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31/10/2007 - 21h05

Hamilton diz que Alonso gerou tensões e não tem amigos na McLaren

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da Ansa, em Londres

O piloto espanhol Fernando Alonso não se deu bem com "ninguém" na McLaren e foi o responsável pelas tensões que agitaram a escuderia, segundo afirma o piloto inglês Lewis Hamilton.

Partes do balanço do primeiro ano do piloto inglês na F-1 foram adiantados hoje pela imprensa da Inglaterra, em uma amostra antecipada de uma autobiografia que será lançada em breve.

"Conheci Alonso no GP da Turquia de 2006, quando se aproximou da mesa em que estava jantando com meu pai [Anthony] e veio nos cumprimentar, foi um gesto amistoso que valorizei muito", recordou o piloto da McLaren.

Mas também escreveu que "foi triste e decepcionante" ver como essa apresentação não se transformou numa progressiva melhora da relação entre ambos. "A relação piorou, não apenas comigo, mas com todos da equipe, já que Fernando não fez amizade com ninguém", afirmou Hamilton, que perdeu o título mundial de pilotos na última corrida do ano, após erros de direção.

Os erros do inglês favoreceram o finlandês Raikkonen, da Ferrari, que levou o título. Segundo Hamilton, Ron Dennis, chefe da equipe da McLaren, lhe pediu que ajudasse Alonso a se sentir bem recebido pela equipe inglesa.

"Cheguei até a jogar jogos eletrônicos com ele na cabine da equipe, mas não houve progressos entre nós", afirmou.

O momento de maior tensão foi após o GP da França, descreve Hamilton em sua autobiografia. "Ali Alonso me disse que estava contente porque os dois pilotos da Ferrari haviam terminado na frente, enquanto eu havia ficado apenas em sétimo", revelou.

Depois disso, aconteceu o "pesadelo", indicou o inglês para referir-se ao GP da Hungria. Em Budapeste, Alonso foi penalizado por ter atrasado seu companheiro nos boxes durante a classificação, e se criou uma situação de grande tensão na McLaren, após Hamilton fazer acusações diante dos fiscais de pista.

"Então disse a Dennis que não tinha nenhuma intenção de continuar conversando com ele para fazê-lo feliz e correndo, dessa forma, o risco de perder concentração", enfatizou Hamilton, que acrescentou que na corrida seguinte, na Bélgica, Alonso tentou tirá-lo da pista.

O piloto britânico reconheceu que, após aquele episódio, chegou à conclusão de que na definição do Mundial "poderia acontecer de tudo". "Se Fernando era agressivo eu também podia ser, mas isso não ajudava a equipe, no final perdeu-se o título em conseqüência desses erros e foi uma lástima", finalizou.

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Comentários dos leitores
É incrível como os céticos não sabem valorizar um trabalho bem feito. Tantas vagas abertas e não preenchidas na F-1 por que os pilotos não tem $$$. Temos um brasileiro há 17 anos correndo que não paga nada, pelo contrário, recebe para estar ali. Mesmo assim não valorizam uma história tão suada, sofrida e batalhada como a do Barrichello, típico brasileiro.
Mas eu esqueci... Tem brasileiro que come sardinha e arrota caviar, ou seja, se identifica em pilotos como o Sr Schumacher que venceu 7 campeonatos. Mesmo que alguns tenham sido anti-éticos, mas enfim, nos calamos para a corrupção não é mesmo?
sem opinião
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Valentin Makovski (521) 29/01/2010 13h45
Valentin Makovski (521) 29/01/2010 13h45
""Em seu primeiro rali, Raikkonen bate em árvore e abandona prova""
Todo piloto acha que carro é tudo igual!!!!!! A única coisa em comum, são as 4 rodas somente. No resto um carro de F1 é óleo e o de Rally é água.
8 opiniões
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adriano santos (89) 28/01/2010 09h38
adriano santos (89) 28/01/2010 09h38
A formula Um valoriza os grandes talentos....Se o nosso BRUNO SENNA LALLI...for um grande talento...não lhe faltará espaço e equipes interessadas... 1 opinião
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