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15/06/2001
-
19h29
MARCELO MORA
da Folha Online
O zagueiro Scheidt, revelado pelo Grêmio, foi, dos jogadores corintianos, quem mais criticou a atitude do rival na final da Copa do Brasil, de mandar um "espião" para acompanhar o treino hoje à tarde no Parque São Jorge.
Para o ex-gremista, o técnico Tite cometeu "um vacilo" que poderá custar muito caro ao time gaúcho. A segunda partida da decisão será domingo, às 15 horas, no Morumbi. No jogo de ida, domingo passado, no Olímpico, houve empate de 2 a 2. O Corinthians será campeão se vencer ou obter empates por 0 a 0 ou 1 a 1. Já o Grêmio precisa da vitória ou empate por três gols ou mais.
Hoje à tarde, no Parque São Jorge, o treinador Wanderley Luxemburgo interrompeu o treino tático ao perceber a presença de Cléber Xavier, assistente técnico de Tite, em um canto das arquibancadas.
O zagueiro corintiano disse que o Grêmio agiu de forma antiética ao espionar o treino do Corinthians. Fato agravado pelo fato de o "espião" ter sido flagrado pelos jornalistas.
"Ficou chato para eles. Foi um vacilo muito grande isso de ficar mandando alguém para anotar coisinhas. O Luxemburgo vai saber utilizar isso para nos motivar ainda mais", disse Scheidt, que trabalhou com Cléber Xavier quando estava nas categorias de base do Grêmio.
Valdir Joaquim de Moares, assistente, conselheiro e uma espécie de "espião" de Luxemburgo, também condenou a atitude da equipe gaúcha. "Para observar os adversários, eu costumo ir aos jogos. Isso faz parte. Agora, ir ao campo de treino, considero uma ofensa ao adversário, antiético", reclamou.
O treinador corintiano seguiu na mesma linha de Valdir de Moraes, mas ressaltou que quem tem de tomar providências para evitar que tal fato se repita é a diretoria do Corinthians. "A partir do momento que ele (Cléber Xavier) pagou ingresso, ele tem o direito de entrar e assistir ao treino. O Corinthians tem de rever isso e talvez permitir apenas aos associados acompanharem os treinos", disse.
Luxemburgo fez tudo para impedir que a polêmica esquentasse o ambiente no clube e garantiu que não houve violência na retirada do assistente técnico gremista das arquibancadas do Parque.
"Não adianta que nada disso vai tirar nossa tranquilidade. Amanhã está tudo esquecido e os jogadores estarão apenas preocupados com o jogo com o Grêmio", finalizou.
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Scheidt considera que Grêmio cometeu "um vacilo" ao enviar espião
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da Folha Online
O zagueiro Scheidt, revelado pelo Grêmio, foi, dos jogadores corintianos, quem mais criticou a atitude do rival na final da Copa do Brasil, de mandar um "espião" para acompanhar o treino hoje à tarde no Parque São Jorge.
Para o ex-gremista, o técnico Tite cometeu "um vacilo" que poderá custar muito caro ao time gaúcho. A segunda partida da decisão será domingo, às 15 horas, no Morumbi. No jogo de ida, domingo passado, no Olímpico, houve empate de 2 a 2. O Corinthians será campeão se vencer ou obter empates por 0 a 0 ou 1 a 1. Já o Grêmio precisa da vitória ou empate por três gols ou mais.
Hoje à tarde, no Parque São Jorge, o treinador Wanderley Luxemburgo interrompeu o treino tático ao perceber a presença de Cléber Xavier, assistente técnico de Tite, em um canto das arquibancadas.
O zagueiro corintiano disse que o Grêmio agiu de forma antiética ao espionar o treino do Corinthians. Fato agravado pelo fato de o "espião" ter sido flagrado pelos jornalistas.
"Ficou chato para eles. Foi um vacilo muito grande isso de ficar mandando alguém para anotar coisinhas. O Luxemburgo vai saber utilizar isso para nos motivar ainda mais", disse Scheidt, que trabalhou com Cléber Xavier quando estava nas categorias de base do Grêmio.
Valdir Joaquim de Moares, assistente, conselheiro e uma espécie de "espião" de Luxemburgo, também condenou a atitude da equipe gaúcha. "Para observar os adversários, eu costumo ir aos jogos. Isso faz parte. Agora, ir ao campo de treino, considero uma ofensa ao adversário, antiético", reclamou.
O treinador corintiano seguiu na mesma linha de Valdir de Moraes, mas ressaltou que quem tem de tomar providências para evitar que tal fato se repita é a diretoria do Corinthians. "A partir do momento que ele (Cléber Xavier) pagou ingresso, ele tem o direito de entrar e assistir ao treino. O Corinthians tem de rever isso e talvez permitir apenas aos associados acompanharem os treinos", disse.
Luxemburgo fez tudo para impedir que a polêmica esquentasse o ambiente no clube e garantiu que não houve violência na retirada do assistente técnico gremista das arquibancadas do Parque.
"Não adianta que nada disso vai tirar nossa tranquilidade. Amanhã está tudo esquecido e os jogadores estarão apenas preocupados com o jogo com o Grêmio", finalizou.
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