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07/07/2006
-
11h40
da Folha de S.Paulo
O técnico da seleção francesa, Raymond Domenech, tem uma peculiaridade em sua campanha até a final da Copa neste domingo em Berlim.
Meses atrás, ele anotou em sua agenda a data de 9 de julho, o dia da final. Desde então, mesmo diante do ceticismo de muitos, vinha repetindo que este era o seu objetivo no torneio.
"Não era óbvio para ninguém, mas para mim era", contou o treinador de 54 anos. "Alguém tinha de acreditar que podíamos conseguir. Este é o meu trabalho, é por isso que sou pago", justificou.
No cargo desde a eliminação da França nas quartas-de-final da Eurocopa de 2004, Domenech nunca teve uma boa relação com a mídia francesa, mas não pretende se vingar de seus críticos.
"Não é uma vingança pessoal. Tenho claro que o que fiz nos últimos dois anos era às vezes difícil de entender. Fiz apenas o que sentia que era o melhor para o time", afirmou.
No início de seu trabalho, Domenech havia dito que pretendia reformular a equipe, mas acabou recorrendo aos veteranos Zidane, Thuram e Makelele, que já haviam encerrado a carreira na seleção, para conseguir colocar a França no Mundial.
A maior conquista dos 20 anos de carreira de Domenech como técnico havia sido o título da segunda divisão francesa. Como jogador, se notabilizou por ser um defensor viril. Em seu primeiro jogo pelo Lyon, aos 16 anos, ele quebrou a perna de um rival.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
Técnico francês tem a data de 9 de julho anotada na agenda há meses
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O técnico da seleção francesa, Raymond Domenech, tem uma peculiaridade em sua campanha até a final da Copa neste domingo em Berlim.
Meses atrás, ele anotou em sua agenda a data de 9 de julho, o dia da final. Desde então, mesmo diante do ceticismo de muitos, vinha repetindo que este era o seu objetivo no torneio.
"Não era óbvio para ninguém, mas para mim era", contou o treinador de 54 anos. "Alguém tinha de acreditar que podíamos conseguir. Este é o meu trabalho, é por isso que sou pago", justificou.
No cargo desde a eliminação da França nas quartas-de-final da Eurocopa de 2004, Domenech nunca teve uma boa relação com a mídia francesa, mas não pretende se vingar de seus críticos.
"Não é uma vingança pessoal. Tenho claro que o que fiz nos últimos dois anos era às vezes difícil de entender. Fiz apenas o que sentia que era o melhor para o time", afirmou.
No início de seu trabalho, Domenech havia dito que pretendia reformular a equipe, mas acabou recorrendo aos veteranos Zidane, Thuram e Makelele, que já haviam encerrado a carreira na seleção, para conseguir colocar a França no Mundial.
A maior conquista dos 20 anos de carreira de Domenech como técnico havia sido o título da segunda divisão francesa. Como jogador, se notabilizou por ser um defensor viril. Em seu primeiro jogo pelo Lyon, aos 16 anos, ele quebrou a perna de um rival.
Com agências internacionais
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