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25/05/2002
-
17h35
RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo
Com dez atletas que já amargaram a reserva neste ano, o São Paulo inicia amanhã a disputa do título do Supercampeonato Paulista, contra o Ituano, às 16h, em Itu.
Dos titulares escalados pelo técnico Oswaldo de Oliveira, o volante Maldonado é o único que não foi para o banco em 2002.
A instabilidade vivida pelo time durante a gestão do técnico Nelsinho Baptista provocou diversas mudanças, fazendo com que quase todos perdessem suas vagas em pelo menos um jogo da temporada.
Mas a formação da equipe titular de amanhã é resultado de uma combinação entre os reflexos dos altos e baixos do clube, as convocações de Rogério, Belletti e Kaká para a seleção brasileira e as contusões de França, Dill e Gabriel.
Um dos casos emblemáticos de atletas que estavam esquecidos e amanhã serão peças importantes é o do atacante Sandro Hiroshi.
Desprezado por Nelsinho, ele acabou de fora até do banco de reservas, assim como Dill. Os dois chegaram a ser ignorados pelo ex-treinador mesmo quando ele precisou de um reserva.
Deixando Hiroshi e Dill fora do banco, Nelsinho chegou a improvisar o volante e meia Júlio Baptista no ataque do São Paulo.
Hiroshi só assegurou uma vaga entre os titulares amanhã porque França não se recuperou de uma contusão na coxa direita, e Dill, escolhido como titular por Oliveira, fraturou a perna contra o Palmeiras, na última quarta-feira, pelas semifinais do torneio.
"Agora que voltei a marcar, quero aproveitar a chance para me firmar no time titular", disse Hiroshi. Ele fez um gol no empate de 2 a 2 com os palmeirenses e quebrou um jejum que durava desde setembro de 2000.
A troca de treinador depois das finais do Rio-SP deu um novo ânimo aos atletas que estavam encostados no clube.
"Depois que o Oswaldo chegou, os jogadores que estavam desacreditados passaram a ter chances. Isso motiva os atletas", disse o lateral-direito Rafael, que segue como titular, apesar de Gabriel estar recuperado de contusão.
O goleiro Roger quer aproveitar a chance para impressionar os dirigentes e renovar o seu contrato, que termina no dia 30 de julho.
"Para voltarmos à marca do pênalti, é só perdermos o título. Temos que vencer para assegurar a nossa permanência", disse ele.
A história do grupo que entra em campo amanhã se confunde com a do próprio torneio aos olhos dos são-paulinos. Como a maioria dos jogadores do time enfrentou o desprezo do ex-treinador em certos momentos, a competição não era valorizada pelo clube do Morumbi no começo do ano.
A prioridade do São Paulo no primeiro semestre era conquistar a Copa do Brasil, que lhe daria vaga na Libertadores. Mas a eliminação nas semifinais fez com que os jogadores concentrassem seus esforços para vencer o Rio-SP.
A perda do título na decisão diante do Corinthians, mesmo algoz do clube na competição nacional, deixou o curto Supercampeonato Paulista, que começou nas semifinais, como única opção para a equipe triunfar no primeiro semestre de 2002.
A segunda partida das finais do torneio irá acontecer quinta-feira, às 16h, no Morumbi.
ITUANO
André Luís; Giuliano, Erivélton, Vinícius e Lúcio; Pierre, Richarlyson (Aender), Elson e Juliano; Basílio e Fernando Gaúcho
Técnico: Ademir Fonseca
SÃO PAULO
Roger; Rafael, Emerson, Jean e Gustavo Nery; Fábio Simplício, Maldonado, Júlio Baptista e Adriano; Sandro Hiroshi e Reinaldo
Técnico: Oswaldo de Oliveira
Estádio: Novelli Júnior, em Itu
Horário: 16h
Juiz: Edílson Pereira de Carvalho (SP)
Leia mais: Campeonato Paulista
São Paulo escala dez ex-reservas contra o Ituano
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da Folha de S.Paulo
Com dez atletas que já amargaram a reserva neste ano, o São Paulo inicia amanhã a disputa do título do Supercampeonato Paulista, contra o Ituano, às 16h, em Itu.
Dos titulares escalados pelo técnico Oswaldo de Oliveira, o volante Maldonado é o único que não foi para o banco em 2002.
A instabilidade vivida pelo time durante a gestão do técnico Nelsinho Baptista provocou diversas mudanças, fazendo com que quase todos perdessem suas vagas em pelo menos um jogo da temporada.
Mas a formação da equipe titular de amanhã é resultado de uma combinação entre os reflexos dos altos e baixos do clube, as convocações de Rogério, Belletti e Kaká para a seleção brasileira e as contusões de França, Dill e Gabriel.
Um dos casos emblemáticos de atletas que estavam esquecidos e amanhã serão peças importantes é o do atacante Sandro Hiroshi.
Desprezado por Nelsinho, ele acabou de fora até do banco de reservas, assim como Dill. Os dois chegaram a ser ignorados pelo ex-treinador mesmo quando ele precisou de um reserva.
Deixando Hiroshi e Dill fora do banco, Nelsinho chegou a improvisar o volante e meia Júlio Baptista no ataque do São Paulo.
Hiroshi só assegurou uma vaga entre os titulares amanhã porque França não se recuperou de uma contusão na coxa direita, e Dill, escolhido como titular por Oliveira, fraturou a perna contra o Palmeiras, na última quarta-feira, pelas semifinais do torneio.
"Agora que voltei a marcar, quero aproveitar a chance para me firmar no time titular", disse Hiroshi. Ele fez um gol no empate de 2 a 2 com os palmeirenses e quebrou um jejum que durava desde setembro de 2000.
A troca de treinador depois das finais do Rio-SP deu um novo ânimo aos atletas que estavam encostados no clube.
"Depois que o Oswaldo chegou, os jogadores que estavam desacreditados passaram a ter chances. Isso motiva os atletas", disse o lateral-direito Rafael, que segue como titular, apesar de Gabriel estar recuperado de contusão.
O goleiro Roger quer aproveitar a chance para impressionar os dirigentes e renovar o seu contrato, que termina no dia 30 de julho.
"Para voltarmos à marca do pênalti, é só perdermos o título. Temos que vencer para assegurar a nossa permanência", disse ele.
A história do grupo que entra em campo amanhã se confunde com a do próprio torneio aos olhos dos são-paulinos. Como a maioria dos jogadores do time enfrentou o desprezo do ex-treinador em certos momentos, a competição não era valorizada pelo clube do Morumbi no começo do ano.
A prioridade do São Paulo no primeiro semestre era conquistar a Copa do Brasil, que lhe daria vaga na Libertadores. Mas a eliminação nas semifinais fez com que os jogadores concentrassem seus esforços para vencer o Rio-SP.
A perda do título na decisão diante do Corinthians, mesmo algoz do clube na competição nacional, deixou o curto Supercampeonato Paulista, que começou nas semifinais, como única opção para a equipe triunfar no primeiro semestre de 2002.
A segunda partida das finais do torneio irá acontecer quinta-feira, às 16h, no Morumbi.
ITUANO
André Luís; Giuliano, Erivélton, Vinícius e Lúcio; Pierre, Richarlyson (Aender), Elson e Juliano; Basílio e Fernando Gaúcho
Técnico: Ademir Fonseca
SÃO PAULO
Roger; Rafael, Emerson, Jean e Gustavo Nery; Fábio Simplício, Maldonado, Júlio Baptista e Adriano; Sandro Hiroshi e Reinaldo
Técnico: Oswaldo de Oliveira
Estádio: Novelli Júnior, em Itu
Horário: 16h
Juiz: Edílson Pereira de Carvalho (SP)
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