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25/08/2006
-
11h00
FÁBIO SEIXAS
da Folha de S.Paulo
Ironia ou tentativa de minimizar o revés, Fernando Alonso pisou na quinta-feira no autódromo de Istambul afirmando que a proibição da FIA aos amortecedores da Renault não afetará o desempenho de seu carro até o fim do ano.
"Quando dirigi o carro sem o sistema, não senti diferença nenhuma", disse. "Na Alemanha, se não fossem os pneus, teria conseguido um resultado melhor. E, na Hungria, nosso ritmo era forte. Então não tenho dúvidas de que o resto da temporada será bom", completou o espanhol, líder do Mundial, dez pontos de vantagem para Michael Schumacher.
O alemão contra-atacou: "Se não fizesse diferença, eles não teriam usado".
Os treinos livres do GP da Turquia, 14ª etapa do Mundial, começaram nesta madrugada. Sábado, às 8h, acontece a definição do grid.
Na última quarta, em Paris, a Corte de Apelações da FIA manteve a proibição ao sistema de amortecedores de massa que a Renault vinha usando. O componente funcionava como contrapeso na parte da frente do carro, deixando-o mais equilibrado.
No entender da entidade, o sistema fere o artigo 3.15 do regulamento técnico da F-1, que veta a mobilidade de peças aerodinâmicas. A Renault alega que o efeito é mecânico, e não aerodinâmico.
Nas 11 etapas em que usou o sistema, a Renault teve sete vitórias, seis com Alonso, média de 12,9 pontos por GP. Nas últimas duas, nenhum triunfo e sete pontos. Vencedor da prova no ano passado, Kimi Raikkonen foi na mesma linha de Schumacher. "Quem estava usando o sistema agora vai sofrer."
Contratado pela Ferrari para 2007, o finlandês criticou a imprensa italiana. Nos últimos dias, diários noticiaram que ele teve a carteira de motorista cassada em Budapeste, após o GP da Hungria, por dirigir alcoolizado. "Resolveremos nos tribunais."
Especial
Leia mais notícias no especial do Mundial de F-1
Alonso minimiza decisão de tribunal que proíbe amortecedores da Renault
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da Folha de S.Paulo
Ironia ou tentativa de minimizar o revés, Fernando Alonso pisou na quinta-feira no autódromo de Istambul afirmando que a proibição da FIA aos amortecedores da Renault não afetará o desempenho de seu carro até o fim do ano.
"Quando dirigi o carro sem o sistema, não senti diferença nenhuma", disse. "Na Alemanha, se não fossem os pneus, teria conseguido um resultado melhor. E, na Hungria, nosso ritmo era forte. Então não tenho dúvidas de que o resto da temporada será bom", completou o espanhol, líder do Mundial, dez pontos de vantagem para Michael Schumacher.
O alemão contra-atacou: "Se não fizesse diferença, eles não teriam usado".
Os treinos livres do GP da Turquia, 14ª etapa do Mundial, começaram nesta madrugada. Sábado, às 8h, acontece a definição do grid.
Na última quarta, em Paris, a Corte de Apelações da FIA manteve a proibição ao sistema de amortecedores de massa que a Renault vinha usando. O componente funcionava como contrapeso na parte da frente do carro, deixando-o mais equilibrado.
No entender da entidade, o sistema fere o artigo 3.15 do regulamento técnico da F-1, que veta a mobilidade de peças aerodinâmicas. A Renault alega que o efeito é mecânico, e não aerodinâmico.
Nas 11 etapas em que usou o sistema, a Renault teve sete vitórias, seis com Alonso, média de 12,9 pontos por GP. Nas últimas duas, nenhum triunfo e sete pontos. Vencedor da prova no ano passado, Kimi Raikkonen foi na mesma linha de Schumacher. "Quem estava usando o sistema agora vai sofrer."
Contratado pela Ferrari para 2007, o finlandês criticou a imprensa italiana. Nos últimos dias, diários noticiaram que ele teve a carteira de motorista cassada em Budapeste, após o GP da Hungria, por dirigir alcoolizado. "Resolveremos nos tribunais."
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