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21/01/2002
-
08h29
da Folha de S.Paulo
Gustavo Kuerten, 25, inicia hoje, em Florianópolis, o tratamento com a fisioterapeuta Mariângela Lima, com o objetivo de curar sua lesão no quadril direito.
O tenista catarinense corre contra o tempo, já que tem somente dez dias para responder à CBT (Confederação Brasileira de Tênis) se poderá jogar na estréia do Brasil na Copa Davis deste ano.
A equipe brasileira irá enfrentar a República Tcheca, em confronto que será realizado entre os dias 8 e 10 de fevereiro, em Ostrava.
Guga foi eliminado na semana passada na estréia no Aberto da Austrália _primeiro Grand Slam do ano_ por Julien Boutter.
Após a derrota para o francês, Kuerten reclamou de dores na virilha, contusão que vem sentindo desde março. Por causa da lesão, chegou a ter tendinite nos músculos adutores da coxa.
Após voltar a sentir dores, Kuerten pensou em passar por cirurgia. Porém optou pelo tratamento clínico após ter seus exames avaliados pelo médico Marcos Contrera, ortopedista especializado em cirurgia de quadril.
Segundo Contrera, que atende o brasileiro desde 1997, não há prazo para a recuperação de Kuerten.
"Ele vem melhorando a cada dia, mas não podemos fixar uma data para sua volta às quadras. Não quero jogar mais pressão em cima dele em um momento delicado como esse", disse Contrera.
Sem prazo para recuperação, Kuerten, segundo lugar no ranking de entradas, ainda é dúvida na equipe brasileira na Davis.
"Vamos fazer avaliações clínicas periódicas para ver como ele [Gustavo Kuerten] está reagindo ao tratamento", contou Contrera.
O médico disse que pode aconselhar Guga a não jogar em Ostrava. O principal problema seria o piso de carpete escolhido pelos tchecos, classificado por ele como o "menos adequado" para a volta do brasileiro à quadra por ser duro e exigir movimentos rápidos.
Para o médico, se Kuerten não fosse um atleta de alto nível, sua recuperação seria mais rápida.
"A exigência física para um atleta é muito maior do que para uma pessoa comum. O Guga tem, a seu favor, o fato de ser muito disciplinado e de ter tempo para se dedicar ao tratamento", disse ele.
"Se ele decidir jogar a Copa Davis, dificilmente estará em sua melhor forma. A lesão não o impede de jogar, mas ele não conseguirá atuar tão bem", completou.
Na pré-temporada, o tenista, que já sentia dores no local, fez tratamento por 18 dias com a fisioterapeuta Mariângela Lima.
No começo do ano, jogou o desafio Brasil x Argentina, no Rio, sem reclamar de dores, que voltaram a aparecer na Austrália.
Leia mais sobre tênis:
Aberto da Austrália
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Cabeças 1-16
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Guga inicia corrida para jogar a Copa Davis
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Gustavo Kuerten, 25, inicia hoje, em Florianópolis, o tratamento com a fisioterapeuta Mariângela Lima, com o objetivo de curar sua lesão no quadril direito.
O tenista catarinense corre contra o tempo, já que tem somente dez dias para responder à CBT (Confederação Brasileira de Tênis) se poderá jogar na estréia do Brasil na Copa Davis deste ano.
A equipe brasileira irá enfrentar a República Tcheca, em confronto que será realizado entre os dias 8 e 10 de fevereiro, em Ostrava.
Guga foi eliminado na semana passada na estréia no Aberto da Austrália _primeiro Grand Slam do ano_ por Julien Boutter.
Após a derrota para o francês, Kuerten reclamou de dores na virilha, contusão que vem sentindo desde março. Por causa da lesão, chegou a ter tendinite nos músculos adutores da coxa.
Após voltar a sentir dores, Kuerten pensou em passar por cirurgia. Porém optou pelo tratamento clínico após ter seus exames avaliados pelo médico Marcos Contrera, ortopedista especializado em cirurgia de quadril.
Segundo Contrera, que atende o brasileiro desde 1997, não há prazo para a recuperação de Kuerten.
"Ele vem melhorando a cada dia, mas não podemos fixar uma data para sua volta às quadras. Não quero jogar mais pressão em cima dele em um momento delicado como esse", disse Contrera.
Sem prazo para recuperação, Kuerten, segundo lugar no ranking de entradas, ainda é dúvida na equipe brasileira na Davis.
"Vamos fazer avaliações clínicas periódicas para ver como ele [Gustavo Kuerten] está reagindo ao tratamento", contou Contrera.
O médico disse que pode aconselhar Guga a não jogar em Ostrava. O principal problema seria o piso de carpete escolhido pelos tchecos, classificado por ele como o "menos adequado" para a volta do brasileiro à quadra por ser duro e exigir movimentos rápidos.
Para o médico, se Kuerten não fosse um atleta de alto nível, sua recuperação seria mais rápida.
"A exigência física para um atleta é muito maior do que para uma pessoa comum. O Guga tem, a seu favor, o fato de ser muito disciplinado e de ter tempo para se dedicar ao tratamento", disse ele.
"Se ele decidir jogar a Copa Davis, dificilmente estará em sua melhor forma. A lesão não o impede de jogar, mas ele não conseguirá atuar tão bem", completou.
Na pré-temporada, o tenista, que já sentia dores no local, fez tratamento por 18 dias com a fisioterapeuta Mariângela Lima.
No começo do ano, jogou o desafio Brasil x Argentina, no Rio, sem reclamar de dores, que voltaram a aparecer na Austrália.
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