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18/08/2006
-
09h00
MÁRVIO DOS ANJOS
TONI ASSIS
da Folha de S.Paulo
O São Paulo pode ter perdido a chance de conquistar a América pela quarta vez. Mas não perdeu a pose. Após o empate que custou o título da Libertadores, o técnico Muricy Ramalho exaltou o trabalho feito pelo clube neste ano --ele também foi vice no Paulista ao ser superado pelo Santos-- e disse que o time precisa manter o bom futebol no Brasileiro, torneio que passa a ter total prioridade para os dirigentes do clube.
"Não é fácil chegar duas vezes seguidas à final da Libertadores. Temos de continuar no mesmo ritmo. No futebol, tem isso, um time tem que perder. E todos lutaram muito em campo", disse ele.
Ao ser questionado se o time poderia sofrer uma queda de rendimento e entrar em declínio no Brasileiro, do qual é líder isolado, Muricy provocou o eterno rival Corinthians, que está na zona do rebaixamento do Nacional, para responder.
"Um time que está sempre chegando a decisões não pode estar em crise. Duro seria se estivéssemos em último lugar. Aí sim você ia ver a dificuldade", falou Muricy.
Sobre o fato de ter "zerado'' o primeiro semestre nas duas decisões que disputou --em 2005, o time tinha ganho o Paulista com Emerson Leão e a Libertadores com Paulo Autuori--, o técnico falou que já sabia da responsabilidade de pegar um grupo que no passado ganhou três títulos importantes.
"Repetir uma temporada em que se ganhou quase tudo é realmente muito difícil. Mas não sou de ficar lamentando. Tínhamos é de trabalhar para solucionar problemas", afirmou Muricy. Sobre a saída de jogadores importantes como Lugano, que acertou com o Fenerbahce, da Turquia, e Ricardo Oliveira, que volta para o Betis, o técnico deu seu recado.
"Estamos perdendo um zagueiro que é um líder nato e um grande goleador."
Sobre a falha de seu principal atleta no primeiro gol do Internacional, Muricy foi só elogios. "Jamais vou até a imprensa para falar mal de jogador. O que falei para o Rogério é que ele é muito grande. Já fez muito para o São Paulo e vai continuar fazendo muito mais", falou.
Mas, apesar do discurso de levantar a cabeça, o baque de perder a Libertadores foi acusado pelos jogadores.
O ala-direito Souza disse que os problemas extracampo acabaram atrapalhando o grupo e deu como exemplo o caso de Ricardo Oliveira, que não foi liberado pelo Betis para disputar a segunda partida da final da Libertadores.
"Você lê os jornais e não sabe o que está acontecendo. Isso atrapalha um pouco. Mas acho que o problema maior foi mesmo nas finalizações. No segundo jogo, eles deram dois chutes e fizeram dois gols, enquanto a nossa bola não entrava. Agora é tentar terminar bem o Brasileiro para estar na Libertadores novamente no ano que vem."
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Muricy tenta não demonstrar abatimento do São Paulo
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TONI ASSIS
da Folha de S.Paulo
O São Paulo pode ter perdido a chance de conquistar a América pela quarta vez. Mas não perdeu a pose. Após o empate que custou o título da Libertadores, o técnico Muricy Ramalho exaltou o trabalho feito pelo clube neste ano --ele também foi vice no Paulista ao ser superado pelo Santos-- e disse que o time precisa manter o bom futebol no Brasileiro, torneio que passa a ter total prioridade para os dirigentes do clube.
"Não é fácil chegar duas vezes seguidas à final da Libertadores. Temos de continuar no mesmo ritmo. No futebol, tem isso, um time tem que perder. E todos lutaram muito em campo", disse ele.
Ao ser questionado se o time poderia sofrer uma queda de rendimento e entrar em declínio no Brasileiro, do qual é líder isolado, Muricy provocou o eterno rival Corinthians, que está na zona do rebaixamento do Nacional, para responder.
"Um time que está sempre chegando a decisões não pode estar em crise. Duro seria se estivéssemos em último lugar. Aí sim você ia ver a dificuldade", falou Muricy.
Sobre o fato de ter "zerado'' o primeiro semestre nas duas decisões que disputou --em 2005, o time tinha ganho o Paulista com Emerson Leão e a Libertadores com Paulo Autuori--, o técnico falou que já sabia da responsabilidade de pegar um grupo que no passado ganhou três títulos importantes.
"Repetir uma temporada em que se ganhou quase tudo é realmente muito difícil. Mas não sou de ficar lamentando. Tínhamos é de trabalhar para solucionar problemas", afirmou Muricy. Sobre a saída de jogadores importantes como Lugano, que acertou com o Fenerbahce, da Turquia, e Ricardo Oliveira, que volta para o Betis, o técnico deu seu recado.
"Estamos perdendo um zagueiro que é um líder nato e um grande goleador."
Sobre a falha de seu principal atleta no primeiro gol do Internacional, Muricy foi só elogios. "Jamais vou até a imprensa para falar mal de jogador. O que falei para o Rogério é que ele é muito grande. Já fez muito para o São Paulo e vai continuar fazendo muito mais", falou.
Mas, apesar do discurso de levantar a cabeça, o baque de perder a Libertadores foi acusado pelos jogadores.
O ala-direito Souza disse que os problemas extracampo acabaram atrapalhando o grupo e deu como exemplo o caso de Ricardo Oliveira, que não foi liberado pelo Betis para disputar a segunda partida da final da Libertadores.
"Você lê os jornais e não sabe o que está acontecendo. Isso atrapalha um pouco. Mas acho que o problema maior foi mesmo nas finalizações. No segundo jogo, eles deram dois chutes e fizeram dois gols, enquanto a nossa bola não entrava. Agora é tentar terminar bem o Brasileiro para estar na Libertadores novamente no ano que vem."
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