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24/03/2003
-
08h17
da Folha de S.Paulo
Na volta dos grandes ao Campeonato Paulista, o fosso entre o quarteto mais tradicional do Estado e a concorrência aumentou.
Os números finais da edição 2003 mostram que Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo tiveram, em conjunto, mais facilidade no certame do que em 2001 -no ano passado esses quatro clubes e outras cinco agremiações médias ficaram fora do Paulista para disputar o Rio-SP.
Em 2001, os quatro grandes conquistaram 59% dos pontos em disputa contra os demais integrantes da elite paulista. Agora, essa marca passou para 70%.
O resultado final de cada edição é um reflexo desses números. Há dois anos, a decisão foi entre um grande, Corinthians, e um pequeno, Botafogo. Agora, o momento mais importante ficou reservado só para os "gigantes" do Estado: novamente o clube do Parque São Jorge e o São Paulo.
Se na versão encerrada no último final de semana só o Santos, eliminado na primeira fase por causa de um empate que era bom tanto para o Santo André quanto para o São Paulo, ficou fora das semifinais, em 2001 o "desastre" também atingiu as equipes de Palmeiras e São Paulo.
A possibilidade de uma vitória de um "nanico" diante do quarteto também diminuiu. No primeiro Paulista do século 21, quase um quarto dos confrontos desse tipo acabou com triunfo de um pequeno. Agora, isso aconteceu em apenas 15% desses duelos.
No ataque, o fosso ficou praticamente estagnado, mas na defesa novamente o domínio de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo aumentou bastante.
O número de gols marcados dos pequenos em jogos contra os grandes caiu agora 25% em relação ao que ocorreu em 2001.
A tarefa do quarteto foi facilitada pela proliferação de times medíocres na disputa do Estadual.
Na primeira fase, o Juventus não conseguiu um mísero ponto em seis jogos.
A Inter de Limeira, que foi rebaixada com um time recheado de veteranos, como o ex-são-paulino Silas, terminou a fase de classificação com a incrível média de 3,5 gols sofridos por jogo. Com seu status de grande cada vez mais distante, a Lusa não passou da primeira fase e penou para safar-se do descenso no rebolo.
Os pequenos foram rivais menos duros mesmo com os elencos dos grandes enfraquecidos.
Em 2000, por exemplo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo tinham, juntos, 21 jogadores com passagens pela seleção principal. Agora, o trio tem apenas dez atletas desse nível.
Especial
Campeonato Paulista
Campeonato Paulista aumenta o fosso entre clubes grandes e pequenos
PAULO COBOSda Folha de S.Paulo
Na volta dos grandes ao Campeonato Paulista, o fosso entre o quarteto mais tradicional do Estado e a concorrência aumentou.
Os números finais da edição 2003 mostram que Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo tiveram, em conjunto, mais facilidade no certame do que em 2001 -no ano passado esses quatro clubes e outras cinco agremiações médias ficaram fora do Paulista para disputar o Rio-SP.
Em 2001, os quatro grandes conquistaram 59% dos pontos em disputa contra os demais integrantes da elite paulista. Agora, essa marca passou para 70%.
O resultado final de cada edição é um reflexo desses números. Há dois anos, a decisão foi entre um grande, Corinthians, e um pequeno, Botafogo. Agora, o momento mais importante ficou reservado só para os "gigantes" do Estado: novamente o clube do Parque São Jorge e o São Paulo.
Se na versão encerrada no último final de semana só o Santos, eliminado na primeira fase por causa de um empate que era bom tanto para o Santo André quanto para o São Paulo, ficou fora das semifinais, em 2001 o "desastre" também atingiu as equipes de Palmeiras e São Paulo.
A possibilidade de uma vitória de um "nanico" diante do quarteto também diminuiu. No primeiro Paulista do século 21, quase um quarto dos confrontos desse tipo acabou com triunfo de um pequeno. Agora, isso aconteceu em apenas 15% desses duelos.
No ataque, o fosso ficou praticamente estagnado, mas na defesa novamente o domínio de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo aumentou bastante.
O número de gols marcados dos pequenos em jogos contra os grandes caiu agora 25% em relação ao que ocorreu em 2001.
A tarefa do quarteto foi facilitada pela proliferação de times medíocres na disputa do Estadual.
Na primeira fase, o Juventus não conseguiu um mísero ponto em seis jogos.
A Inter de Limeira, que foi rebaixada com um time recheado de veteranos, como o ex-são-paulino Silas, terminou a fase de classificação com a incrível média de 3,5 gols sofridos por jogo. Com seu status de grande cada vez mais distante, a Lusa não passou da primeira fase e penou para safar-se do descenso no rebolo.
Os pequenos foram rivais menos duros mesmo com os elencos dos grandes enfraquecidos.
Em 2000, por exemplo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo tinham, juntos, 21 jogadores com passagens pela seleção principal. Agora, o trio tem apenas dez atletas desse nível.
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