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16/06/2001
-
18h26
da Agência Folha, em Porto Alegre
O técnico Tite, do Grêmio, aposta no que chama de "democracia gremista" para conquistar amanhã o título da Copa do Brasil.
No time gaúcho, os jogadores têm liberdade para interferir na maneira de jogar e dar conselhos ao técnico. "Temos como norma a participação solidária de todos os nossos atletas", disse Tite.
No jogo do último domingo, as câmeras de TV flagraram o zagueiro Roger passando sugestões a Tite. O treinador prestou atenção em tudo o que dizia o jogador e, imediatamente, transmitiu as instruções para a equipe.
Fora do campo, o modelo implantado no clube de Porto Alegre é diferente da "democracia corintiana", que tinha o então meia Sócrates como líder e dispensava sistemas rígidos de concentração, no início da década de 80.
Com a necessidade de vencer para não depender de um empate por mais de dois gols ou dos pênaltis, o Grêmio vai manter um sistema que, por enquanto, tem dado bons resultados: marcação na saída de bola do adversário e rapidez no ataque.
Dessa forma, a equipe gaúcha pretende segurar o ataque corintiano e fazer gols com um "futebol solidário", como define Tite.
O meia-atacante Marcelinho, maior esperança de gols do Grêmio na partida, quer conquistar o título da Copa do Brasil para compensar a decepção sofrida na final do ano passado. Pelo São Paulo, ele perdeu a decisão para o Cruzeiro, no Mineirão.
Os são-paulinos deixaram a conquista escapar nos últimos minutos da partida. "É o momento de me recuperar, conquistando o título pelo tricolor, agora o tricolor gaúcho", disse Marcelinho.
O jogador afirmou que outros fatores o levam a ter no jogo de amanhã uma motivação especial. Entre eles, está o fato de não ter jogado a primeira partida das finais, no domingo passado, porque estava suspenso e, também, o de ser seu último jogo pelo Grêmio.
Ele vai se transferir para o futebol alemão. "Tenho vários motivos para dar tudo de mim nesse jogo. Estou emocionado em deixar o Grêmio", afirmou.
Já o veterano meia Zinho disse que o Grêmio está no ponto mais alto de sua "maturidade técnica".
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Técnico aposta na conquista do título com a 'democracia gremista'
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O técnico Tite, do Grêmio, aposta no que chama de "democracia gremista" para conquistar amanhã o título da Copa do Brasil.
No time gaúcho, os jogadores têm liberdade para interferir na maneira de jogar e dar conselhos ao técnico. "Temos como norma a participação solidária de todos os nossos atletas", disse Tite.
No jogo do último domingo, as câmeras de TV flagraram o zagueiro Roger passando sugestões a Tite. O treinador prestou atenção em tudo o que dizia o jogador e, imediatamente, transmitiu as instruções para a equipe.
Fora do campo, o modelo implantado no clube de Porto Alegre é diferente da "democracia corintiana", que tinha o então meia Sócrates como líder e dispensava sistemas rígidos de concentração, no início da década de 80.
Com a necessidade de vencer para não depender de um empate por mais de dois gols ou dos pênaltis, o Grêmio vai manter um sistema que, por enquanto, tem dado bons resultados: marcação na saída de bola do adversário e rapidez no ataque.
Dessa forma, a equipe gaúcha pretende segurar o ataque corintiano e fazer gols com um "futebol solidário", como define Tite.
O meia-atacante Marcelinho, maior esperança de gols do Grêmio na partida, quer conquistar o título da Copa do Brasil para compensar a decepção sofrida na final do ano passado. Pelo São Paulo, ele perdeu a decisão para o Cruzeiro, no Mineirão.
Os são-paulinos deixaram a conquista escapar nos últimos minutos da partida. "É o momento de me recuperar, conquistando o título pelo tricolor, agora o tricolor gaúcho", disse Marcelinho.
O jogador afirmou que outros fatores o levam a ter no jogo de amanhã uma motivação especial. Entre eles, está o fato de não ter jogado a primeira partida das finais, no domingo passado, porque estava suspenso e, também, o de ser seu último jogo pelo Grêmio.
Ele vai se transferir para o futebol alemão. "Tenho vários motivos para dar tudo de mim nesse jogo. Estou emocionado em deixar o Grêmio", afirmou.
Já o veterano meia Zinho disse que o Grêmio está no ponto mais alto de sua "maturidade técnica".
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