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17/04/2003 - 00h19

Estatuto do Torcedor preocupa modalidades olímpicas

da Folha de S.Paulo

O teor genérico do texto, aliado a falta de uma emenda para deixar claro que o projeto de lei se refere exclusivamente ao futebol, pode fazer do Estatuto do Torcedor um pesadelo para as modalidades olímpicas.

Os presidentes das confederações afirmam que o programa é utópico e crêem que pelo menos uma dúzia de itens não será cumprida.

A cláusula mais contestada pelos dirigentes diz respeito à realização de um sorteio aberto ao público, no mínimo 48 horas antes de cada rodada, para definir os árbitros das partidas.

A maioria das federações adota a escala técnica, com os melhores juízes nos principais confrontos, e diz que o sorteio será prejudicial.

O Ministério do Esporte estuda rever detalhes do estatuto antes da sanção de Luiz Inácio Lula da Silva. A questão do sorteio dos árbitros está entre os temas que podem ser vetados.

Outro ponto de discórdia é o item que obriga as entidades a divulgarem as tabelas das competições com 60 dias de antecedência.

"Na Superliga 2002/2003, conseguimos publicar a tabela com 30 dias de antecedência [o que foi tido como uma proeza]", disse Ary da Graça, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei.

Até o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, já afirmou que algumas modalidades não têm estrutura para se adequar ao projeto de lei.

"Deve haver uma legislação específica para o futebol e outra para os demais esportes", disse o dirigente.
 

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