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20/01/2007
-
09h46
RODRIGO MATTOS
da Folha de S.Paulo, em Santos (SP)
É comum ver o técnico Vanderlei Luxemburgo elogiar a qualidade da equipe santista. Tão comum quanto vê-lo reclamar das deficiências do time. Suas análises são um reflexo da discrepância de seu elenco. De um lado, há jogadores como Zé Roberto, Kléber, Maldonado e até Antônio Carlos, todos veteranos que já freqüentaram convocações de seleções. Do outro, há atletas como Ávalos, Fabiano, Pedro e Tabata, todos ainda à procura de se firmar no futebol nacional.
É com essa mescla que o time enfrenta o São Caetano, neste sábado, na Vila Belmiro. Neste jogo, o Santos procura sua segunda vitória no Paulista-07--ganhou o Barueri na estréia.
Luxemburgo defende a opção feita pela diretoria, como a única viável. "A imprensa que divide o time entre os que prestam e os que não prestam. Mas toda equipe é montada assim", afirma o técnico. "O Santos não é o melhor do Brasil, mas é uma equipe competitiva".
O treinador admite, no entanto, que a montagem do time esteve atrasada em relação a outros adversários.
Para formar o primeiro grupo, o Santos investiu forte, com exceção de Antônio Carlos. Só Zé Roberto tem um dos maiores salários do Brasil. A maioria tem contrato curto, tanto que o meia já fala em deixar o clube.
"É um pouco difícil [renovar no meio do ano]. Fiz a minha carreira fora do Brasil e as portas estão abertas. A tendência é voltar à Europa", conta o meia, que foi sondado por gregos.
Bancado por Luxemburgo, Antônio Carlos tem contrato de risco: ganha por produção. Ou seja, sua permanência pode não ser longa. Kléber e Cléber Santana já foram assediados e quase deixaram o clube no final do ano. Maldonado é indicação pessoal do treinador. "São atletas com quem ele já trabalhou e em quem confia", disse o volante chileno.
Esses atletas têm presença garantida enquanto Luxemburgo fica no Santos --ele tem contrato até o final de 2007. O próprio técnico representa o maior gasto do clube. Com despesa alta com estrelas, a verba das vendas de Elano e Robinho minguou e, para formar o resto do elenco, o investimento foi mais modesto.
Há jogadores revelados no clube, como Domingos, e atletas baratos como Fabiano e o lateral Pedro. O clube ainda fechou com o atacante Marcos Aurélio, que ainda está preso ao Atlético-PR pela Justiça.
É no ataque que as deficiências santistas são mais sentidas, como mostra a baixa média de gols desde 2006. Luxemburgo lamenta e adapta-se. "Gostaríamos de ter uma equipe definida. Mas vamos criando em cima disso."
SANTOS
Fábio Costa; Pedro, Antônio Carlos, Adaílton e Kléber; Maldonado, Cléber Santana, Zé Roberto e Rodrigo Tabata; Jonas e Fabiano.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
SÃO CAETANO
Luiz; Paulo Sergio, Thiago, Maurício e Triguinho; Jonas, Glaydson, Gallardo e Canindé; Marcelinho e Somália.
Técnico: Dorival Jr.
Local: estádio da Vila Belmiro, em Santos
Horário: 18h10
Juiz: Wilson Luiz Seneme
Especial
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Contra o São Caetano, Santos aposta em mescla entre estrelas e promessas
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da Folha de S.Paulo, em Santos (SP)
É comum ver o técnico Vanderlei Luxemburgo elogiar a qualidade da equipe santista. Tão comum quanto vê-lo reclamar das deficiências do time. Suas análises são um reflexo da discrepância de seu elenco. De um lado, há jogadores como Zé Roberto, Kléber, Maldonado e até Antônio Carlos, todos veteranos que já freqüentaram convocações de seleções. Do outro, há atletas como Ávalos, Fabiano, Pedro e Tabata, todos ainda à procura de se firmar no futebol nacional.
É com essa mescla que o time enfrenta o São Caetano, neste sábado, na Vila Belmiro. Neste jogo, o Santos procura sua segunda vitória no Paulista-07--ganhou o Barueri na estréia.
Luxemburgo defende a opção feita pela diretoria, como a única viável. "A imprensa que divide o time entre os que prestam e os que não prestam. Mas toda equipe é montada assim", afirma o técnico. "O Santos não é o melhor do Brasil, mas é uma equipe competitiva".
O treinador admite, no entanto, que a montagem do time esteve atrasada em relação a outros adversários.
Para formar o primeiro grupo, o Santos investiu forte, com exceção de Antônio Carlos. Só Zé Roberto tem um dos maiores salários do Brasil. A maioria tem contrato curto, tanto que o meia já fala em deixar o clube.
"É um pouco difícil [renovar no meio do ano]. Fiz a minha carreira fora do Brasil e as portas estão abertas. A tendência é voltar à Europa", conta o meia, que foi sondado por gregos.
Bancado por Luxemburgo, Antônio Carlos tem contrato de risco: ganha por produção. Ou seja, sua permanência pode não ser longa. Kléber e Cléber Santana já foram assediados e quase deixaram o clube no final do ano. Maldonado é indicação pessoal do treinador. "São atletas com quem ele já trabalhou e em quem confia", disse o volante chileno.
Esses atletas têm presença garantida enquanto Luxemburgo fica no Santos --ele tem contrato até o final de 2007. O próprio técnico representa o maior gasto do clube. Com despesa alta com estrelas, a verba das vendas de Elano e Robinho minguou e, para formar o resto do elenco, o investimento foi mais modesto.
Há jogadores revelados no clube, como Domingos, e atletas baratos como Fabiano e o lateral Pedro. O clube ainda fechou com o atacante Marcos Aurélio, que ainda está preso ao Atlético-PR pela Justiça.
É no ataque que as deficiências santistas são mais sentidas, como mostra a baixa média de gols desde 2006. Luxemburgo lamenta e adapta-se. "Gostaríamos de ter uma equipe definida. Mas vamos criando em cima disso."
SANTOS
Fábio Costa; Pedro, Antônio Carlos, Adaílton e Kléber; Maldonado, Cléber Santana, Zé Roberto e Rodrigo Tabata; Jonas e Fabiano.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
SÃO CAETANO
Luiz; Paulo Sergio, Thiago, Maurício e Triguinho; Jonas, Glaydson, Gallardo e Canindé; Marcelinho e Somália.
Técnico: Dorival Jr.
Local: estádio da Vila Belmiro, em Santos
Horário: 18h10
Juiz: Wilson Luiz Seneme
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