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22/09/2002 - 14h48

Maduro, Sá agora quer manter fase e terminar ano como top 50

FERNANDO CAMINATI
enviado especial da Folha Online ao Rio

A tranquila vitória sobre o canadense Frank Dancevic, nesta manhã, no quarto jogo do confronto Brasil x Canadá na Copa Davis-2002 mostrou o atual estado da carreira de André Sá. Maduro, confiante e jogando um tênis redondo, o mineiro acredita que está pronto para superar novos limites.

Depois da boa temporada, em que chegou por quatro vezes em quartas-de-final _uma delas em Wimbledon, numa das melhores campanhas brasileiras no tradicional Grand Slam da grama_, Sá agora quer terminar o ano entre os top 50 dos rankings da ATP.

Atualmente ele é o número 57 na Corrida dos Campeões (que só conta os resultados desta temporada) e 58 no ranking de entradas (avaliação das 52 últimas semanas no circuito internacional).

"Depois deste resultado em Wimbledon me sinto mais maduro e sei que tenho jogo para estar entre os melhores. Não dá para reclamar muito da minha carreira no momento, tudo tá dando certo. Agora a meta é ficar entre os 50 no final do ano", disse Sá.

Para atingir este objetivo, o tenista de 25 anos que está de mudança de Belo Horizonte para Florianópolis, onde tem treinado nos últimos anos, já traçou seu calendário do final da temporada: jogará cinco semanas seguidas a partir de 30 de setembro em Moscou, Lyon, Estocolmo e nos Masters Series de Madri e de Paris.

"Tenho aí cinco torneios e cinco chances para subir essas oito posições e vamos ver o que vai acontecer. É difícil, normalmente no final do ano todo mundo quer ganhar pontos e terminar bem no ranking, mas estou confiante", completou o mineiro.

Sobre a vitória de hoje, Sá admitiu que houve um claro relaxamento após a definição do confronto no jogo de duplas de ontem, mas que gostou de sua apresentação, apesar da chuva e das dificuldades.

"Depois de fazermos 3 a 0, todo mundo festejou, relaxou; e hoje foi meio complicado, porque não sabíamos se ia ter jogo ou não, não deu para aquecer direito. Mas quando se entra em quadra e começa o jogo, a coisa muda: o profissionalismo entra e você tem que dar tudo para vencer. Não deixei ele esperar e fui atacando e pressionando muito", narrou.

O Brasil só volta a jogar na Davis em fevereiro do ano que vem, contra um adversário que ainda vai ser definido através de sorteio.

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