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02/01/2002
-
21h34
da Sucursal da Folha no Rio
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, disse hoje que pretende manter o polêmico esquema 3-5-2 na Copa do Mundo.
Segundo ele, os clubes que obtiveram mais sucesso no futebol nacional em 2001 provaram que a tática pode ser vencedora _e que, portanto, ele acertou ao levá-la para a seleção.
Scolari citou os casos do Atlético-PR e do São Caetano (campeão e vice brasileiros), do Grêmio (campeão da Copa do Brasil), do San Lorenzo (campeão do Torneio Clausura do Campeonato Argentino) e do Atlético-MG (quarto colocado no último Nacional) que, de acordo com sua análise, também adotaram o mesmo esquema.
O 3-5-2 é uma configuração tática que utiliza três zagueiros, cinco meio-campistas (sendo dois alas) e dois atacantes. Utilizada há muitos anos na Europa, voltou à seleção quando Scolari assumiu o cargo, em junho passado -até então predominava o esquema 4-4-2.
Na única vez em que a seleção brasileira utilizou o esquema de três zagueiros em uma Copa do Mundo, em 1990, na Itália, foi desclassificada na segunda fase ao perder para a Argentina por 1 a 0, gol de Caniggia.
Foi a pior campanha da seleção desde 1966, na Inglaterra, quando o Brasil não passou da primeira fase.
Na ocasião, o trio da zaga era formado por Mauro Galvão (líbero), Ricardo Gomes e Ricardo Rocha.
Nas duas copas seguintes, o Brasil chegou às finais com apenas dois zagueiros: Aldair e Márcio Santos em 1994; Júnior Baiano e Aldair em 1998.
Em 2002, Lúcio, Roque Júnior e Edmílson são os mais cotados para formarem o trio de zagueiros que disputará a Copa como titular. Com menos chances, aparecem Juan e Cris.
O esquema 3-5-2 também não surtiu efeito durante as eliminatórias. Nos seis jogos em que Scolari dirigiu a seleção brasileira, o time perdeu três, sendo um deles para a frágil Bolívia, que não se classificou para o Mundial. Foi o técnico que mais perdeu jogos dirigindo o Brasil em eliminatórias.
Apesar de encontrar dificuldades para armar a equipe ideal para a Copa do Mundo, Scolari disse que não há posições carentes no futebol brasileiro.
Na lateral-direita, por exemplo, somente Cafu e Belleti atuaram em jogos pelas eliminatórias.
Leia também:
Scolari define datas dos amistosos do Brasil
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Scolari diz que vai manter o 3-5-2 na Copa-2002
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O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, disse hoje que pretende manter o polêmico esquema 3-5-2 na Copa do Mundo.
Segundo ele, os clubes que obtiveram mais sucesso no futebol nacional em 2001 provaram que a tática pode ser vencedora _e que, portanto, ele acertou ao levá-la para a seleção.
Scolari citou os casos do Atlético-PR e do São Caetano (campeão e vice brasileiros), do Grêmio (campeão da Copa do Brasil), do San Lorenzo (campeão do Torneio Clausura do Campeonato Argentino) e do Atlético-MG (quarto colocado no último Nacional) que, de acordo com sua análise, também adotaram o mesmo esquema.
O 3-5-2 é uma configuração tática que utiliza três zagueiros, cinco meio-campistas (sendo dois alas) e dois atacantes. Utilizada há muitos anos na Europa, voltou à seleção quando Scolari assumiu o cargo, em junho passado -até então predominava o esquema 4-4-2.
Na única vez em que a seleção brasileira utilizou o esquema de três zagueiros em uma Copa do Mundo, em 1990, na Itália, foi desclassificada na segunda fase ao perder para a Argentina por 1 a 0, gol de Caniggia.
Foi a pior campanha da seleção desde 1966, na Inglaterra, quando o Brasil não passou da primeira fase.
Na ocasião, o trio da zaga era formado por Mauro Galvão (líbero), Ricardo Gomes e Ricardo Rocha.
Nas duas copas seguintes, o Brasil chegou às finais com apenas dois zagueiros: Aldair e Márcio Santos em 1994; Júnior Baiano e Aldair em 1998.
Em 2002, Lúcio, Roque Júnior e Edmílson são os mais cotados para formarem o trio de zagueiros que disputará a Copa como titular. Com menos chances, aparecem Juan e Cris.
O esquema 3-5-2 também não surtiu efeito durante as eliminatórias. Nos seis jogos em que Scolari dirigiu a seleção brasileira, o time perdeu três, sendo um deles para a frágil Bolívia, que não se classificou para o Mundial. Foi o técnico que mais perdeu jogos dirigindo o Brasil em eliminatórias.
Apesar de encontrar dificuldades para armar a equipe ideal para a Copa do Mundo, Scolari disse que não há posições carentes no futebol brasileiro.
Na lateral-direita, por exemplo, somente Cafu e Belleti atuaram em jogos pelas eliminatórias.
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