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10/10/2007 - 10h00

Cassação de Marion Jones pode dar ouro a outra "dopada"

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ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo

O nó criado nos registros com a cassação dos pódios de Marion Jones, devido ao doping declarado pela atleta, nos Jogos de Sydney-2000 está longe de ser desatado. A maior controvérsia ocorre nos 100 m, prova mais nobre do atletismo.

Com a retirada do ouro da norte-americana, Ekaterini Thanou seria promovida a campeã. O problema é que a grega envolveu-se em outro caso de doping pouco antes da Olimpíada de Atenas-04.

A premiação de uma velocista punida por doping é malvista pelos organizadores de Sydney-00.

"Acredito que ela não deva ficar com a medalha de ouro, mas pode haver dificuldades legais para que o COI tome essa decisão", lamenta John Coates, presidente do Comitê Olímpico Australiano.

Thanou, junto com o velocista Kostas Kenteris (campeão dos 200 m em Sydney-00), fugiu de três testes antidoping antes da Olimpíada de Atenas-04. Chegou a alegar acidente de moto para não comparecer ao último deles.

Por fim, confessou ter faltado aos controles para não ser flagrada nos exames. Suspensa pela CAS (Corte de Arbitragem do Esporte), Thanou encerrou sua punição em 22 de dezembro de 2006.

Para muitos, sua premiação representa trocar um doping por outro. No COI, há dirigentes que defendem até que não haja uma vencedora nos 100 m.

"Não vamos especular sobre resultados. Mas a regra diz que a segunda colocada deve ser promovida", diz Thomas Bach, vice-presidente do COI.

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