Publicidade
Publicidade
20/08/2000
-
18h53
da Folha Online
São Paulo e Bahia empataram em 1 a 1, neste domingo, no estádio do Morumbi, pela Copa João Havelange. O time baiano saiu na frente com um gol de pênalti, de Luis Carlos Capixaba, e Marcelo Ramos empatou para o time paulista.
O time paulista, que entrou em campo com cinco meias e apenas Marcelo Ramos no ataque, saiu de campo vaiado pela modesta torcida que foi ao Morumbi.
Com o resultado, os dois times somam nove pontos. O São Paulo tem duas vitórias e três empates, e o time baiano tem duas vitórias, três empates e uma derrota _logo na estréia para o Fluminense.
Apesar de ter tido maior posse de bola, a equipe encontrou muitas dificuldades para vencer a marcação do Bahia.
O time do técnico Evaristo de Macedo jogou com três volantes e ainda conseguiu um gol no início, o que complicou ainda mais a tarefa do São Paulo, pois o Bahia jogava no contra-ataque e contava com boa atuação do atacante Jajá _o melhor em campo.
O Bahia abriu o placar na primeira vez em que foi ao ataque, aos 3 minutos. O lateral-direito Felipe Alvim fez grande jogada, passou por três são-paulinos, invadiu a área e foi derrubado pelo zagueiro Rogério Pinheiro. Pênalti, que o meia Luiz Carlos Capixaba converteu.
Depois do gol, o São Paulo passou a dominar. O esquema do técnico Levir Culpi funcionou por cerca de dez minutos. Os meio-campistas se revezavam no ataque e os laterais foram liberados para atacar, já que o volante Maldonado passou a atuar como um terceiro zagueiro.
Acuando o Bahia no campo de defesa, o São Paulo pressionou, mas, com apenas um atacante,O não conseguia aproveitar as chances criadas.
Então, aos poucos, o Bahia foi equilibrando o jogo e, no contra-ataque, teve as melhores chances. Aos 33 minutos, Marcelo Ramos, o único atacante do São Paulo, que deveria jogar na área, saiu para buscar jogo e arriscou um forte chute de longe. A bola entrou no canto esquerdo do goleiro Émerson, empatando a partida.
No primeiro tempo, além do gol de empate, a torcida do São Paulo só teve entusiasmo ao ver o placar eletrônico anunciar o título do tenista Gustavo Kuerten nos EUA.
Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo e a partida continuou igual. O São Paulo não conseguiu criar boas chances de gol e, aos 15 minutos, Levir Culpi atendeu aos apelos da torcida e colocou Sandro Iroshi em campo.
A partir daí, o São Paulo melhorou e passou pressionar o Bahia. Os contra-ataques da equipe baiana continuaram a levar perigo, mas foram menos frequentes.
O São Paulo fez pressão até o final da partida. Teve grandes chances de marcar, mandou uma bola na trave com Fábio Aurélio, mas não conseguiu o gol da vitória nem mesmo após a entrada de Ilan, quando passou a atuar com três atacantes.
Após o jogo, a torcida, revoltada, vaiou o time e xingou o técnico e alguns jogadores.
SÃO PAULO
Rogério; Pimentel, Rogério Pinheiro, Edmílson e Fábio Aurélio; Maldonado, Beto (Fábio Simpício), Souza (Illan), Carlos Miguel e Fabiano (Sandro Hiroshi); Marcelo Ramos
Técnico: Levir Culpi
Bahia
Emérson, Felipe Alvim, Jean, Maurício (Jean Elias), Jeférson, Reginaldo (Fabrício), Bebeto Campos (Jorge Vágner), Luiz Carlos Capixaba, Vágner, Jajá e Dedé
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: estádio do Morumbi;
Público e renda: não divulgados;
Juiz: Léo Feldman (RJ);
Cartões Amarelos: Rogério Pinheiro e Carlos Miguel (S), Bebeto Campos e Vágner (B);
Gols: Luiz Carlos Capixaba aos 3min e Marcelo Ramos aos 32min do primeiro tempo
(Com a Folha de S. Paulo)
Vote na enquete sobre Romário
Leia mais sobre a Copa João Havelange
Leia mais sobre esporte na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Vaiado, São Paulo empata com Bahia e mantém invencibilidade
Publicidade
Évelson de Freitas Carlos Miguel divide bola com jogador do Bahia |
São Paulo e Bahia empataram em 1 a 1, neste domingo, no estádio do Morumbi, pela Copa João Havelange. O time baiano saiu na frente com um gol de pênalti, de Luis Carlos Capixaba, e Marcelo Ramos empatou para o time paulista.
O time paulista, que entrou em campo com cinco meias e apenas Marcelo Ramos no ataque, saiu de campo vaiado pela modesta torcida que foi ao Morumbi.
Com o resultado, os dois times somam nove pontos. O São Paulo tem duas vitórias e três empates, e o time baiano tem duas vitórias, três empates e uma derrota _logo na estréia para o Fluminense.
Apesar de ter tido maior posse de bola, a equipe encontrou muitas dificuldades para vencer a marcação do Bahia.
O time do técnico Evaristo de Macedo jogou com três volantes e ainda conseguiu um gol no início, o que complicou ainda mais a tarefa do São Paulo, pois o Bahia jogava no contra-ataque e contava com boa atuação do atacante Jajá _o melhor em campo.
O Bahia abriu o placar na primeira vez em que foi ao ataque, aos 3 minutos. O lateral-direito Felipe Alvim fez grande jogada, passou por três são-paulinos, invadiu a área e foi derrubado pelo zagueiro Rogério Pinheiro. Pênalti, que o meia Luiz Carlos Capixaba converteu.
Depois do gol, o São Paulo passou a dominar. O esquema do técnico Levir Culpi funcionou por cerca de dez minutos. Os meio-campistas se revezavam no ataque e os laterais foram liberados para atacar, já que o volante Maldonado passou a atuar como um terceiro zagueiro.
Acuando o Bahia no campo de defesa, o São Paulo pressionou, mas, com apenas um atacante,O não conseguia aproveitar as chances criadas.
Então, aos poucos, o Bahia foi equilibrando o jogo e, no contra-ataque, teve as melhores chances. Aos 33 minutos, Marcelo Ramos, o único atacante do São Paulo, que deveria jogar na área, saiu para buscar jogo e arriscou um forte chute de longe. A bola entrou no canto esquerdo do goleiro Émerson, empatando a partida.
No primeiro tempo, além do gol de empate, a torcida do São Paulo só teve entusiasmo ao ver o placar eletrônico anunciar o título do tenista Gustavo Kuerten nos EUA.
Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo e a partida continuou igual. O São Paulo não conseguiu criar boas chances de gol e, aos 15 minutos, Levir Culpi atendeu aos apelos da torcida e colocou Sandro Iroshi em campo.
A partir daí, o São Paulo melhorou e passou pressionar o Bahia. Os contra-ataques da equipe baiana continuaram a levar perigo, mas foram menos frequentes.
O São Paulo fez pressão até o final da partida. Teve grandes chances de marcar, mandou uma bola na trave com Fábio Aurélio, mas não conseguiu o gol da vitória nem mesmo após a entrada de Ilan, quando passou a atuar com três atacantes.
Após o jogo, a torcida, revoltada, vaiou o time e xingou o técnico e alguns jogadores.
SÃO PAULO
Rogério; Pimentel, Rogério Pinheiro, Edmílson e Fábio Aurélio; Maldonado, Beto (Fábio Simpício), Souza (Illan), Carlos Miguel e Fabiano (Sandro Hiroshi); Marcelo Ramos
Técnico: Levir Culpi
Bahia
Emérson, Felipe Alvim, Jean, Maurício (Jean Elias), Jeférson, Reginaldo (Fabrício), Bebeto Campos (Jorge Vágner), Luiz Carlos Capixaba, Vágner, Jajá e Dedé
Técnico: Evaristo de Macedo
Local: estádio do Morumbi;
Público e renda: não divulgados;
Juiz: Léo Feldman (RJ);
Cartões Amarelos: Rogério Pinheiro e Carlos Miguel (S), Bebeto Campos e Vágner (B);
Gols: Luiz Carlos Capixaba aos 3min e Marcelo Ramos aos 32min do primeiro tempo
(Com a Folha de S. Paulo)
Vote na enquete sobre Romário
Leia mais sobre a Copa João Havelange
Leia mais sobre esporte na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas