Sem Carmen de Oliveira, que não participou da edição, o Brasil não confiava que pudesse conquistar o bi, em 1986. Mas a paranaense Roseli Machado garantiu a zebra e manteve o título em casa. Ela apresentou um ritmo impressionante desde o início da corrida e venceu praticamente de ponta a ponta.

  • Émerson Iser Bem (1997)
    O paranaense, ex-lavrador e entregador de leite, é uma das maiores zebras da história da corrida. Ele venceu o queniano Paul Tergat, que se tornaria o maior vencedor da São Silvestre (pentacampeão), num final eletrizante, e ultrapassando-o apenas na avenida Paulista.

  • Maria Zeferina Baldaia (2001)
    Ex-bóia-fria e cortadora de cana de Sertãozinho (335 km a noroeste de São Paulo) superou a grande favorita, a queniana Margaret Okayo, recordista da Maratona de Nova York, por 11 segundos, e foi a estrela maior de um pódio que teve brasileiras nas quatro primeiras posições.
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