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08/02/2002 - 00h14

Brasil testa a independência de Guga na estréia na Copa Davis

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da Folha de S.Paulo

Sem Gustavo Kuerten, a equipe brasileira que estréia hoje, em Ostrava, contra a República Tcheca no Grupo Mundial da Copa Davis-2002 pode ser uma prévia da que deve disputar a Davis de 2007.

Em 1997, quando Guga conquistou seu primeiro título no saibro de Roland Garros, seu técnico, Larri Passos, havia dito que gostaria de ver seu pupilo jogando por mais nove temporadas.

Se Kuerten seguir a orientação de seu treinador, deve disputar a mais importante competição do tênis entre países até 2006.

Além de ser o ano do primeiro título de um brasileiro em um torneio do Grand Slam, 1997 também marcou a volta do Brasil à elite do Davis, que reúne 16 times, após uma ausência de três anos.

O segundo colocado no ranking de entradas não vai jogar contra os tchecos pois está se tratando de uma contusão no quadril direito.

Será a primeira ausência de Guga desde que foi convocado para a Davis pela primeira vez, em 1996.

Tendo Guga como líder, o Brasil disputou nove confrontos desde a volta à elite, registrando quatro vitórias e cinco derrotas, e igualou a sua melhor campanha na Davis com a semifinal em 2000 _havia alcançado a essa fase em 1992.

Das 44 partidas dos brasileiros na Davis neste período, Kuerten jogou 24, e das 22 vitórias da equipe, ele esteve presente em 14.

O desempenho nos últimos anos também coloca o Brasil no sexto posto no ranking da Davis da ITF (Federação Internacional de Tênis), que organiza o torneio.

A lista foi criada no final do ano passado e atribui peso maior às últimas disputas, o que coloca o Brasil à frente dos tchecos, campeões em 1980, que aparecem somente na 14º colocação.

Os números no circuito da ATP também mostram a transformação que a equipe brasileira sofre com a ausência de Guga.

Sem contar os torneios challengers, o tricampeão de Roland Garros registra 262 vitórias no circuito profissional com 16 títulos, mais do que a soma de Fernando Meligeni, André Sá, Flávio Saretta e Alexandre Simoni, que estão Ostrava e têm 214 e três títulos.

Guga acumula 126 derrotas, quase a metade do total sofrido pelos jogadores da equipe da Davis, que registram 249.

A Folha Online faz o acompanhamento em tempo real das duas partids de hoje, a partir das 10h30 (de Brasília).

A ausência do principal brasileiro, ironicamente, também causou prejuízo aos donos da casa.

Os organizadores do confronto, antes do anúncio da contusão e desistência de Kuerten, haviam montado o Palácio Vitkovice, local do confronto, para 7.000 torcedores. Com a baixa procura por ingressos, resolveram diminuir a estrutura em mil lugares.

Apesar das evidências, os brasileiros tentam mostrar otimismo.

"É claro que a experiência e o gabarito de Guga farão enorme falta, mas o Brasil possui um grupo homogêneo, que pode fazer bons jogos e quem sabe marcar algumas surpresas", disse o presidente da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), Nelson Nastás.

O capitão da equipe, Ricardo Acioly, porém, afirma que somente uma mudança da estrutura do tênis no país pode levar a resultados mais consistentes da Davis.

"França, Austrália, Espanha, Suécia são exemplos da necessidade de uma estrutura coesa e mais ampla. Não é um grupo de quatro jogadores, existem seis ou até oito, que estão prontos para ser titular a qualquer hora."

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