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15/05/2001 - 16h19

'Maldição dos tie-breaks' continua para Guga

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da Folha Online

Depois de tantas dificuldades em tie-breaks nesta temporada, em que já acumula 12 derrotas em 14 disputas, não seria contra um "canhão" como Max Mirnyi, que Gustavo Kuerten venceria um desempate.

Mesmo em quadras de saibro, superfície mais lenta em que o tênis é disputado, um saque potente é a chave do sucesso em um tie-break.

O tie-break é disputado toda vez em que um set chega a empate de 6/6, menos nas finais de torneios. Os tenistas sacam alternadamente duas vezes cada e quem marcar sete pontos primeiro vence o set. Se houver empate de 6/6 no tie-break, a disputa segue até que alguém consiga uma diferença de dois pontos.

Por isso é que o saque é tão importante. Pois, se vencer todos os seus pontos de serviço, o jogador não será ameaçado de derrota e passa a jogar no erro do adversário.

Apesar de ser considerado um excelente sacador, Guga tem perdido os tie-breaks neste ano por não conseguir manter seus pontos de serviço.

Desta forma, perdeu tie-breaks para rivais que têm saques muito menos poderosos do que o seu, como o compatriota Fernando Meligeni e o marroquino Hicham Arazi.

Diante de um jogador característico do estilo de jogo "saque-canhão", que força tudo no primeiro serviço e sobe imediatamente para volear, como Mirnyi _que até o ano passado tinha o oitavo saque mais rápido da história do tênis, obtido em 1999, no Torneio de Indianápolis, com 220,4 km/h_, fica até mais difícil.

No tie-break de hoje, Guga saiu vencendo no saque do rival. Mas perderia três de seus pontos de serviço e, mesmo tendo liderado a disputa (5/4), viu o rival virar e fechar o set e o jogo em 7/5.

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