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01/04/2001 - 18h20

Brasil tem rival mais forte como mandante da Copa Davis

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da Folha de S.Paulo

O Brasil vive a partir de amanhã a semana mais importante de todos os confrontos caseiros que já fez pela Copa Davis.

Nas quadras de saibro de Florianópolis, na segunda rodada da edição 2001, que terá os jogos disputados entre sexta-feira e domingo, o país recebe, pela primeira vez desde a criação do Grupo Mundial, em 1981, uma equipe rival com dois jogadores situados entre os dez melhores do ranking mundial de entradas.

A Austrália, que hoje deve treinar com toda a equipe na arena que irá abrigar o confronto, vem com Lleyton Hewitt, sétimo na lista mundial da ATP, e Patrick Rafter, oitavo.

Nas 11 vezes que fez um confronto válido pelo Grupo Mundial em casa, o Brasil nunca teve que medir forças com uma equipe tão forte como a australiana.

Desde que voltou à elite, em 1997, o rival que mais se aproximou da dificuldade que será enfrentar Hewitt e Rafter foi a Espanha em 1998, em Porto Alegre.

Na ocasião, os europeus alinharam Alex Corretja, então sétimo do ranking, e Carlos Moya, 17º.

No resto, os rivais geralmente alinharam tenistas de ranking mais modestos no momento em que aconteceu o confronto _além de Corretja, o austríaco Thomas Muster, em 1996, foi o último top ten que jogou no Brasil pela Copa Davis.

Além do bom momento no ranking que contabiliza o desempenho dos tenistas nos últimos 12 meses, Rafter e Hewitt ostentam boa performance também na Corrida dos Campeões, que leva em conta apenas os resultados de cada temporada.

Depois do Masters Series de Miami, em que ambos foram eliminados nas semifinais, os dois continuam entre os dez melhores _Rafter deve aparecer em quinto e Hewitt em sexto na lista que será divulgada hoje pela ATP.

Apesar de seus currículos, as duas estrelas australianas na Davis chegam ao Brasil com grande temor, principalmente por terem que enfrentar Gustavo Kuerten, que vai perder amanhã a liderança do ranking de entradas para o russo Marat Safin.

"Nós vamos enfrentar o melhor jogador do mundo no saibro na sua cidade", disse Hewitt, 20.

Para o australiano, o confronto contra o Brasil terá sabor especial.
"Vai ser um desafio. Nossa equipe gosta de desafios duros, e esse, definitivamente, será um dos mais duros que já tivemos", afirmou o tenista mais jovem do atual time australiano.

Além de Kuerten, Rafter, 28, mostra preocupação com o comportamento da torcida brasileira.

"Nós esperamos que as coisas não fiquem fora de controle. Especialmente se nós começarmos a ganhar os jogos", afirmou o australiano, que também vê outro lado na situação.

"A torcida pode criar uma ótima atmosfera para o jogo", afirmou Rafter, um dos tenistas mais carismáticos do circuito.

Além de seus dois top ten, a Austrália terá Andrew Ilie e Wayne Arthurs em Florianópolis.

O primeiro deve ser apenas reserva, enquanto o segundo, carrasco de Kuerten na primeira rodada do último Aberto dos Estados Unidos, jogará, muito provavelmente, nas duplas.

Seu parceiro ainda não foi definido, mas Rafter, após ser eliminado no Masters Series de Miami ontem por Andre Agassi, declarou que está pronto para jogar as duas partidas de simples e a de duplas contra o Brasil.


 

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