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06/05/2007 - 18h08

Santos vence São Caetano e conquista o bi do Campeonato Paulista

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da Folha Online

O Santos, enfim, fez o que ainda não havia realizado nessa fase final do Campeonato Paulista. Vitória e, acima de tudo, bom futebol. O resultado dessa combinação foi o triunfo sobre o São Caetano por 2 a 0, nesta tarde, no Morumbi, que representou o bicampeonato da competição --o 17º título estadual da história do clube santista.

Ao contrário dos últimos três duelos --dois contra o Bragantino pela semifinal, e o primeiro jogo da final--, o Santos mostrou porque liderou a fase de classificação deste ano praticamente de ponta a ponta.

Pressionou muito o adversário desde o início, mas não se esqueceu da defesa, como Luxemburgo havia solicitado. Com pouco espaço para o São Caetano, que se limitou a marcar em quase todo o jogo, o time santista fez o primeiro gol ainda na etapa inicial, com Adaílton, aos 24min.

O segundo tento e que rendeu o título estadual ao clube da Vila Belmiro saiu apenas aos 36min do segundo tempo, com Moraes, que iniciou a partida no banco de reservas.

Desta forma, o Santos volta a conquistar um bicampeonato quase 40 anos após a última vez, que havia ocorrido em 1967 e 1968, ainda com Pelé em seu elenco.

Luxemburgo, que estava presente no título do ano passado, também soma mais um bi paulista para seu currículo. Ele foi o último treinador a conquistar dois torneios consecutivos --com o Palmeiras, em 1993 e 1994.

Nesta temporada, o Santos mostrou sua força desde o início da competição. Em 23 jogos --1ª fase, semi e final--, os comandados de Vanderlei Luxemburgo apresentaram um campanha quase irretocável. Teve o ataque mais positivo, com 47 gols, maior número de vitórias --17-- e somou mais pontos (55).

O jogo

Com as contusões de Dênis e Antonio Carlos, e principalmente a necessidade de vitória por mais de um gol de diferença, Luxemburgo mandou para campo um time com características bem ofensivas. Além de improvisar o volante Maldonado na lateral direita, escalou Pedrinho na meia. Já Jonas formou dupla de ataque com Marcos Aurélio.

O objetivo era sufocar o rival. Até conseguiu, por exemplo, com Marcos Aurélio, que desperdiçou três finalizações em apenas 15 minutos. Na principal, aos 8min, em um rápido contra-ataque, ele recebeu lançamento de Zé Roberto e, livre dentro da área, errou na finalização.

O São Caetano, por outro lado, não conseguia atacar. Fábio Costa era um mero espectador. Douglas e Canindé, que teriam a função de articular as jogadas do clube do ABC paulista, se limitavam em marcar o meio-campo santista. Com esse quase inexistente poderio ofensivo do adversário, o Santos continuava atacando.

A pressão foi premiada aos 24min, quando o zagueiro Adaílton subiu mais alto do que a defesa rival após uma cobrança de escanteio e abriu o marcador. A partir daí, o São Caetano ficou mais acuado, enquanto o Santos criava oportunidades.

E, por duas vezes, quase ampliou. Na primeira, aos 30min, com Jonas, que acertou a trave de Luiz. Cinco minutos mais tarde, Zé Roberto exigiu uma difícil defesa do goleiro do São Caetano.

Para o segundo tempo, Dorival Junior decidiu mudar sua equipe. Sacou Canindé e colocou o volante Galiardo. O objetivo era tentar anular o meia Zé Roberto. A mudança deu resultado. Diferentemente da etapa inicial, o Santos já não tinha tanta liberdade para criar.

Mesmo com uma dificuldade maior, o time santista utilizou a bola área para chegar ao gol de Luiz. Até fez o segundo gol, aos 16min. No entanto, a arbitragem marcou impedimento de Cléber Santana.

Com o decorrer dos minutos, o Santos aumentava a pressão. Luxemburgo colocou seu time ainda mais no ataque. E conseguiu o segundo gol, que daria o título, aos 36min, com um jogador que saiu do banco de reservas. Kleber fez bela jogada pela esquerda e cruzou com perfeição na cabeça de Moraes, que fez o gol do título santista.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o São Caetano
  • Leia o que já foi publicado sobre o Santos
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