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31/03/2008 - 15h58

Suspeita de doping, grega recebe medalha ganha por Marion Jones

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da Folha Online

A velocista grega Katerina Thanou recebeu da IAAF (entidade que comanda o atletismo) a medalha de prata conquistada nos 100 m rasos no Mundial de 2001, disputado em Edmonton, no Canadá, que era da norte-americana Marion Jones.

Jones, que chegou em segundo na prova, perdeu todos os seus resultados no atletismo desde setembro de 2000, após ter confessado o uso de esteróides antes dos Jogos Olímpicos de Sidney-2000.

Thanou havia ficado na terceira colocação na etapa que foi vencida por Zhanna Block, da Ucrânia. A grega tinha sido banida do esporte por dois anos por faltar a um exame de doping nas vésperas dos Jogos de Atenas, o que causou suspeitas na IAAF.

Segundo o porta-voz da IAAF Nick Davies, a entidade não teve opção a não ser entregar a medalha para a grega, mesmo contra a sua vontade. "Não havia provas de que Thanou se dopou durante esse período, então tivemos que dar a medalha a ela", disse Davies à BBC.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) ainda não decidiu o que fará com as cinco medalhas --três de ouro e duas de bronze-- conquistadas por Jones em Sidney. Thanou, que terminou em segundo nos 100 m rasos, levaria o ouro.

Prisão

Marion Jones confessou em outubro ter usado substâncias ilícitas para melhorar seu desempenho antes da Olimpíada de Sydney-2000, quando foi o maior destaque individual do torneio de atletismo.

A atleta devolveu as medalhas, mas disse que não tinha ligação com o laboratório Balco, que produzia substâncias consideradas dopantes que não eram flagradas em exames.

No início do ano, a ex-velocista acabou sendo condenada à prisão por seis meses por mentir aos órgãos federais dos Estados Unidos sobre a relação de atletas de seu país com o doping.

Com agências internacionais

 

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