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14/05/2001 - 19h00

Tênis mundial ganha novo fenômeno, e Guga, novo arqui-rival

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da Folha de S.Paulo

No ano passado, Gustavo Kuerten, que amanhã, por volta das 13h (horário de Brasília), estréia no Masters Series de Hamburgo contra o bielo-russo Max Mirnyi, teve como principal rival um russo que tinha números e expectativas fenomenais.

Agora, com a decadência de Marat Safin, seu principal rival, principalmente na temporada de saibro, que tem o torneio alemão como uma das principais etapas, surge sem a mesma fama, mas com um currículo de causar inveja a todas estrelas do tênis _incluindo os norte-americanos Andre Agassi e Pete Sampras_, um novo rival para Guga.

Aos 21 anos, o espanhol Juan Carlos Ferrero, que ontem bateu Guga na final do Masters Series de Roma e tem o apelido de "Mosquito", aparece novamente como o maior obstáculo para o brasileiro conquistar o bicampeonato tanto em Hamburgo como em Roland Garros, que pode lhe valer a manutenção da liderança do ranking de entradas da ATP.

Sem alarde, Ferrero, que também abre sua participação em Hamburgo amanhã, contra seu compatriota Sergi Bruguera, apresenta em seu currículo façanhas notáveis no tênis masculino atual.

Com 87 vitórias na carreira, o tenista espanhol se aproxima de completar seu centésimo triunfo em torneios da série principal da ATP _que não engloba challengers_, logo na terceira temporada em que disputa jogos por esse tipo de competição. Guga, Sampras e Agassi só atingiram essa marca no quarto ano na elite da modalidade.

Também com pouco mais de dois anos no circuito dos grandes torneios, Ferrero já acumula cinco títulos. Nesse mesmo estágio da carreira, Guga tinha um troféu, assim como Sampras, dono da maior galeria de triunfos entre os jogadores na ativa.

Em sua estréia em Roland Garros, no ano passado, o espanhol foi até as semifinais, quando perdeu para o próprio Guga em dramáticos cinco sets.

Quando estreou no Grand Slam que o consagrou, em 1996, Guga não passou da primeira rodada _Agassi e Sampras caíram no segundo jogo em seus debutes nas quadras de saibro de Paris.

Se as façanhas de Ferrero podem virar apenas assunto de almanaque, sua performance no saibro em 2001 deve preocupar muito Guga, que só perde a liderança do ranking de entradas para Safin em Hamburgo se cair logo no início da competição e o russo conquistar o título.

Em 18 jogos disputados em terra batida na temporada, o espanhol triunfou em 17, o que significa um aproveitamento de 94%.

Guga, mesmo com um desempenho avassalador no seu piso preferido, tem aproveitamento de 92% no saibro.

Na campanha em Roma, que o conduziu ao segundo lugar da Corrida dos Campeões e ao sexto do ranking de entradas, o espanhol só perdeu sets na partida contra Guga.

"Estamos queimando etapas rapidamente", diz Antonio Martínez, técnico de Ferrero desde 1989, comemorando o sucesso de seu pupilo no circuito.
 

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