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09/11/2007 - 15h55

Renault se defende da acusação de espionagem contra a McLaren

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da France Presse, em Paris

A equipe francesa Renault se defendeu nesta sexta-feira da acusação de espionagem contra a McLaren qualificando de "incidente infeliz" as informações que estavam de posse de um de seus engenheiros.

O construtor francês, que denunciou o engenheiro Phil Mackereth, apresentou sua defesa um dia depois da intimação para comparecer diante do Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), no dia 6 de dezembro, em Mônaco.

A Renault deverá explicar a acusação de ter tido acesso, entre setembro de 2006 e outubro de 2007, a documentos e informações confidenciais da escuderia McLaren.

"Em 6 de setembro de 2007, fomos avisados que um engenheiro [Phil Mackereth], contratado em setembro de 2006 depois de ter trabalhado para a McLaren, tinha trazido com ele informações que eram da Mclaren. Essas informações foram, a pedido de Phil Mackereth, instaladas em seu dossiê pessoal no sistema Renault F1 Team. Isso foi feito sem o acordo da escuderia", disse a Renault, em um comunicado.

A Renault, que demitiu Phil Mackereth, acrescentou ter "informado imediatamente a McLaren da situação" depois de ter informado a FIA.

A equipe francesa assinalou que nenhuma destas informações, "brevemente" vistas pelos engenheiros envolvidos em quatro setores (interior do depósito de combustível, caixa de câmbio, um sistema de absorção de vibrações "mass damper" e um sistema de amortecedores de suspensão), "foram utilizadas para influir no desenho do modelo da Renault".

A Renault F1 precisou convidar "um organismo independente, escolhido pela McLaren, para inspecionar seus sistemas de informática, seus carros e seus informes sobre o desenho para provar que se tratava de um incidente infeliz, que em nenhum caso teve influência no desenho de seus carros".

A equipe francesa dirigida por Flavio Briatore finalizou sua defesa assegurando ter "plena confiança na decisão do Conselho Mundial em dezembro próximo".

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