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03/05/2006 - 10h25

Semifinais da Copa do Brasil mudam imagem do Rio

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LUÍS FERRARI
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo

Quando América, Cabofriense, Madureira e Americano se classificaram para as semifinais da Taça Rio --o segundo turno do Estadual--, em meados de março, a perspectiva das principais equipes cariocas no cenário nacional era de outro ano difícil.

Mas ao menos hoje, dia do centenário do primeiro jogo da história do Estadual do Rio --triunfo do Fluminense por 7 a 1 sobre o Paysandu, no antigo campo do vencedor, na Rua Guanabara--, o panorama é bem diferente.

Flamengo e Fluminense entram em campo com vantagem para assegurar vagas nas semifinais da Copa do Brasil. Quinta-feira, o Estado terá outro semifinalista: o vencedor do duelo entre Vasco e Volta Redonda, em São Januário.

O curioso é que nem protagonistas desta situação conseguem justificar a boa fase carioca.

"Não vou inventar nada para explicar a boa fase atualmente. Na verdade, tivemos sorte apenas. O resto continua sem novidades. A federação do Rio continua sob intervenção, a CBF permanece sem nos repassar os recursos devidos. Além disto, os clubes continuam sem capacidade de investimento", disse Márcio Braga, presidente do Flamengo. Seu time enfrenta o Atlético-MG, no Mineirão, após vencer por 4 a 1 a partida de ida.

O dirigente afirmou que o Flamengo não mexeu muito na folha de pagamento. Continua gastando cerca R$ 1 milhão, quantia igual à do ano passado, quando fez campanha pífia no Brasileiro --só não foi rebaixado graças a uma arrancada no final.

"Espero continuar com a ajuda da sorte. A Copa do Brasil é importantíssima para o nosso planejamento deste ano", completou o dirigente do time rubro-negro, que terminou o Estadual à frente de uma só equipe, a Portuguesa.

No Vasco, agora sem a preocupação de marcar jogos-treino para ajudar Romário a chegar aos mil gols na carreira, o discurso é similar. O atacante, que já se proclamou "príncipe" de São Januário, está no Miami FC (EUA).

"Começar bem é sempre bom. Mesmo assim, não podemos entrar nesta euforia. Só podemos relaxar no final do ano", disse o atacante Edilson, um dos vascaínos que esteve em campo no empate sem gols com o Volta Redonda na ida das quartas-de-final.

Apesar de entrar em campo com o quarto treinador no ano, o Fluminense, que recebe o Cruzeiro após vencer por 3 a 2, em Minas, é o único dos grandes do Rio que tem explicação para os primeiros tropeços.

"O início ruim se deve ao calendário. Tivemos só dez dias de preparação", disse Paulo Bhering, superintende de futebol do primeiro vencedor do Rio. Há cem anos.

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