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13/08/2002
-
14h45
EDUARDO VIEIRA
da Folha Online
O Palmeiras sofreu hoje um forte baque na véspera do confronto com o Cruzeiro. O rival mineiro tirou Wanderley Luxemburgo do Parque Antarctica, um dia antes da partida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro-2002.
O clube de Belo Horizonte havia perdido Marco Aurélio e outros dois membros da comissão técnica, o atacante Edílson e o meia Ricardinho para o Kashiwa Reysol, do Japão, dias antes do início do Nacional. Na estréia, sofreu a maior goleada da rodada inaugural _5 a 1 para o Fluminense.
O vice-presidente cruzeirense, Alvimar Perrela, fez uma proposta para Luxemburgo ontem à noite, que foi aceita prontamente. Este só assumiria o novo cargo após o jogo, mas ficaria afastado do Palmeiras a partir de hoje.
"O correto é fazer um trabalho com início, meio e fim, mas infelizmente eu não estava conseguindo desenvolver isso aqui. O Cruzeiro me fez uma proposta para coordenar todo o departamento de futebol e toda a área técnica, e meu desejo sempre foi ser responsável por todas as categorias", afirmou o treinador, que permanecerá no time mineiro até o final de 2003.
O técnico também fez questão de negar que estaria deixando o clube paulista, com o qual tinha contrato até dezembro deste anos, por causa de dinheiro. "Não estou saindo por motivos financeiros, mas sim porque essa proposta vem ao encontro dos meus anseios", disse ele, que compareceu ao CT do clube nesta tarde, localizado no bairro da Barra Funda (zona oeste da capital), para se despedir dos jogadores.
Luxemburgo foi a quarta opção do Cruzeiro, que tentou antes Luiz Felipe Scolari (que deixou a seleção brasileira), Emerson Leão (que treina o Santos) e Jair Picerni (que acertou com o Guarani). Segundo o próprio treinador, não havia multa contratual para a rescisão com o Palmeiras.
"Não houve nenhum tipo de constrangimento ou mágoa. Conversei com o [Sebastião] Lapola [diretor de futebol palmeirense] e a liberação foi amigável", explicou Luxemburgo.
Leia mais: Campeonato Brasileiro
Cruzeiro contrata Luxemburgo na véspera do jogo com o Palmeiras
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da Folha Online
O Palmeiras sofreu hoje um forte baque na véspera do confronto com o Cruzeiro. O rival mineiro tirou Wanderley Luxemburgo do Parque Antarctica, um dia antes da partida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro-2002.
O clube de Belo Horizonte havia perdido Marco Aurélio e outros dois membros da comissão técnica, o atacante Edílson e o meia Ricardinho para o Kashiwa Reysol, do Japão, dias antes do início do Nacional. Na estréia, sofreu a maior goleada da rodada inaugural _5 a 1 para o Fluminense.
O vice-presidente cruzeirense, Alvimar Perrela, fez uma proposta para Luxemburgo ontem à noite, que foi aceita prontamente. Este só assumiria o novo cargo após o jogo, mas ficaria afastado do Palmeiras a partir de hoje.
"O correto é fazer um trabalho com início, meio e fim, mas infelizmente eu não estava conseguindo desenvolver isso aqui. O Cruzeiro me fez uma proposta para coordenar todo o departamento de futebol e toda a área técnica, e meu desejo sempre foi ser responsável por todas as categorias", afirmou o treinador, que permanecerá no time mineiro até o final de 2003.
O técnico também fez questão de negar que estaria deixando o clube paulista, com o qual tinha contrato até dezembro deste anos, por causa de dinheiro. "Não estou saindo por motivos financeiros, mas sim porque essa proposta vem ao encontro dos meus anseios", disse ele, que compareceu ao CT do clube nesta tarde, localizado no bairro da Barra Funda (zona oeste da capital), para se despedir dos jogadores.
Luxemburgo foi a quarta opção do Cruzeiro, que tentou antes Luiz Felipe Scolari (que deixou a seleção brasileira), Emerson Leão (que treina o Santos) e Jair Picerni (que acertou com o Guarani). Segundo o próprio treinador, não havia multa contratual para a rescisão com o Palmeiras.
"Não houve nenhum tipo de constrangimento ou mágoa. Conversei com o [Sebastião] Lapola [diretor de futebol palmeirense] e a liberação foi amigável", explicou Luxemburgo.
Leia mais: Campeonato Brasileiro
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