Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/09/2002 - 17h51

Tenistas brasileiros dizem que seus jogos foram chatos

FERNANDO CAMINATI
enviado especial da Folha Online ao Rio

As duas vitórias obtidas hoje, no Clube Marapendi, no Rio, no confronto com o Canadá pela repescagem da Copa Davis, foram consideradas jogos chatos pelos tenistas brasileiros.

Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni comemoraram os resultados, que colocam o Brasil muito próximo de garantir a permanência na divisão de elite da competição em 2003, mas admitiram que seus jogos não foram espetáculos para a torcida.

O público, aliás, não lotou a quadra para 6.000 lugares montada na Barra da Tijuca e, à exceção das torcidas profissionais e dos pontos decisivos, pouco "participou" das duas partidas.

Meligeni, que disse que não fez uma boa partida e venceu o adolescente Frank Dancevic na base da experiência, comparou seu jogo a um 0 x 0 entr dois times sem no tradição futebol, como um Novorizontino x XV de Jaú.

Já Guga foi mais incisivo. "O Nestor tem um estilo de jogo de que não gosto. Não podia nem tentar um winner, porque ou o cara devolvia com uma porrada dentro ou uma porrada para fora. Aí acabou sendo um jogo chato. Ele foi esperto, não trocou muitas bolas comigo e não me deixou jogar."

Para o catarinense, que não disputava a Copa Davis desde abril do ano passado, quando o Brasil perdeu para a Austrália nas quartas-de-final, em Florianópolis, amanhã o jogo de duplas será mais bonito.

"Duplas tem bastante clima de Davis. Acho que vai ser mais legal para a torcida. Vai ter mais trocas de bola e muitos winners. Aí a adrenalina vai subir e a torcida vai vibrar junto", previu Guga, que forma a parceria brasileira com André Sá.

O Canadá entra para o jogo decisivo do confronto, amanhã, às 12h, com Daniel Nestor, número um do ranking da Corrida dos Campeões de duplas, e Simon Larose. Os dois nunca disputaram uma partida juntos.

Leia mais sobre a Copa Davis:

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página