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17/01/2002
-
12h38
da Folha Online
Alexandre Simoni disse que desistiu da partida da noite de ontem, contra o romeno Andrei Pavel, porque mal conseguiu se movimentar no pouco tempo que permaneceu em quadra, devido a fortes dores nas costas, na região lombar.
O último jogador brasileiro que restava no primeiro Grand Slam do ano desistiu no segundo set do jogo, quando perdia por 4/0. No primeiro set, já com dores, Simoni foi arrasado em 6/1.
"Antes de entrar em quadra já estava muito mal na região lombar. Não conseguia nem me mexer direito. Fiz massagem, alonguei, tomei remédio para tentar superar a dor e estava bem confiante, mas não deu de jeito nenhum", disse o jogador, que perdeu a chance de pôr fim a um tabu de dez anos sem que tenistas brasileiros cheguem à terceira rodada do Aberto da Austrália.
A contusão muscular não é nova. Ao contrário, vem acompanhando o quarto mais bem colocado brasileiro do ranking de entradas desde outubro do ano passado, quando desistiu da semifinal do Challenger de Brasília, pelo mesmo problema.
"Comecei o jogo tentando não pensar nela [na contusão], mas infelizmente não conseguia dar um passo para o lado e resolvi desistir. Num torneio desse nível, se você não estiver 100% fisicamente, não tem jeito de ganhar", explicou.
Na primeira partida, contra o tcheco Ota Fukarek, Simoni, 108º do mundo, já havia resistido às dores durante mais de quatro horas de partida. "Dessa vez não deu", disse, decepcionado, ao ser eliminado com uma vitória e uma derrota em sua segunda participação em Grand Slams.
Simoni retorna a São Paulo nesta sexta-feira e quer descansar no final de semana. Na segunda-feira, ele fará diversos exames para avaliar o grau da contusão.
"Quero resolver de uma vez por todas essas minhas lesões", disse o tenista, que também vem apresentando uma tendinite patelar no joelho esquerdo.
Leia mais sobre tênis:
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'Não conseguia nem me mexer direito', diz Simoni
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Alexandre Simoni disse que desistiu da partida da noite de ontem, contra o romeno Andrei Pavel, porque mal conseguiu se movimentar no pouco tempo que permaneceu em quadra, devido a fortes dores nas costas, na região lombar.
O último jogador brasileiro que restava no primeiro Grand Slam do ano desistiu no segundo set do jogo, quando perdia por 4/0. No primeiro set, já com dores, Simoni foi arrasado em 6/1.
"Antes de entrar em quadra já estava muito mal na região lombar. Não conseguia nem me mexer direito. Fiz massagem, alonguei, tomei remédio para tentar superar a dor e estava bem confiante, mas não deu de jeito nenhum", disse o jogador, que perdeu a chance de pôr fim a um tabu de dez anos sem que tenistas brasileiros cheguem à terceira rodada do Aberto da Austrália.
A contusão muscular não é nova. Ao contrário, vem acompanhando o quarto mais bem colocado brasileiro do ranking de entradas desde outubro do ano passado, quando desistiu da semifinal do Challenger de Brasília, pelo mesmo problema.
"Comecei o jogo tentando não pensar nela [na contusão], mas infelizmente não conseguia dar um passo para o lado e resolvi desistir. Num torneio desse nível, se você não estiver 100% fisicamente, não tem jeito de ganhar", explicou.
Na primeira partida, contra o tcheco Ota Fukarek, Simoni, 108º do mundo, já havia resistido às dores durante mais de quatro horas de partida. "Dessa vez não deu", disse, decepcionado, ao ser eliminado com uma vitória e uma derrota em sua segunda participação em Grand Slams.
Simoni retorna a São Paulo nesta sexta-feira e quer descansar no final de semana. Na segunda-feira, ele fará diversos exames para avaliar o grau da contusão.
"Quero resolver de uma vez por todas essas minhas lesões", disse o tenista, que também vem apresentando uma tendinite patelar no joelho esquerdo.
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