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08/07/2006
-
06h00
THIAGO ARANTES
da Folha Online
A decisão do terceiro lugar é considerada por muitos uma partida sem importância, disputada por dois times derrotados e abatidos com a impossibilidade do título. Mas a história das Copas do Mundo mostra que o jogo é marcado por muitos gols.
Nas 15 edições nas quais o Mundial decidiu terceiro e quarto lugares em uma partida --o que não ocorreu apenas em 1930 e 1950--, a média de gols do confronto foi de 3,9 gols. A média histórica do torneio é de 2,9.
Em 2002, a seleção turca derrotou os coreanos por 3 a 2 em partida que entrou para a história. Além de coroar a melhor campanha da história dos dois países, a partida notabilizou-se pelo gol de Hakan Sukur, aos 11s do primeiro tempo, o mais rápido em todas as edições do torneio.
Na Copa de 1998 foram três gols na partida em que a estreante Croácia derrotou a Holanda por 2 a 1. Quatro anos antes, a Suécia goleara a Bulgária por 4 a 0.
Uma decisão que entrou para a história foi a de 1986, em que a França derrotou a Bélgica por 4 a 2. O confronto colocou frente a frente uma seleção que era apontada como favorita e a maior surpresa do torneio. Depois de 2 a 2 no tempo regulamentar, os franceses --então campeões europeus-- marcaram duas vezes na prorrogação.
É também da França o recorde de gols neste tipo de decisão. Em 1958, o time de Just Fontaine goleou a Alemanha Ocidental por 6 a 3, com quatro gols do artilheiro do Mundial. Exceções à regra são as decisões de 1962, 1970 e 1974, todas com o magro placar de 1 a 0.
O número de gols elevado tem uma explicação: por ser uma partida com ares quase "festivos", a disputa do terceiro lugar costuma apresentar um jogo franco, sem muitas preocupações defensivas.
No jogo deste sábado, entre Alemanha e Portugal, uma partida nesse estilo pode beneficiar o atacante Miroslav Klose. O alemão tem cinco gols no torneio e é o favorito à artilharia da competição.
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Disputa de terceiro lugar em Copas tem tradição de muitos gols
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A decisão do terceiro lugar é considerada por muitos uma partida sem importância, disputada por dois times derrotados e abatidos com a impossibilidade do título. Mas a história das Copas do Mundo mostra que o jogo é marcado por muitos gols.
Nas 15 edições nas quais o Mundial decidiu terceiro e quarto lugares em uma partida --o que não ocorreu apenas em 1930 e 1950--, a média de gols do confronto foi de 3,9 gols. A média histórica do torneio é de 2,9.
Em 2002, a seleção turca derrotou os coreanos por 3 a 2 em partida que entrou para a história. Além de coroar a melhor campanha da história dos dois países, a partida notabilizou-se pelo gol de Hakan Sukur, aos 11s do primeiro tempo, o mais rápido em todas as edições do torneio.
Na Copa de 1998 foram três gols na partida em que a estreante Croácia derrotou a Holanda por 2 a 1. Quatro anos antes, a Suécia goleara a Bulgária por 4 a 0.
Uma decisão que entrou para a história foi a de 1986, em que a França derrotou a Bélgica por 4 a 2. O confronto colocou frente a frente uma seleção que era apontada como favorita e a maior surpresa do torneio. Depois de 2 a 2 no tempo regulamentar, os franceses --então campeões europeus-- marcaram duas vezes na prorrogação.
É também da França o recorde de gols neste tipo de decisão. Em 1958, o time de Just Fontaine goleou a Alemanha Ocidental por 6 a 3, com quatro gols do artilheiro do Mundial. Exceções à regra são as decisões de 1962, 1970 e 1974, todas com o magro placar de 1 a 0.
O número de gols elevado tem uma explicação: por ser uma partida com ares quase "festivos", a disputa do terceiro lugar costuma apresentar um jogo franco, sem muitas preocupações defensivas.
No jogo deste sábado, entre Alemanha e Portugal, uma partida nesse estilo pode beneficiar o atacante Miroslav Klose. O alemão tem cinco gols no torneio e é o favorito à artilharia da competição.
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