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História 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Anos 10 A Copa América é o torneio continental mais antigo do mundo. A primeira disputa oficial aconteceu em 1916. O palco da disputa foi a cidade argentina de Buenos Aires. Participaram da competição Argentina, Brasil, Uruguai e Chile. A seleção brasileira terminou na terceira colocação. Empatou em 1 a 1 com Chile e Argentina, e perdeu para o Uruguai por 2 a 1. Os uruguaios, que golearam os chilenos por 4 a 0 e ficaram no 0 a 0 com os argentinos, foram os campeões. O Uruguai também teve o goleador: Gradín com três gols. Em 1917, os quatro países voltaram a medir forças em Montevidéu. Na estréia, o Brasil perdeu para Argentina por 4 a 2, e na partida seguinte foi goleado pelos anfitriões por 4 a 0. Vitória, a esquadra brasileira só conseguiu no último confronto: 5 a 0 sobre o Chile. O título do torneio foi decidido entre Uruguai e Argentina. Os uruguaios venceram por 1 a 0, conquistando o bicampeonato. Para o torneio em 1919, foi escolhido como sede o Brasil. Para não repetir o fracasso em 1916 e 17, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos montou uma seleção à altura de representar o país. Com um ataque, em que se destacavam Friedenreich e Neco, o Brasil começou com uma goleada: 6 a 0 sobre o Chile. Na outra partida, o Uruguai venceu apertado a Argentina por 3 a 2. Na segunda rodada, os chilenos foram derrotados pelo o Uruguai por 2 a 0, e os brasileiros venceram a Argentina por 3 a 1. Com o resultado, a briga pelo título ficou entre Brasil e Argentina. Numa partida muito equilibrada, no estádio das Laranjeiras, os dois países não passaram de um empate (2 a 2). Como ambos terminaram com cinco pontos, foi realizado um jogo extra. Desta vez, com um gol de Friedenreich, o Brasil chegou a primeira conquista sul-americana. O gol garantiu a Friedenreich a artilharia do torneio, ao lado de Neco, com quatro gols. Obs: Em 1910, foi disputado uma edição do Campeonato Sul-americano, na Argentina. Participaram do torneio Uruguai, Argentina e Chile. Os argentinos com duas vitória, 5 a 1 em cima do Chile e 4 a 1 sobre o Uruguai, foram os campeões. Anos 20 Em 1920, o Uruguai voltou a mandar no futebol sul-americano. Os brasileiros não foram bem. Venceram apenas o Chile por 1 a 0. Foram derrotados pela Argentina por 2 a 0, e frente ao Uruguai caíram por goleada: 6 a 0. No ano seguinte, o torneio voltou a ser disputado na Argentina. No lugar do Chile, que não participou, entrou o Paraguai. A seleção brasileira perdeu na estréia por 1 a 0 para os donos da casa. Os argentinos também venceram o Paraguai por 3 a 0 e o Uruguai por 1 a 0, garantindo o primeiro 'caneco'. Em 1922, o Rio de Janeiro voltou a sediar o torneio. Foi o primeiro a ter cinco participantes. Os chilenos, que ficaram de fora no ano anterior, voltaram. O Brasil começou mal, empatando as três primeiras partidas: 1 a 1 com Chile e Paraguai e 0 a 0 com o Uruguai. Na última partida, frente à Argentina, apenas a vitória deixava o Brasil na briga. Além de vencer, a equipe também torcia por uma vitória do Paraguai sobre o Uruguai. Os resultados acabaram acontecendo. O Brasil ganhou por 2 a 0, e os paraguaios fizeram a sua parte: 1 a 0 no Uruguai. Com a vitória sobre o Uruguai, o Paraguai precisava apenas do empate no último jogo com a Argentina para chegar ao título. Os argentinos que só haviam vencido o Chile, deram uma mão, ganhando do Paraguai por 2 a 0. O resultado embolou o torneio, deixando Brasil, Uruguai e Paraguai com cinco pontos. Os três países também terminaram com o mesmo saldo: dois. Porém, Brasil e Paraguai levavam vantagem no número de gols marcados, e no dia 22 de outubro disputaram um jogo extra. Com dois gols de Formiga e um de Neco, a seleção brasileira venceu por 3 a 1, conquistando pela segunda vez o torneio. Em 1923, a competição voltou a ser disputada em Montevidéu. O Uruguai, que no ano seguinte conquistaria a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, não teve dificuldades para levantar a taça. Venceu Paraguai e Argentina por 2 a 0 e o Brasil por 2 a 1. Os brasileiros terminaram na última colocação, perdendo os três jogos. Em 1924, o Brasil não participou do sul-americano. Com duas vitórias (5 a 0 no Chile e 3 a 1 no Paraguai) e um empate (0 x 0 com Argentina), o Uruguai mais uma vez levantou o caneco. No ano seguinte, apenas Brasil, Argentina e Paraguai disputaram o torneio. Cada seleção se enfrentou duas vezes. Os argentinos que venceram o Paraguai (duas vezes) e conseguiram uma vitória (4 a 1) e um empate (2 a 2) com Brasil, sagraram-se campeões. O sul-americano de 26 não contou a participação da seleção brasileira. Disputado no Chile, a competição teve a estréia da Bolívia. Os bolivianos foram apenas coadjuvantes. Foram goleados nos quatro jogos, sofrendo 24 gols e não marcando nenhum. Na outra ponta da tabela ficou o Uruguai. A celeste olímpica alcançou o título com 100% de aproveitamento. Em 1927, a disputa ocorreu no Peru. Além dos donos da casa, que estreavam no torneio, Bolívia, Argentina e Uruguai marcaram presença. A briga pelo título ficou entre uruguaios e argentinos. Desta vez, quem dançou o tango foram os uruguaios. A Argentina, que já havia vencido a Bolívia por 7 a 1, ganhou por 3 a 2 e ficou com uma mão na taça. A confirmação veio, na última rodada, com uma goleada (5 a 1) em cima do Peru. Em 1929, os dos rivais repetiram a final dos Jogos Olímpicos de 1928, em Amsterdã. Os argentinos bateram os uruguaios por 2 a 0, em casa,e garantiram o bicampeonato. Nas rodadas anteriores, a Argentina havia vencido o Peru por 3 a 0 e o Paraguai por 4 a 1. O Brasil não participou. Anos 30 A 13ª edição só foi realizada em 1935. Quatro seleções participaram do torneio _Uruguai, Argentina, Chile e Peru. Os uruguaios voltaram a vencer. Porém, tudo levava a quer que a Argentina fosse conquistar o tricampeonato. Enquanto, os Uruguaios venceram os seus jogos com dificuldade (1 a 0 no Peru e 2 a 1 no Chile), os argentinos ganharam por goleada (4 a 1 sobre Chile e Peru). No confronto direto, a história foi outra. O Uruguai aplicou 3 a 0 no arquirival. Em 1937, após alguns anos de ausência, a seleção brasileira voltou a disputar a competição. O Brasil começou muito bem, vencendo os quatro primeiros jogos (3 a 2 no Peru; 6 a 4 no Chile; 5 a 0 no Paraguai e 3 a 2, no Uruguai). Na última rodada, a equipe precisava apenas do empate com a Argentina para ficar com a taça. Jogando em casa, os argentinos ganharam por 1 a 0. Como os dois países terminaram empatados com oito pontos, foi necessário a realização de um jogo extra. Os argentinos venceram novamente: 2 a 0. Em 1939, sem a participação de Brasil e Argentina, foi a vez do Peru conquistar o título do torneio. Jogando em casa, os peruanos venceram as quatro partidas. Na última, bateram o Uruguai por 2 a 1. Anos 40 Em 1941, o título voltou a ser vencido pela Argentina. Em 1942, o sul-americano foi realizado em Montevidéu. Os uruguaios que não venciam desde 1935, chegaram a conquista com 100% de aproveitamento. Em 1945, enquanto a 2ª Guerra Mundial chegava ao fim, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Bolívia e Equador travavam outra ‘guerra‘. Só que essa pelo título sul-americano de seleções. Com uma ataque mais eficiente (22 gols), os argentinos venceram a batalha disputada em Santiago, no Chile. A Argentina repetiu a conquista em 46 e 47. Na campanha do tricampeonato, a equipe disputou 18 jogos com 16 vitórias e dois empate. Em 45 e 46, os brasileiros terminaram na segunda colocação. Nas duas vezes deixaram escapar o título na partida frente à Argentina. No primeiro ano, perderam por 3 a 1, e no ano seguinte por 2 a 0. Em 1949, depois de 25 anos, o sul-americano voltou a ser realizado no Brasil. Neste período, a equipe não conquistou nenhum título. A competição contou com a participação de oito seleções. A maior a ausência foi a Argentina. Com o compromisso de ganhar, os brasileiros estrearam goleando o Equador por 9 a 1. Depois venceram a Bolívia (10 a 1), o Chile (2 a 1), a Colômbia (5 a 0), Peru (7 a 1) e Uruguai (5 a 1). Na última rodada, como na final da Copa de 50, o país jogava por um empate. Do outro lado, estava o Paraguai, que havia perdido apenas uma partida e precisava vencer para provocar um jogo extra. O que parecia impossível, pelo o que a seleção brasileira vinha apresentando, acabou acontecendo: vitória do Paraguai por 2 a 1. O resultado deu novo animo aos paraguaios, que entraram no jogo decisivo confiantes em repetir o escore. Desta vez, porém, o Brasil massacrou o adversário, aplicando 7 a 0 (três gols de Ademir Menezes , dois de Tesourinha e dois de Jair Rosa Pinto). Anos 50 Na década de 50, o primeiro torneio foi disputado em 1953, no Peru. O Paraguai, que havia perdido para o Brasil em 1949, chegou a conquista inédita na revanche contra os brasileiros. O Paraguai foi o quinto país vencer a competição. Em 1955, a Copa América foi realizada no Chile. A Argentina chegou a sua décima vitória contra oito do Uruguai. Em 1956, o Uruguai que não vencia o torneio desde 1942 levou mais um troféu. No ano seguinte, a Argentina somou mais título. Em 1959, a competição chegou a ser realizada duas vezes.A primeira foi disputada no mês de março e abril, na Argentina. Os anfitriões terminaram como campeões, um ponto a frente do Brasil. A outra disputa ocorreu em dezembro, no Equador, e foi vencida pelo Uruguai. Os melhores resultados alcançados pela seleção brasileira nos anos 50 foram os vice-campeonatos em 1953 e 1957. Anos 60 Apesar de ter conquistado as Copas do Mundo de 1958, na Suécia, e 1962, no Chile, não foi nos anos 60 que a seleção brasileira voltou a levantar a taça da Copa América. Foram realizadas três edições. O Brasil só participou da segunda em 1963, na Bolívia. Jogando em casa _beneficiados pela altitude_, os bolivianos venceram o único título importante da história do futebol boliviano. Em seis jogos, a Bolívia ganhou cinco e empatou um. Em 1961, o torneio teve como sede o Equador. Os uruguaios ficaram com a taça ao baterem na última partida a Argentina. Em 1967, o palco da disputa foi mais vez a cidade uruguaia de Montevidéu. Com quatro vitórias e um empate, os anfitriões ganharam mais uma vez. Anos 70 Na década de 70, o torneio sofreu grandes mudanças. Até 1967, era disputado em pontos corridos num turno único, com todos jogavam entre si. O sul-americano de 1975 foi o primeiro que contou com a participação de todos os países da América do Sul. As seleções foram divididas em três grupos de três,em que apenas o primeiro colocado se classificava às semifinais. Os três campeões dos grupos se juntavam ao último campeão, que tinha presença assegurada. O Brasil ficou no Grupo A, ao lado de Venezuela e Argentina. O torneio não teve sede fixa. As partidas eram disputadas em jogos de ida e volta, com cada país sediando seus jogos. Na primeira fase, os brasileiros conseguiram a classificação com quatro vitórias: Venezuela (4 a 0 e 6 a 0) e Argentina (2 a 1 e 1 a 0). Na semifinal, a seleção brasileira enfrentou o Peru, que ficou em primeiro no Grupo B. Na primeira partida, em Belo Horizonte, os peruanos surpreenderam ganhando por 3 a 1. No jogo de volta, em Lima, só a vitória por três gols de diferença garantia o Brasil na final. A equipe até chegou perto. Venceu por 2 a 0. Mas quem se credenciou para enfrentar a Colômbia foi o Peru. Em Bogotá, com o apoio da torcida, os colombianos ganharam por 1 a 0. O escore, porém, acabou não sendo suficiente. Na partida de volta, em Lima, o Peru venceu por 2 a 0 e ficou com o título. A partir de 1975, o torneio passou a ser realizado a cada quatro anos. Em 1979, o sistema de disputa foi mantido. A seleção brasileira ficou no Grupo B, juntamente com Bolívia e Argentina. Nos quatro jogos, os brasileiros tiveram apenas uma derrota, contra a Bolívia, em La Paz, por 2 a 1. A classificação veio com um empate com os argentinos, em Buenos Aires. Em casa, o Brasil ganhou as duas _2 a 1 em cima da Argentina e 2 a 0 na Bolívia. Na semifinal, os brasileiros enfrentaram o Paraguai, que terminou em primeiro no Grupo C. Na primeira partida, em Assunção, os paraguaios venceram por 2 a 1. No jogo de volta, no Rio de Janeiro, um empate (2 a 2) deu a vaga ao Paraguai. A equipe guarani pegou o Chile, que havia eliminado o Peru. Em Assunção, os paraguaios ganharam por 3 a 0. Na partida de volta, em Santiago, a equipe podia perder até por dois gols de diferença. Apesar do apoio da torcida, os chilenos fizeram apenas 1 a 0, resultado que garantiu o segundo ‘caneco‘ aos paraguaios. Anos 80 Nos anos 80, o sistema de disputa adotado em 1975 e 1979 permaneceu para 1983. A seleção brasileira caiu no Grupo A, com Argentina e Equador. Era a terceira vez que brasileiros e argentinos ficavam no mesmo grupo. E como nas duas vezes anteriores, o Brasil superou o rival e se classificou à fase semifinal. Os dois países terminaram com o mesmo número de pontos. Os brasileiros, porém, tiveram uma vitória a mais: duas contra uma. Na semifinal, a equipe voltou a enfrentar o Paraguai. No primeiro jogo, em Assunção, houve um empate em 1 a 1, e na partida de volta, em Uberlândia, novo empate em 0 a 0. Os brasileiros ficaram com vaga, pois tinham marcado um gol fora de casa. O adversário na final foi o Uruguai, que passou pelo Peru. A primeira partida foi disputada em Montevidéu e a equipe da casa, com apoio de mais de 60 mil torcedores, venceu por 2 a 0. A revanche foi programada para Fonte Nova, em Salvador. Cerca de 90 mil baianos compareceram ao jogo, esperando ver a seleção levantar a taça após 34 anos. Contudo não foi dessa vez, que os brasileiros voltaram a vencer a competição. Um empate em 1 a 1 garantiu ao Uruguai a 12ª conquista. Em 1987, a Copa América voltou a ter sede única. Mas o regulamento continuou o mesmo: três grupos de três, em que o primeiro colocado passava a fase seguinte. Como nas edições anteriores, o campeão tinha presença assegurada na semifinal. O Brasil ficou no Grupo B, com sede em Córdoba, ao lado de Chile e Venezuela. Na primeira partida ganhou da Venezuela por 5 a 0. Tudo leva a quer que o Brasil não teria muita dificuldade para se classificar. No jogo contra o Chile, precisava apenas de um empate, pois o adversário tinha vencido a Venezuela por 3 a 1 e, portanto, tinha um saldo inferior. Na partida, porém, a história foi outra. Os chilenos além de ganhar, aplicaram uma goleada histórica por 4 a 0. Nas semifinais, o Chile eliminou a Colômbia por 2 a 1 e o Uruguai surpreendeu a Argentina, em pleno Monumental de Nuñez, por 1 a 0. Campeões em 1983, os uruguaios buscavam o 13º título, enquanto o Chile corria atrás do primeiro. Um gol de Bengoechea, porém, acabou com o sonho chileno. Após quarenta anos, a Copa América voltou a ser realizada no Brasil. Em 1989, o regulamento foi modificado. As dez seleções foram dividida em dois grupos, com os dois primeiros se classificando para fase final. No Grupo A, com sede em Salvador e Recife, ficaram Brasil, Paraguai, Colômbia, Peru e Venezuela. O Grupo B, com sede em Goiânia, teve Argentina, Uruguai, Chile, Equador e Bolívia. A seleção brasileira teve um início complicado. Sem o apoio da torcida baiana, que estava descontente pela não convocação do centroavante Charles, do Bahia, ganhou da Venezuela por 3 a 1, e nas partidas seguintes na passou de dois empates em 0 a 0 com Peru e Colômbia, deixando o ambiente ainda mais pesado. Enquanto isso, o Paraguai ganhou todos os compromissos. Na última partida, frente ao líder do grupo, disputada em Recife, o time de Sebastião Lazaroni teve, enfim, uma atuação destacada. Mesmo vencendo por 2 a 0, a equipe brasileira terminou na segunda colocação, atrás do próprio Paraguai. No Grupo B, em Goiânia, a Argentina se classificou em primeiro, com seis pontos. Logo atrás, três seleções (Uruguai, Chile e Equador) terminaram com quatro pontos. O Uruguai ficou com a vaga pelo critério saldo de gols. A fase final foi disputada no Rio de Janeiro. O primeiro jogo foi frente à Argentina. Numa grande atuação do time, com destaque para Bebeto e Romário, o Brasil ganhou por 2 a 0. Com a auto-estima elevada, os brasileiros enfrentaram na partida seguinte o Paraguai e não tiveram dificuldade para vencer por 3 a 0. O adversário na última partida foi o Uruguai. Os uruguaios, que fizeram uma campanha irregular na primeira fase, se recuperaram conseguindo duas vitórias: 2 a 0 na Argentina e 3 a 0 no Paraguai. O jogo era uma repetição da final da Copa de 1950, quando os brasileiros perderam o título em casa. A data era a mesma: 16 de junho. Com o Maracanã lotado, os brasileiros buscavam um título, que o país não ganhava desde 1949. Um gol de Romário no segundo tempo, pós fim ao jejum. Anos 90 A partir de 1989, a Copa América passou a ser realizada a cada dois anos. Em 1991, o país sede foi o Chile. A seleção brasileira ficou no Grupo B, juntamente com Uruguai, Colômbia, Equador e Bolívia. A equipe terminou na segunda colocação do grupo, com cinco pontos _duas vitórias (2 a 1 na Bolívia e 3 a 1 no Equador), um empate (1 a 1 com o Uruguai) e uma derrota ( 2 a 0 para Colômbia). Os colombianos ficaram com o primeiro lugar. No Grupo A, classificaram-se Argentina e Chile. Os Argentinos terminaram em primeiro, com 100% de aproveitamento. Na fase final, o Brasil estreou perdendo para Argentina por 3 a 2. No outro jogo, Chile e Colômbia empatar em 1 a 1. Na segunda rodada, os brasileiros venceram os colombianos por 2 a 0, enquanto Chile e Argentina ficaram no 1 a 1. Na última partida, os brasileiros precisavam vencer o Chile e torcer por um empate da Argentina. O Brasil fez a sua parte e ganhou por 2 a 0, mas os argentinos, que não venciam a Copa América desde 1959, chegaram a 13º conquista ao baterem a Colômbia por 2 a 1. Em 1993, a Copa América sofreu algumas alterações. A Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) convidou as seleções do México e Estados Unidos para participarem do torneio, que foi realizado no Equador. As 12 seleções foram divididas em três grupos de quatro, no qual os dois primeiros se classificavam às quartas-de-final. Também passavam à próxima fase os dois melhores terceiros. O Brasil ficou no Grupo B, com sede em Cuenca. O desempenho foi muito fraco. Empatou na estréia com o Peru em 0 a 0, e na segunda rodada perdeu para o Chile por 3 a 2. O Brasil só garantiu a classificação na última rodada, após vencer o Paraguai por 3 a 0. Nas quartas-de-final, os brasileiros pegaram a Argentina, segundo colocado do Grupo C. No tempo normal, aconteceu empate em 1 a 1. O resultado levou a decisão para os pênaltis e os argentinos ganharam por 6 a 5, habilitando-se para enfrentar a Colômbia. Na outra semifinal, o México, que venceu o Peru por 3 a 2, enfrentou o Equador, que passou pelo Paraguai por 3 a 0. Argentina e Colômbia não saíram do 0 a 0 e a vaga foi decidida nos pênaltis. Mais uma vez, os argentinos foram melhores, vencendo por 6 a 5. Os mexicanos, que estreavam na Copa América, ganharam dos anfitriões por 2 a 0. Na final, com dois gols de Batistuta, a Argentina venceu o México por 2 a 1, sagrando-se bicampeão. A fórmula de disputa foi mantida para a Copa América de 1995, no Uruguai. O Brasil ficou no Grupo B, com sede em Rivera (cidade vizinha de Santana do Livramento-RS). Na primeira fase, o time conseguiu 100% de aproveitamento. Na estréia, ganhou do Equador por 1 a 0. Depois, venceu o Peru por 2 a 0 e a Colômbia por 3 a 0. Nas quartas-de-final, os brasileiros pegaram a Argentina, segunda colocada do Grupo C. Na partida disputada em Rivera, os dois países empataram em 2 a 2. Como em 1993, a vaga foi decidida nos pênaltis. Desta vez, o Brasil ganhou por 4 a 2. Na semifinal, o adversário foi os Estados Unidos, que eliminaram o México nos pênaltis (4 a 1). Na outra semifinal, o Uruguai enfrentou a Colômbia. O Brasil se credenciou à final ao vencer os norte-americanos por 1 a 0, e o Uruguai ao bater a Colômbia por 2 a 0. Enquanto os uruguaios buscavam o 14º título, igualando-se à Argentina, os brasileiros corriam atrás da primeira conquista fora de casa. O time, porém, acabou perdendo nos pênaltis (5 a 3), após empate em 1 a 1. Dois anos depois, a Copa América desembarcou na Bolívia. O sistema de disputa continuou o mesmo, com três grupos de quatro. No lugar dos Estados Unidos, que decidiram não participar, foi convidada a Costa Rica. Com a base do time que no ano seguinte foi vice-campeão da Copa da França, os brasileiros fizeram uma campanha impecável. Foram seis vitórias em seis jogos. Na estréia, ganharam da Costa Rica por 5 a 0. Na segunda rodada, atropelaram o México por 3 a 2, após estarem perdendo por 2 a 0, e no último jogo da primeira fase aplicaram 2 a 0 na Colômbia. Nas quartas-de-final, fizeram 2 a 0 no Paraguai. Na semifinal, o adversário foi o Peru, que havia eliminado a Argentina. Os brasileiros golearam os perunanos por 7 a 0, credenciando-se para disputar à final contra os donos da casa, que se classificaram ao vencer o México por 3 a 1. Nem mesmo a altitude de La Paz impediu que o Brasil chegasse a conquista inédita fora de casa. Com gols de Edmundo, Ronaldinho e Zé Roberto, a equipe do técnico Zagallo venceu a Bolívia por 3 a 1. Em 1999, o torneio foi realizado no Paraguai. Depois de quebrarem a escrita de não nunca terem vencido a Copa América fora do país, os brasileiros também buscavam outra conquista inédita: vencer o torneio duas vezes seguidas. Sob o comando de Wanderley Luxemburgo, a seleção brasileira repetiu o feito alcançado em 1997 e levantou o título. Na decisão contra o Uruguai, a equipe brasileira ganhou por 3 a 0. |
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