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16/08/2006 - 10h46

Ex-goleiro do clube, Leão não encampou "Democracia Corintiana"

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LUÍS FERRARI
da Folha de S.Paulo

Leão desembarcou no Corinthians pregando que "o ideal" é que os membros do time tenham afinidade e mostrem profissionalismo. "Se não acontecer, que fique o profissionalismo", disse ele.

A declaração era em resposta sobre sua conduta quando defendeu o clube em 1983, ano da Democracia Corintiana, movimento com o qual Leão tinha discordâncias. "A Democracia não era [um movimento que fosse] obrigado a seguir, mas foi coroada com o título [paulista]. Essa é minha imagem que ficou, e isso é gratificante. É possível ter grande conduta profissional sem grande afinidade", declarou o novo técnico do Corinthians, que cita aquela temporada como uma das que ele mostrou melhor nível técnico em sua carreira como goleiro.

Sua falta de afinidade à época era com o meia Sócrates e com outros líderes do movimento, que Leão identificava com uma "panela" comandada por alguns atletas.

Já revelando um perfil que ficaria mais evidente quando se tornou técnico, o goleiro não concordava, por exemplo, com a determinação de liberar jogadores casados das concentrações --o que era considerado pelo elenco que regia a Democracia Corintiana como uma das principais conquistas do movimento.

Na ocasião, ele foi acusado pelos líderes da Democracia de aliciar jogadores mais novos e recém-contratados para também se posicionarem contra o movimento, que, até hoje, corintianos mais fanáticos consideram uma das etapas para a redemocratização do Brasil.

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